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Logistica Reversa

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Por:   •  27/3/2014  •  3.449 Palavras (14 Páginas)  •  564 Visualizações

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Capítulo I

1º Etapa - A Empresa

1.1. Histórico

Qualidade e Tradição em mais de um século.

Surgiu em 1895, em Schweinfurt, na Alemanha, a Fichtel & Sachs, fundada por Karl Fichtel e Ernst Sachs. Uma empresa que produzia rolamentos e cubos. Seus fundadores logo se deram conta das oportunidades e da revolução tecnológica que estavam por vir. O legendário Mercedes Silver em 1937, já rodava pela Europa com embreagens e amortecedores Sachs. Tendo a Saxomat como a primeira embreagem automática para veículos de passeio. Na incessante busca por melhores soluções, parcerias importantes foram enriquecendo a história da Sachs. Em 1987, a Mannesmann assume a organização. Em novembro de 2001, o sólido Grupo ZF Friedrichshafen, líder mundial no fornecimento de sistemas de transmissão e tecnologia de chassis, adquire o Grupo, reunindo numa só organização o que há de mais avançado em tecnologia automotiva. A organização passa a chamar-se ZF Sachs. Presente em 16 países, onde mantêm 21 unidades fabris, a ZF Sachs conta atualmente com mais de 10 mil funcionários.

No Brasil, a Sachs começou em 1953, originando-se da fusão das empresas Amortex S.A e Borg & Beck, tornando-se a primeira fornecedora de embreagens para as recém-chegadas Ford e Volkswagen. Hoje, a ZF Sachs conta com unidades fabris em São Bernardo do Campo e Araraquara, ambas no estado de São Paulo. Detém o Centro de Desenvolvimento de Materiais de Fricção (revestimentos de embreagem), que atua como centro mundial de competência para todo o Grupo ZF Sachs. A unidade brasileira é uma das poucas do mundo com tal autonomia.

Atualmente, a ZF Sachs Brasil fornece seus produtos para as principais montadoras, acumulando inúmeros prêmios outorgados pelas mesmas, além de certificados de qualidade emitidos por organizações de seriedade inquestionável. (fonte: SACHS, 2010)

1.2. Identificação da Empresa

1.2.1. Localização da planta visitada

Com uma localização privilegiada e escolhida estrategicamente em um dos maiores pólos industriais do Brasil, o Grande ABC, a empresa tem como visão a proximidade das montadoras e autopeças da região.

Endereço: Av. Piraporinha, 1000, Bairro Jordanópolis, São Bernardo do Campo, SP.

Figura 01 – foto da vista superior da empresa

Fonte: google maps Sachs Brasil, 2010

Devido a sua ótima localização a empresa dispõe de facilidade de logística para transportar seus produtos bem como comprar peça.

1.2.2. Número de funcionários

No Brasil desde 1953 a empresa passou por inúmeras mudanças no seu quadro de funcionários que já teve por volta de 1100 colaboradores efetivos entre os anos de 1980 a 1995.

Mas com a automação do sistema e a otimização no processo, com o aproveitamento melhor do tempo e espaço fabril, devido uma melhor qualificação do profissional acabou acarretando em uma diminuição do numero de funcionário, hoje com mais de 800 funcionários na unidade trabalhando em regime de 3 turnos, a empresa dispõem de funcionários cada vez mais qualificados. Em toda sua historia a empresa vem buscando a cada dia aprimorar seu sistema produtivo.Tem também procurado manter sua liderança no mercado através de uma melhoria continua em seus processos.Investe pesado em manutenção tanto preventiva quanto preditiva.

1.2.3. Área disponível e construída

Com o aumento na demanda de carros e caminhão, a cada dia cresce a produção da empresa. Construída em uma área total do terreno 56.103 m2, área construída 40.024 m2, área disponível 16.079 m2, a empresa luta contra a falta de espaço.

Hoje por causa da urbanização do local sua área não pode mais ser expandida o que causa certa preocupação em seus proprietários que em breve terão de tomar medidas cabíveis para suportar a evolução do mercado.

