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História engenharia

Por:   •  14/10/2016  •  Artigo  •  1.769 Palavras (8 Páginas)  •  259 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Escola de Engenharia

Engenharia Civil

A Engenharia Civil e seu respectivo mercado de trabalho nos dias atuais

[1]Bárbara Marçal Siqueira (1); Camilla Gervino Pitaluga Cunha (2); Matheus Silva de Araujo (3); Lara Rubia Lopes de Sousa (4).

RESUMO

O presente trabalho tem como abrangência a Engenharia Civil, mostrando seu histórico, sua evolução, a situação do mercado de trabalho atual, bem como dados sobre a evasão de alunos no curso, algo muito comum que impede a formação de um grande número de engenheiros no Brasil. Para completar o presente estudo, será abordada uma entrevista que será feita à cinco alunos ingressantes do curso e cinco alunos concluintes, mostrando a opinião dos mesmos sobre a Engenharia Civil, o que estes esperam do mercado e como veem o crescimento desta área nos últimos anos, se isso gera ou não alguma preocupação quanto a concorrência.

Palavras-Chave: Engenharia Civil; Mercado de trabalho; Estudantes de engenharia.

1 INTRODUÇÃO

A engenharia civil nasce da busca contínua do homem de possuir e ter um “conforto” para si. No passado, muitos foram aqueles que se destacaram por projetos brilhantes no ramo da engenharia mesmo sem serem condecorados com o codinome ‘Engenheiro’, como Leonardo da Vinci em suas obras “CodexAtlanticus”, no qual muitas páginas são dedicados a moinhos d’água, diversos aparelhos hidráulicos, guinchos, escavadeira, roscas de Arquimedes, bombas d’água.

Porém na história, a engenharia civil foi “descoberta” muito antes disso, até 4000 aC. quando o único meio de construção foi o trabalho humano, sem qualquer equipamento sofisticado. A maioria das construções foi  realizada por artesãos, porém o conhecimento técnico era limitado. As tarefas foram realizadas somente pela utilização de mão de obra, sem o uso de máquinas sofisticadas, uma vez que não existia. Portanto, obras de engenharia civil só poderiam ser realizadas com a utilização de um grande número de trabalhadores qualificados durante um período prolongado de tempo.

Vindo para o século XXI, pós-revolução industrial, a engenharia civil hoje envolve uma gama de áreas como a concepção, construção e manutenção de obras  como estradas, pontes, portos barragens e o mais quisto, edifícios. É uma ciência que inclui uma série de conhecimento de várias disciplinas, incluindo solos, estruturas, geologia, e outros campos como até eletricidade e hidráulica. Em contraste com os antecessores, é vista uma engenharia que cada vez mais se preocupa pela busca de tecnologia de ponta para criar e desenvolver obras de vários portes, fora um dos fatores mais importantes nessa época de capitalismo, a busca incansável para diminuição do tempo de obra.

Com base nesse novo alicerce que a engenharia esta criando o que se vê é o grande impacto que ela está causando no mercado de trabalho e o enorme desenvolvimento que ela está trazendo pelo mundo, tanto como âmbito ambiental (com as novas tecnologias), quanto como âmbito cultural (trazendo grandes estruturas, mudando o estilo de vida da sociedade).

2 REVISÃO DE LITERATURA

Tratando-se da regulamentação da profissão do engenheiro em territórios brasileiros, considera-se que ainda é muito recente, pois somente em 1933 criou-se um Decreto Federal das profissões de engenheiro, arquiteto e agrimensor. Entretanto, o estudo “formal” de Engenharia no país se iniciou em 1810, com a Academia Real Militar. Segundo Kawamura (1981), naquela época, o trabalho e o estudo nesta área estavam ligados somente à “arte militar”. O ensino de Engenharia começou a crescer em 1880 (no Segundo Império), pois nesta época a indústria também se propagava, o que influenciou diretamente na área.

O número de cursos de engenharia no país obteve um crescimento significativo desde o ano de sua regulamentação até os dias atuais. Esse número começou com 31 cursos em 1933 e em 2005 foram registrados, com uma perceptível e grande diferença, 1304, segundo o portal do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas) (2005). Nesse período de tempo, houve acontecimentos que influenciaram no crescimento deste número, sendo para menor ou maior. Um exemplo deste fato foi na década de 80, época em que se abrangeu uma crise no Brasil retardando o desenvolvimento do país e, consequentemente, influenciando no pequeno número de cursos de engenharia que surgiram nesses 10 anos (Vanderlí Fava de Oliveira, 2005).

Até o final da década de 90, a maioria das faculdades de engenharia era pública, porém, nos últimos anos o crescimento destas escolas no setor privado tem sido consideravelmente maior quando comparado ao do setor público. Observa-se também que nos estados mais desenvolvidos o surgimento e a abrangência de faculdades privadas é maior, sendo o contrário naqueles que possuem menor desenvolvimento (Vanderlí Fava de Oliveira, 2005).

Em relação às modalidades da engenharia, esta deixou de ser apenas uma questão de construção e infraestrutura e passou a ocupar diversas áreas, tais como: a área do meio ambiente, da saúde e do transporte. Ou seja, além da Engenharia Civil, outras, como a Ambiental, de Produção, Alimentícia, Química e Mecânica estão em significativo desenvolvimento. Devido às grandes demandas produtivas relacionadas ao rápido desenvolvimento tecnológico, os engenheiros passaram a atuar nestas e outras diversas áreas. Este desenvolvimento exige do profissional da área um perfil mais crítico e um caráter que entenda a globalização acelerada em que se vive atualmente, além dos conhecimentos proporcionados pelo curso e experiência na área (Vanderlí Fava de Oliveira, 2005).

Segundo dados do Portal do INEP (2013) o número de concluintes dos cursos de Engenharia cresceu significativamente, sendo que a média anual do crescimento deste número na década de 90 era de 5% e passou para 10% nos últimos anos. Ainda com informações do Portal do INEP, a taxa de evasão dos estudantes de Engenharia, ou seja, a porcentagem de desistências, gira em torno de 50%, isto considerando o fato de que alguns atrasam o curso cerca de 1 à 2 anos. Não fosse esta taxa com um valor tão alto, o país teria praticamente o dobro de engenheiros formados o que poderia causar um choque na concorrência do mercado.

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