Levantamento altimetrico

1- MATERIAIS E MÉTODOS

Para a realização do levantamento altimétrico realizado na Rua Professor Laércio Caldeira, bairro Pinheirinho, em Itajubá, foram utilizados os seguintes equipamentos:

• Mira: Instrumento utilizado para elevar o ponto topográfico com o objetivo de troná-lo visível e necessário nas operações de nivelamento geométrico. São feitas de ferro com uma escala que começa do fundo, geralmente apresentam comprimento de 2 m a 5 m. São pintadas de cores contrastantes para permitir que sejam visualizadas facilmente à distância.  Sua menor célula gráfica é o centímetro.
• Trena: Fita métrica utilizada para medir distâncias em geral.
• Nível Geométrico: Instrumento utilizado para determinação de níveis horizontais, de marca kolida, modelo KL 22 e precisão de 5mm/km no duplo nivelamento.
• Tripé: Suporte de alumínio onde se apóia o nível. Composto de uma base triangular, é utilizado como suporte para os equipamentos e os acessórios de topografia.
• Balizas: Hastes metálicas com 2 m de comprimento pintadas de branco e vermelho alternadamente em faixas de 50 cm permitindo sua visualização à distância, estas são terminadas em ponta de ferro e utilizadas para manter o alinhamento na medição entre os pontos.

Na figura 1 podemos observar uma mira, um tripé e um nível geométrico.

Figura 1: equipamentos utilizados para a realização do nivelamento geométrico.

[pic 1]

2 – MÉTODO DE LEVANTAMENTO DE DADOS

Para iniciar o levantamento de campo definimos um primeiro ponto de referência da poligonal deixando-o sinalizado no chão com um giz. Assim, definimos 5 pontos visados com distanciamento de 10 m entre cada um deles utilizando a trena. É importante destacar que para definir o próximo ponto, a trena deve estar bem esticada e posicionada horizontalmente entre as duas balizas. Instalamos o tripé no terreno a uma distancia adequada do primeiro ponto, colocamos o nível sobre a base do tripé ancorando-o. Centralizamos a bolha de ar no nível esférico graças aos parafusos calantes.
             Com o nível devidamente instalado posicionamos a mira no primeiro ponto visado, assim, determinamos a altura naquele ponto (visada de ré) e a anotamos em uma tabela. Deslocamos a mira para o seguinte ponto pré-marcado realizando a segunda leitura (visada vante). Continuamos com este procedimento até não ser mais possível a determinação da altura de um ponto naquela estação. Assim mudamos a localização da estação realizando uma nova visada do ultimo ponto lido no nível. Esta nova visada vai ser uma visada ré, ou seja, este ultimo ponto vai ter uma visada vante da primeira estação e uma visada ré da nova estação. Utilizamos este procedimento até o fim do levantamento de nivelamento.

3 – DADOS EXPERIMENTAIS

Com os dados obtidos em campo construímos uma tabela onde calculamos as visadas faltantes, a altura do instrumento e as cotas. Como podemos observar na tabela 1 logo abaixo.

Tabela 1: Nivelamento geométrico composto

PV	VRÉ	VINTI	VMUD	AI	COTA
0	3591	-	-	4591	1000
1	-	2198	-	-	2393
2	-	-	839	-	3752
2	3555	-	-	7307	-
3	-	2360	-	-	4947
4	-	1229	-	-	6078
5	-	-	241	-	7066

Onde:

• PV = Ponto visado.
• VRÉ = Visada de ré.
• VINTI = Visada intermediaria.
• VMUD = Visada de mudança.
• AI = Altura do instrumento.

4 – ANÁLISE DE DADOS

Para os cálculos realizados na tabela utilizamos algumas fórmulas descrita a seguir:

• A altura do instrumento (AI) é igual a soma da visada ré (VRÉ) com a cota do ponto (COTA) onde a mesma foi feito: AI = COTA + VRÉ
• A cota de um ponto (C), em função da altura do instrumento (Ai), é a diferença entre tal altura e a visada vante lida no mesmo ponto: C = AI – VANTE

Agora podemos fazer a verificação com a seguinte formula:

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