Laudo elétrico
Por: Rodrigo Maschke • 31/5/2016 • Artigo • 737 Palavras (3 Páginas) • 274 Visualizações
O texto discorre sobre a contribuição da ética na vida organizacional.
O autor começa conceituando “ética negativa” como sendo o que não devemos fazer.
Já a “ética positiva” iria além, seria fazer o bem.
Também conceitua responsabilidade negativa como a obrigação de não fazer o mal – cita como exemplo nas instituições: preocupação com o meio ambiente, não produzir produtos inseguros, não prejudicar o trabalhador. Já a responsabilidade positiva, tem a ver com a corporação fazer o bem - treinar e habilitar o empregado, contribuir para o desenvolvimento da sociedade, etc.
A organização deve ser RECEPTIVA, que seria a competência para fornecer respostas.
O autor propõe, ainda, que mais do que dizer às pessoas o que é certo ou errado, o melhor caminho é ensinar seus membros a pensarem, para que criem independência para tomar decisões sozinhos.
Diz que a organização tem capacidade de responder a seus membros e sociedade, e que ao invés de definirmos ética como conjunto de regras e punições, devemos definir como: “processo de definir o que deve ser feito.”
O objetivo é propiciar recursos para as pessoas tomarem decisões. Substituir códigos por reflexão ética – conversação contínua que mantém a ética viva!
Para o autor, a ética é a capacidade de pesar os prós e contras e tomar decisões. Processo de reflexão acerca das razões para uma ação. A ética gera recursos para a decisão. Ela não fornece as respostas, mas sim possibilidades para as melhores perguntas e descobrir as melhores respostas por si mesmas. Dá aos membros de uma organização ferramentas conceituais e estratégias para agir responsavelmente.
Os membros de uma organização devem agir de forma responsável em:
- Processo de tomada de decisões
- Cultura
- Sistema de produção
Precisam levar em conta a ética nos três casos, aliás, a ética deve oferecer estratégias e estruturas para analisar e melhorar a qualidade dos três pontos.
O processo de reflexão ética pode ajudar na tomada de decisões da organização. Essas decisões afetam os membros da organização e também participantes, consumidores, investidores e cidadãos (não há como decidir sem usar julgamentos de valor ou fazer pressuposições). E justamente esses julgamentos de valor podem gerar desacordos no grupo! É preciso aprender a lidar com eles.
Há no texto exemplo de uma corporação que teve seus colaboradores divididos sobre concordar ou não produzir combustível para armas nucleares. Estes foram convidados a exporem suas razões para concordância ou não (com a produção do combustível), e após realizaram uma votação. Os votos ficaram divididos e não alteraram em quase nada a segmentação de opiniões que havia antes da exposição. Isso porque, apesar de terem ouvido um ao outro e aprendido a entenderem-se um pouco mais, não aumentaram sua compreensão sobre os pontos fracos e fortes do projeto. Não possuíam habilidades para desafiar uns aos outros de forma construtiva e lidar efetivamente com o desacordo. Careciam de habilidades de comunicação e ferramentas conceituais.
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