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INDÚSTRIA DE ALIMENTOS EMBALADOS E PROCESSADOS: APLICAÇÃO ESTRATÉGICA DA GESTÃO DE ESTOQUES

Por:   •  9/4/2015  •  Projeto de pesquisa  •  2.784 Palavras (12 Páginas)  •  365 Visualizações

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TRABALHO INTERDISCIPLINAR PROJETO APLICADO

INSTITUTO POLITÉCNICO – Centro Universitário UNA

INDÚSTRIA DE ALIMENTOS EMBALADOS E PROCESSADOS: APLICAÇÃO ESTRATÉGICA DA GESTÃO DE ESTOQUES

CURSO: Engenharia de Produção

Adriana Pinto, Diego Silva, Edivânia Martins, Gabriela Ferreira, Lígia Fiúza, Manuela Bento, Marluce Ferreira e Rafael Augusto.

Professor PA Orientador: Renato Aguilar

Professores Co-orientadores: Rodrigo Mascarenhas e Breno Aredes.

RESUMO

O segmento de venda de alimentos Processados e Embalados ganha força ao explorar o mercado que reside entre o atacadista e varejista e está disposto a pagar o valor agregado ao produto fresco, selecionado, higienizado e embalado em porções adequadas ao consumo individual e/ou imediato. A transição da clientela que comprava grandes volumes para a que adquiri volumes mínimos, porém, exigirá que os grandes grupos agroindustriais descubram novas formas produtivas, organizadas fisicamente e gerencialmente de formas diferentes. Para auxiliar uma empresa do ramo de Processamento de Alimentos Frescos a otimizar infraestrutura, mão-de-obra, tempo e custos de produção, o presente trabalho relaciona os produtos mais vendidos e suas embalagens, identificando os produtos que geram maior receita para a empresa.

Palavra-chave: Alimentos processados, estoque, produção, demanda.

1 INTRODUÇÃO

A indústria alimentícia, além de sustentar um grande número dos novos empregos, tem importância no contexto macroeconômico do país, porque é o segmento que detém maior volume de itens de exportação, favorecendo ainda a balança comercial brasileira de importações e exportações.

A grande demanda de compra de produtos vegetais prontos ou semi-prontos, fez surgir um novo segmento da agroindústria: A indústria de Processamento e Embalagem de alimentos vegetais frescos, que cresce de forma consistente e alia a maior praticidade para o consumidor considerando a grande redução dos desperdícios (SANTOS, 2008). Como se trata de um segmento em expansão dentro das grandes agroindústrias, os processos industriais envolvidos estão sujeitos a diversas melhorias, seja em tecnologia, manuseio, armazenamento (estoque), entrega, entre outros. As indústrias desse ramo começaram a se preocupar com a questão da quantidade a ser comprada de matéria-prima, embalagens e rótulos, para que não haja desperdícios e assim minimize os custos de produção, pois se tratam de produtos alimentícios (frutas, legumes e verduras), que por sua vez são bastante frágeis e perecíveis, o que dificulta sua estocagem, dependente de um ambiente que possua condições de serem conservados a baixa temperatura e local adequados, onde seriam mantidos por períodos muito curtos, aumentando o custo da estocagem de matéria-prima.

O presente trabalho tem por objetivo apresentar esse segmento industrial e expor uma melhoria no que tange a logística de estocagem com base na demanda do mercado, enfatizando o estoque de embalagens.

2 GERENCIAMENTO DOS MATERIAIS

A administração de materiais e estoques tem grande importância na indústria de processamento de alimentos, já que as compras tem que ser otimizadas visando evitar o desperdício de matérias-primas que possuem alta perecibilidade. Questões como sazonalidade, melhor durabilidade, lote econômico para compras devem ser constantemente analisadas.

Este estudo realiza uma análise da demanda e tempo de reposição, entre outras variáveis para propor lotes econômicos de compra numa indústria de processamento de alimentos. A revisão bibliográfica trata assuntos como Alimentos Processados e Administração de Estoque numa Indústria de Alimentos.

Para verificar a proposição deste lote econômico na empresa estudada foram realizadas ferramentas como Curva ABC, estoque de segurança, bem como o tempo de reposição e durabilidade da matéria-prima a ser processada. Para facilitar o entendimento e a visualização dos resultados, foram utilizados gráficos e tabelas.

2.1 ALIMENTOS PROCESSADOS

Segundo o site da Empresa do Ramo de Alimentos, considera-se como alimento processado qualquer fruta ou hortaliça que tenha sido fisicamente alterada, mas que permanece em estado fresco, ou seja, são aqueles que foram submetidos a processos de seleção, classificação, pré-lavagem, corte, fatiamento, sanitização, enxágue, centrifugação, embalagem e rotulagem.

De maneira geral, estes processos visam a conservação ou a adição de características desejáveis a alimentos in natura.

2.1.1 ETAPAS DO PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS

No caso da indústria pesquisada, o processamento se inicia com a seleção de fornecedores, posteriormente, matérias-primas. Na fábrica, são selecionadas as verduras, frutas e legumes de melhor qualidade. Após a escolha, os alimentos passam pelas etapas de higienização, processamento, pesagem, embalagem e expedição.

Fonte: Empresa do ramo de Alimentos.

2.2 ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUE NUMA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

Segundo Almeida e Lucena (2006), a gestão de estoque é de fundamental importância, uma vez que os estoques absorvem parte do orçamento operacional da organização e como não agregam valores aos produtos, quanto menor o nível dos estoques sobre os quais um sistema produtivo conseguir operar, mais eficiente ele será. Além disso, quando se trata de produtos de baixo valor agregado, diminuir o desperdício, pode se tornar o diferencial para a redução de custos e consequente aumento na lucratividade.

No caso de processamento de alimentos, a gestão de estoques é fundamental para a sobrevivência do empreendimento, pois existe grande complexibilidade nesta atividade, por se tratar de produtos perecíveis, com baixo prazo de validade e, muitas vezes tendo necessidade de ambientes refrigerados.

Segundo a Embrapa, a degradação dos alimentos caracteriza-se por diversos tipos de alterações de ordem química, física ou microbiológica, que resultam na perda progressiva dos níveis de qualidade do produto durante a estocagem dos alimentos, podendo comprometer a segurança alimentar do consumidor. Os produtos perecíveis

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