Apostando em um layout “apertado”, porém funcional, a cada dia é colocado mais maquinas em operação. Podemos avaliar o layout atual da empresa como funcional bem utilizado e dentro das normas, futuramente será necessário mudanças devido o crescimento desordenado.

1.3. Participação no Mercado

1.3.1. Área de Atuação Mercadológica

Com soluções desde o sistema de embreagem, suspensão, direção até controle de vibrações, a ZF SACHS comercializa no mercado de reposição as linhas Sachs e Lemförder, sinônimos da mais alta tecnologia e qualidade.

Além de reconhecidos no mercado como a melhor opção no momento da reposição, os produtos Sachs e Lemförder equipam originalmente veículos de diversas montadoras. Com tecnologia de ponta, a cada dia a empresa ganha uma fatia maior do mercado interno.

Também apostando no mercado da remanufatura onde recondicionam peças que antes eram descartadas, e as denominam como extra Power, lançando as novamente no mercado sem perder a qualidade. Sua qualidade e sua logística diferenciada aceleram sua chegada rápida aos seus consumidores.

1.3.2. Principais produtos / serviços

Embreagens completas com rolamento, disco e platô

A embreagem é a ligação entre o motor e a transmissão. Ela possibilita a transferência da potência e torque do motor para a transmissão de forma progressiva, fazendo com que o veículo possa ser colocado em movimento confortavelmente. Quando o pedal da embreagem é pressionado, interrompe-se este fluxo de potência e torque para possibilitar as mudanças de marcha. Ela é composta por um disco, um platô, e um rolamento de embreagem, embora existam outras composições, dependendo da necessidade de aplicação do veículo.

Figura 02 – Embreagens

Fonte: SACHS Brasil, 2010.

Todos os componentes são projetados para alcançarem a mesma vida útil, porém, na eventual necessidade de substituição de um dos seus componentes, é extremamente recomendado que todo o conjunto de embreagem seja substituído.

Os amortecedores Sachs utilizam o exclusivo tipo construtivo N-Damper, sinônimo de segurança, durabilidade e conforto. Ideais para quem busca a melhor relação custo-benefício do mercado, os amortecedores Sachs [ ] são produzidos com a mais alta tecnologia, o que reflete sua liderança em mercados como a Europa.

Figura 03 – Amortecedores

Fonte: SACHS Brasil, 2010.

Remanufaturar também é uma arte, sobretudo quando atende a todas as especificações de um produto original. Ao longo de sua centenária história, a ZF Sachs já produziu mais de 2 milhões de discos e platôs de embreagens a partir de peças reaproveitadas. A escolha é do cliente, mas a qualidade é uma só. Somente o fabricante original tem os recursos tecnológicos necessários para atingir a mesma qualidade, atendendo inclusive aos requisitos ISO/QS 9000. Associada à ANRAP, Associação Nacional dos Remanufaturadores de Autopeças, a ZF Sachs garante desempenho, conforto e durabilidade da embreagem Remanufaturada Sachs R. A prova de confiança vem dos mais tradicionais clientes espalhados por todo o Brasil, incluindo empresas de ônibus e transportadoras de cargas.

Figura 04 – Fluxo do processo de remanufatura de embreagens

Fonte: SACHS Brasil, 2010.

Os custos caem, o que aumenta a sua área mercadológica, sua qualidade e o seu desempenho permanece e o meio ambiente agradece.

Capítulo II

2º Etapa - Logística de reposição e Terceirização

2.1. Peças de Reposição de Máquinas e Equipamentos

2.1.1. Responsabilidade da administração de estoques

O setor de logística e almoxarifado fica responsável pelo recebimento e estoque das peças, também por seu armazenamento que divide suas peças de reposição de forma a agilizar separando as por uso, quanto maior o uso mais fácil seu acesso no almoxarifado.

Sendo um almoxarifado centralizado, com um controle de peças através de um sistema em rede a todos os computadores espalhados pela área fabril, tudo isso para aplicar o conhecido Just in time.

A manutenção tem a função de orientar e definir as compras técnicas e as melhores opções para suprir as necessidades. Após tudo definido e alocado em um centro de custo para controle é catalogado para futuras necessidades.

