INSTALAÇÕES ELÉTRICAS COM EMPREGO DE LÂMPADAS DE DESCARGAS FLUORESCENTES DE BAIXO E ELEVADO CONSUMO COM DIMERIZAÇÃO E LÂMPADAS LED
Por: Diego Tibério • 1/10/2015 • Relatório de pesquisa • 1.788 Palavras (8 Páginas) • 438 Visualizações
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Universidade de Fortaleza – UNIFOR
Centro de Ciências e Tecnologia – CCT
Curso: Engenharia Civil
Disciplina: Instalações Elétricas - Laboratório
Prof.: Fernando Moura
Aluno: Diego Tibério de Q. Martins Matrícula: 1514606
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS COM EMPREGO DE LÂMPADAS DE DESCARGAS FLUORESCENTES DE BAIXO E ELEVADO CONSUMO COM DIMERIZAÇÃO E LÂMPADAS LED
Fortaleza/Ceará
Setembro/2015
SUMÁRIO
Introdução ...................................................................................................................... 3
Fundamentação teórica .................................................................................................... 3
Lâmpadas Fluorescentes .................................................................................... 3
Lâmpadas de LED ........................................................................................... 8
Luxímetro ....................................................................................................... 11
Conclusão ...................................................................................................................... 12
Referências bibliográficas ............................................................................................. 12
INTRODUÇÃO
Com a modernização e novas tecnologias, o homem foi capaz de empregar novas formas de converter energia elétrica em luz. O relatório presente vem comentar como ocorre o funcionamento das lâmpadas fluorescentes e LEDs em instalações elétricas, seus rendimentos, especificações, consumos e vantagens.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Vamos nos deter ao estudo individual de cada uma das lâmpadas, começando com as lâmpadas fluorescentes e depois analisando os conceitos e características das lâmpadas LEDs. familiarizar tais conceitos.
LÂMPADAS FLUORESCENTES:
A lâmpada fluorescente foi criada por Nikola Tesla, introduzida no mercado consumidor a partir de 1938. Ao contrário das lâmpadas de incandescentes, possui grande eficiência na emissão de energia eletromagnética em forma de luz do que calor.
As lâmpadas fluorescentes funcionam como tubos de descarga de gás néon, possuem um par de elétrodos em cada extremo. O tubo de vidro é coberto com um material de fósforo. Este, quando excitado com radiação ultravioleta gerada pela ionização dos gases, produz luz visível. Internamente são carregadas com gases a baixa pressão, as mais comuns utilizam o Árgon. Sua função é pré-aquecer seu interior para reduzir a tensão elétrica necessária à ionização dos gases, dando a partida no processo de bombardeamento por íons positivos dos gases no interior do tubo.
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Os átomos bombardeados pelos elétrons da corrente emitem luz (fótons)
Uma lâmpada fluorescente, para funcionar, precisa de dois acessórios extra: Um Reator (Ballast) e um Starter.
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O que é um reator?
O reator é um equipamento auxiliar utilizado em conjunto com as lâmpadas de descarga (lâmpadas fluorescentes, vapor mercúrio, vapor de sódio e vapor metálico) que tem como objetivo limitar a corrente na lâmpada e fornecer as características elétricas adequadas. Os tipos de reatores encontrados no mercado são: eletromagnéticos e eletrônicos.[pic 4]
A correta aplicação dos reatores faz com que ocorra um melhor desempenho para os projetos elétrico, contribuindo diretamente para a manutenção do fluxo luminoso e a vida útil da lâmpada.
O que é um Starter?
É simplesmente uma chave temporizada que permite que a corrente passe pelos filamentos nas extremidades do tubo. Onde a corrente faz com que os contatos do starter se aqueçam e abram, interrompendo o fluxo e fazendo com que o tubo se acenda. Uma vez que o tubo esteja aceso haverá uma baixa resistência e o reator funcionará como limitador de corrente.[pic 5]
Quando se acende uma lâmpada fluorescente, o starter é uma chave fechada. Os filamentos nas extremidades da lâmpada são aquecidos pela passagem de corrente elétrica e criam, internamente, uma nuvem de elétrons. O starter assume, então, o papel de uma chave temporizada que abre após um ou dois segundos. Ao abrir, a tensão sobre o tubo permite que os elétrons fluam pelo tubo e ionizem o vapor de mercúrio.
Sem o starter, um fluxo constante de elétrons nunca seria criado entre os dois filamentos e a iluminação piscaria. Sem o reator, haveria um curto-circuito entre os filamentos, drenando uma elevada corrente. Esta corrente poderia evaporizar os filamentos ou até provocar a explosão da lâmpada.
Fator de potência de uma lâmpada fluorescente
O Fator de potência indica o grau de defasagem entre a tensão e a corrente proporcionada pelo reator no circuito (também conhecido como reatância). Esse valor é fornecido pelo fabricante do reator e consta em catálogos e na etiqueta do produto.
De acordo com a portaria do DNAEE-1569/93, o fator de potência é considerado alto quando for maior do que 0,92 indutivo ou capacitivo.
Este valor revela com qual eficiência uma instalação está utilizando a energia elétrica. Consiste na relação entre a potência consumida (kW) e a potência fornecida pela Concessionária (kVA).
Aparelhos elétricos, inclusive os reatores, consomem uma energia chamada reativa. A Concessionária fornece a energia conhecida como potência aparente e o consumo das instalações é medido pela potência ativa.
No gráfico abaixo podemos observar o cálculo do Fator de potência.
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Características e aplicações das Lâmpadas Fluorescentes
Eficiência: alta.
IRC (índice de reprodução de cores): 85%
Vida útil: cerca de 7.500 horas, enquanto as incandescentes duram apenas 1.000.
Tensão de rede: 127/220V
Sustentabilidade: são ecologicamente corretas por reduzir a exploração dos recursos naturais. Elas consomem menos energia, diminuindo a necessidade da construção de novas usinas para produzí-las. A indústria tem investido em modelos com partes totalmente recicláveis e teor de mercúrio bastante reduzido.
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