Influência Rugosidade

ANÁLISE DA RUGOSIDADE EM UMA USINAGEM AXIAL DO AÇO AISI D2

RESUMO:.

Palavras-chave: Torneamento, AISI D2, Rugosidade.

 1.INTRODUÇÃO

O torneamento é um processo de usinagem de extrema importância na indústria metal mecânica desde seu desenvolvimento, possibilitando a geração de variadas formas e geometrias possíveis. Um aspecto crítico para esse processo é referente aos variados tipos de desgastes das ferramentas de cortes utilizadas neste processo, que acabam por reduzir sua vida e influenciarem diretamente sobre os custos e sobre o acabamento da peça usinada.

O acabamento superficial é uma característica importante para a avaliação da qualidade tanto da peça quanto do processo de usinagem por torneamento, sendo por vezes determinante no fator de aplicabilidade da peça em questão, uma das propriedades responsável pelo acabamento superficial é a rugosidade, um conjunto de desvios microgeométricos, caracterizado por pequenas saliências e reentrâncias presentes em uma superfície. O desgaste das ferramentas ao longo do processo de usinagem, seja de torneamento ou fresamento, influencia juntamente com parâmetros de usinagem como profundidade de corte, avanço, e perfil da própria ferramenta, na rugosidade da peça. A rugosidade pode ser medida pela superfície da peça, seu perfil, e o comprimento desta medição sendo hoje os parâmetros Ra e Rz os mais usuais na indústria para medição e definição de rugosidade.

Este trabalho tem o objetivo de avaliar a influência de dois tipos diferentes de ferramentas de corte e parâmetros de usinagem na rugosidade de uma peça de aço AISI D2 com 60 HRC de dureza superficial usinada de forma axial. O aço AISI D2 é um aço ferramenta para trabalho a frio com maior aplicação no segmento metal-mecânico, principalmente na indústria de conformação e corte a frio, é um aço com alta penetração de dureza na têmpera e excelente estabilidade dimensional e de forma, muito utilizado em matrizes e punções de conformação e corte.

2.PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

         Os procedimentos foram realizados nos laboratórios do Centro Universitário de Brusque. O material utilizado foi o aço AISI D2 com 60 HRC de dureza usinado de forma axial até chegar no dimensional da Figura 01.

[pic 1]

Figura 01. Croqui da peça usinada

        O torneamento das peças para avaliação foi realizado em um torno CNC ROMI GL 240 (Figura 2), também foram utilizados dois tipos de ferramentas diferentes, sendo eles da mesma fabricante a SANDVIK COROMANT, para o primeiro ensaio foi utilizada a ferramenta SNGA 12048S01030A (Classe CB 7025) e o segundo com a ferramenta SNGA 120412S01020A (Classe CB 7050), ambas com um porta ferramenta modelo DSBNR 2020K12 e com o mesmo parâmetro de corte sendo vc = 250 m/min, ap = 0,2 mm e f = 0,08 mm.

4.REFERÊNCIAS

Borgnakke, C.; Sonntag, R.E., 2013, “Fundamentos da Termodinâmica”, 8° ed. Editora Blucher, São Paulo, Brasil.

HEIDRICH. Juliano Wilson Fonseca, 2011, Modelagem E Análise Computacional De Uma Máquina Stirling De Pistão Livre.

MAYER, at all. 2015, Análise Termodinâmica De Um Motor De Ciclo Stirling Tipo Beta Conduzido Por Um Mecanismo Rômbico, Horizontina, RS, Brasil.

PAUTZ. Edson Ronaldo, 2013, Estudo E Projeto De Um Motor Stirling. Panambi, Rio Grande do Sul