2.1.2. Procedimentos de controle de reposição de peças

Existem peças de estoque que são de uso contínuo e peças que são compradas apenas quando necessárias, definindo isso através do histórico de uso, para não ter um estoque parado.

Quem define quais peças devem ou não ter um estoque é tanto o fornecedor que deve apresentar um manual com o provável tempo de duração de seus equipamentos e componentes quanto um histórico gerado pela manutenção sobre quebras ocorridas anteriormente e logicamente apoiadas pela produção, já que o almoxarifado é um só.

Para facilitar a compra de peça existem no mínimo três fornecedores cadastrados que já passaram por avaliação técnica junto ao setor de manutenção e atende as necessidades, após orçamento a melhor opção é escolhida, lembrando que nem sempre a melhor opção é a mais barata.

2.1.3. Logística da manutenção e Produção

A peça de uso contínuo tem uma margem de estoque “X” e deve ser respeitada.

A falta de uma peça pode atrasar a manutenção ou produção, gerando uma parada de máquinas e perda de rendimento no processo. Como sabemos que tempo é dinheiro, e que contabilizamos peças por minutos, essa reposição levaria horas ou quem sabe dias, isso daria prejuízos enormes dependendo da maquina,sendo ela o que chamamos de gargalo da fabrica isso poderia parar toda a produção.

Para evitar um possível problema o sistema integrado do almoxarifado gerencia e informa a quantidade de peças em estoque e a necessidade de compra. Com tudo ainda existe falhas no sistema, muitas vezes por erro em cadastro ou erro humano entre outros, o intuito de evitar este tipo de problemas a empresa investe em novas tecnologias e mão de obra qualificada.

2.1.4. Terceirização da Logística da ZF- Sachs

Hoje na empresa é utilizado duas linha de logísticas, sendo que dentro da ZF – Sachs tem uma empresa especializada em logística (Trans-Time) que tranporta todas e qualquer cara que não seja produto, esta empresa fica responsável pelo transporte de peças de reposição.

No caso do envio dos produtos para os pontos de venda são utilizados fretes para cada localidade, sendo que não há uma empresa especifica e sim uma carteira de empresas que dispõem do frete para cada localidade.

2.1.5. Vantagens e Desvantagens na Terceirização

Como já citado é utilizado mão de obra terceirizada para execução da Logística, isto ocorre na maioria da empresas já que são técnicas específicas que necessita de mão de obra especializada. Para garantir a qualidade no fornecimento do serviço. Com a terceirização da mão de obra a empresa garante o trabalho continuo já que não tem a preocupação com férias ou licença por doença, já que eles contratam serviço qualificado e não a pessoal, quem tem que disponibilizar é a prestadora de serviço.

Um ponto a se questionar no caso da terceirização são os salários e os benefícios oferecidos, dificilmente um empregado terceirizado ganhará compatível a empresa que esta prestando seus serviços, isso acaba por gerar um desconforto e desanimo por parte do funcionário.

Para sanar este problema as empresa que estão pensando em terceirizar não devem apenas verificar o valor mais baixo e sim a estrutura que a empresa esta oferecendo. Existem muitas empresas serias no mercado que oferecem preços justos com qualidade sem sacrificar o funcionário, baste ter coerência na contratação.

Capítulo III

3º Etapa - Logística Reversa

3.1.1. O que é logística Reversa

A logística reversa é a área da logística que trata dos aspectos de retornos de produtos, embalagens ou materiais ao seu centro produtivo. Apesar de ser um tema extremamente atual, esse processo já podia ser observado há alguns anos nas indústrias de bebidas, com a reutilização de seus vasilhames, isto é, o produto chegava ao consumidor e retornava ao seu centro produtivo para que sua embalagem fosse reutilizada e voltasse ao consumidor final. Esse processo era contínuo e aparentemente cessou a partir do momento em que as embalagens passaram a ser descartáveis. Contudo, empresas incentivadas pelas Normas ISO 14000 e preocupadas com a gestão ambiental, também conhecida como "logística verde", começaram a reciclar materiais e embalagens descartáveis, como latas de alumínio, garrafas plásticas e caixas de papelão, entre outras, que passaram a se destacar como matéria-prima e deixaram de ser tratadas como lixo. Dessa forma, podemos observar a logística reversa no processo de reciclagem, uma vez que esses materiais retornam a diferentes centros produtivos em forma de matéria prima.

