Identificação tatil visual de solos
Por: tlopespatricia • 29/5/2017 • Trabalho acadêmico • 878 Palavras (4 Páginas) • 1.170 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS – UEG
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS 1
DANIEL MORAIS
DENNER COSTA
IAGO HENRIQUE
NATHÁLIA EVELLIN
PATRÍCIA TOLENTINO
IDENTIFICAÇÃO TÁTIL-VISUAL DOS SOLOS
RELATÓRIO 1/1
ANÁPOLIS / GO
MARÇO, 2017
SUMÁRIO
Capítulo Página
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
2 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................. 11
2.1 TESTE DE IMPREGNAÇÃO ..................................................................... 13
2.2 RESISTÊNCIA A SECA E DILATÂNCIA .................................................
2.2.1 Resistência a seca ................................................................................. 17
2.2.2 Dilatância ................................................................................. 22
2.2 MODELOS EMPÍRICOS ............................................................................ 30
3 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
4 DISCUSSÃO
5 CONCLUSÕES ....................................................................................................... 78
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................... 84
1 INTRODUÇÃO
A identificação tátil-visual é um sistema baseado no tato e na visão.
A classificação do solo descrita refere-se ao material em si e não ao estado em que se encontra na natureza. Para muitos dos problemas de solos, é, entretanto, indispensável a classificação também do solo em seu estado indeformado, como ele se encontra na natureza.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
A identificação tátil-visual da amostra 1632.14 foi definida segundo a ASTM (2000), que apresenta os procedimentos necessários à identificação e descrição dos solos de uma forma mais ampla, e padronizada pela ABNT (2001), examinando as seguintes características: cor, granulometria, plasticidade e origem. Além destas, observou-se também o odor e a umidade da amostra.
Para a realização da identificação, utilizou-se os seguintes materiais:
- Almofariz;
- Mão de gral;
- Bandeja metálica;
- Espátula;
- Água.
A priori, houve a preparação da amostra com secagem ao ar até umidade higroscópica. Observou-se a cor do solo definindo-o como amarelo claro e, posteriormente, com auxílio do almofariz e mão de gral, desmanchou-se os torrões tomando os devidos cuidados para não quebrar os grãos.
2.1 GRANULOMETRIA
Para a análise granulométrica, observou-se a quantidade de solos grossos (areia e pedregulho) e solos finos (silte e argila). A partir da análise tátil-visual foi possível classifica-lo como um solo fino, cuja fração predominante dos grãos não é visível a olho nu e são macios ao tato.
2.2 PLASTICIDADE
A identificação dos solos grossos (pedregulhos e areias) é relativamente fácil, no entanto a identificação dos solos finos (siltes e argilas) não é simples, devendo levar em consideração testes baseados na plasticidade.
Para a identificação de solos finos (silte e argila), utilizou-se os testes de resistência à seca e dilatância, baseados na ASTM (2000), bem como o teste de impregnação, sugerido por Nogueira (1995). Para isso, inicialmente identificou-se o solo como inorgânico, por apresentar cor clara e ausência de odor.
2.2.1 Teste de Impregnação
Com partículas menores do que 0,42 mm, umedeceu-se uma pequena quantidade do solo e espalhou na palma da mão. Posteriormente, colocou-se a mão debaixo de uma torneira com vazão moderada.
Após vários minutos de água corrente sobre a mão e muita fricção, observou-se que ainda permaneceu uma mancha escura, como mostra a Figura 1. A identificação do solo é realizada conforme Tabela .
2.2.2 Resistência a Seca
Com o solo úmido, foram moldadas duas bolas de cerca uma polegada (25mm) de diâmetro e deixou-se secar ao ar até a umidade higroscópica, como mostra a Imagem 2. A resistência a seca é determinada conforme descrito na Tabela.
2.2.3 Dilatância
Após umedecer a amostra, com o auxílio de uma espátula espalhou-se o solo na palma da mão. Golpeando o lado da mão contra a outra mão diversas vezes de forma a vibrar horizontalmente a mão com a amostra, notou-se a reação da água aparecendo sobre a superfície do solo. Fechando e abrindo a mão, comprimiu-se a amostra e observou-se a dilatância, sendo descrita de acordo com os critérios apresentados na Tabela .
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