HABITAÇÃO POPULAR USANDO O MÉTODO CONSTRUTIVO LIGHT STEEL FRAME: PROJETO E ESTUDO SOBRE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA
Por: solcarvalho • 30/9/2018 • Trabalho acadêmico • 3.540 Palavras (15 Páginas) • 447 Visualizações
UNIVERSIDADE POTIGUAR
ARQUITETURA E URBANISMO
SOLIVÂNIA SARAIVA FILGUEIRA DE CARVALHO
HABITAÇÃO POPULAR USANDO O MÉTODO CONSTRUTIVO LIGHT STEEL FRAME: PROJETO E ESTUDO SOBRE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA.
Mossoró
2016
SOLIVÂNIA SARAIVA FILGUEIRA DE CARVALHO
HABITAÇÃO POPULAR USANDO O MÉTODO CONSTRUTIVO LIGHT STEEL FRAME: PROJETO E ESTUDO SOBRE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA.
Projeto de pesquisa apresentado como requisito para aprovação na disciplina de Trabalho de Conclusão I no Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Potiguar.
Orientador: Prof. Me Karisa Lorena Carmo Barbosa Pinheiro.
Mossoró
2016
SUMÁRIO
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 4
2 TEMA 4
3 DELIMITAÇÃO DO TEMA 4
4 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 4
5 JUSTIFICATIVA 6
6 OBJETIVOS 7
6.1 OBJETIVO GERAL 7
6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 7
7 EMBASAMENTO TEÓRICO 7
7.1 HABITAÇÕES POPULARES NO BRASIL 7
7.2 HABITAÇÕES POPULARES EM MOSSORÓ 9
7.3 PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA 10
7.4 SISTEMA CONSTRUTIVO LIGHT STEEL FRAME 11
8 METODOLOGIA 12
8.1 MÉTODO DE ABORDAGEM 12
8.2 TÉCNICAS DE PESQUISA 12
9 REFERÊNCIAS 13
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Autor (a): Solivânia Saraiva Filgueira de Carvalho
Professor(a) Orientador(a): Karisa Lorena Carmo Barbosa Pinheiro
Linha de Pesquisa: Tecnologia e resistência dos materiais, Sistemas Construtivos e estruturais, Instalações Prediais e Topografia.
TEMA
Habitação popular usando o método construtivo Light Steel frame: projeto e estudo sobre viabilidade técnica e econômica.
DELIMITAÇÃO DO TEMA
Desenvolver projeto e estudo sobre a viabilidade técnica e econômica do método construtivo Light Steel Frame (LSF) em habitações populares na cidade de Mossoró.
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
No Brasil, as primeiras habitações populares surgiram com a libertação dos escravos que saíram do campo e migraram para as cidades.
Segundo Pechman e Ribeiro (1983), inicialmente, a primeira medida do governo brasileiro foi oferecer crédito às empresas privadas para que elas produzissem habitações. Todavia, os empresários não obtiveram lucros com a construção de habitações individuais, devido à grande diferença entre os preços delas e das moradias informais; alguns passaram a investir em loteamentos para as classes altas, enquanto outros edificaram prédios para habitações coletivas , que passaram a figurar como a principal alternativa para que a população urbana pobre pudesse permanecer na cidade, especificamente no centro, onde estariam próximos das indústrias e de outras possibilidades de trabalho.
A partir dos anos 60, o Banco Nacional de Habitação construiu um grande número de conjuntos habitacionais populares nas periferias das cidades brasileiras. Os problemas técnicos e sociais começam a surgir, destacando-se à instável inserção urbana dos conjuntos, má qualidade dos projetos urbanísticos e arquitetônicos e à má qualidade da construção.
De acordo com Freitas (2002), o BNH, Banco Nacional da Habitação, marcou uma nova fase da política habitacional federal. Criado pelo regime militar, o BNH teve como objetivo central dar sustentabilidade ao sistema de crédito habitacional, através da instituição de uma fonte de recursos permanente.
Com o fim do BNH surgiram vários programas habitacionais, o mais recente deles é o Programa Minha Casa, Minha Vida, criado em 2009, pelo governo federal, com a proposta de construir milhares de moradias. A grande crítica a esse programa é a qualidade construtiva, pois não existe projeto arquitetônico adequado para as necessidades dos moradores de acordo com cada região, em inúmeros casos são usados os mesmos projetos.
Dos anos 60 aos dias de hoje, poucas foram as mudanças nesse tipo de habitação, principalmente em Mossoró onde as casas são caracterizadas por conjuntos habitacionais com déficit e repetição nos projetos, nenhum conforto térmico e matéria-prima de baixa qualidade, isso para baratear as moradias. O que nos traz a reflexão: e se conseguíssemos um método mais eficiente e eficaz e mais viável economicamente que o método construtivo convencional?
É aí que entra o Sistema Light Steel Frame. A falta de incentivo para essa inovação tecnológica em Mossoró é um dos principais gargalos para a sua implantação.
Sabe-se que na cidade, já existem casas de Steel Frame (Alphaville, Quintas do Lago), mas casas de alto padrão, em condomínios de luxo. A associação desse tipo de construção com um alto padrão de luxo, talvez tenha disseminado uma cultura que só se pode construir com um alto poder aquisitivo.
Qual o modelo de casa ideal para a população dessa região, levando em consideração a alta temperatura?
É possível projetar e executar um modelo de casa dentro do padrão Minha casa, minha Vida viável economicamente?
Através desse estudo, vamos mostrar que é possível a construção de casas populares em Steel Frame, no modelo Minha Casa, Minha Vida.
JUSTIFICATIVA
Atualmente, o crescimento do número de habitações populares no Brasil tem aumentando consideravelmente, tendo necessidade de se construir com maior rapidez e eficiência, evitando desperdícios e a geração de resíduos de construção. A preocupação com as questões ambientais e a necessidade de buscar alternativas sustentáveis para a indústria da construção civil, apresentam limitações ao sistema construtivo tradicional, gerando a necessidade de se investir em métodos construtivos que permitam a racionalização dos seus processos, e possuam um alto nível de industrialização.
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