3.1.2. Custo da Logística Reversa

Segundo LACERDA (in CEL 2000), os processos de logística reversa têm trazido consideráveis retornos para as empresas. O reaproveitamento de materiais e a economia com embalagens retornáveis têm trazido ganhos que estimulam cada vez mais novas iniciativas e esforços em desenvolvimento e melhoria nos processos de logística reversa. Também não podemos ignorar os custos que o processo de logística reversa pode acarretar para as empresas, quando não é feito de forma intencional, isto é, na citação acima percebemos que a logística reversa é utilizada em prol da empresa, transformando materiais, que seriam inutilizados, em matéria-prima, reduzindo assim, os custos para a empresa. Acontece que o contrário também pode acontecer, e é o que notamos com mais freqüência, isto é, materiais que voltam aos seus centros produtivos devido às falhas na produção, pedidos emitidos em desacordo com aquilo que o cliente queria, troca de embalagens, etc.Este tipo de processo reverso da logística acarreta custos adicionais, muitas vezes altos para as empresas, uma vez que processos como armazenagem, separação, conferência e distribuição serão feitos em duplicidade, e assim como os processos, os custos também são duplicados.

3.1.3. Concorrência e diferencial

LACERDA (in CEL 2000) defende que os clientes valorizam empresas que possuem políticas de retorno de produtos, pois isso, garante-lhes o direito de devolução ou troca de produtos. Este processo envolve uma estrutura para recebimento, classificação e expedição de produtos retornados, bem como um novo processo no caso de uma nova saída desse mesmo produto. Dessa forma, empresas que possuem um processo de logística reversa bem gerido tendem a se sobressair no mercado, uma vez que podem atender aos seus clientes de forma melhor e diferenciada de seus concorrentes.

3.1.4. Logística Verde e Questões Ambientais

Preocupadas com questões ambientais, as empresas estão cada vez mais acompanhando o ciclo de vida de seus produtos. Isto se torna cada vez mais claro quando observamos um crescimento considerável no número de empresas que trabalham com reciclagem de materiais. Um exemplo dessa preocupação é o projeto Replaneta, que consiste em coleta de latas de alumínio e garrafas PET, para posterior reciclagem, e que tem como bases de sustentação para o sucesso do negócio a automação e uma eficiente operação de logística reversa (MALINVERNI, 2002.). As novas regulamentações ambientais, em especial as referentes aos resíduos, vêm obrigando a logística a operar nos seus cálculos com os "custos e os benefícios externos". E, em função disto, entende-se que a logística verde pode ser vista como um novo paradigma no setor. De acordo com ALCOFORADO (2002), a logística verde ou ecológica age em conjunto com a logística reversa, no sentido de minimizar o impacto ambiental, não só dos resíduos na esfera da produção e do pós-consumo, mas de todos os impactos ao longo do ciclo de vida dos produtos.

3.1.5. Logística Reversa no Brasil

No Brasil ainda não existe nenhuma legislação que abranja esta questão, e por isso o processo de logística reversa está em difusão e ainda não é encarado pelas empresas como um processo "necessário" , visto que a maioria das empresas não possui um departamento específico para gerir essa questão; assim, algumas Resoluções são utilizadas, como, por exemplo, a Conama nº258, de 26/08/99, que estabelece que as empresas fabricantes e as importadoras de pneus ficam obrigadas a coletar e a dar destinação final, ambientalmente adequada, aos pneus inservíveis, proporcionalmente às quantidades fabricadas e importadas definidas nesta Resolução, o que praticamente obriga as empresas desse segmento a sustentarem políticas de logística reversa. BARBIERI e DIAS (2002). Este conceito está em constante crescimento no Brasil e no mundo, e fica claro que as empresas, cada vez mais, têm se preocupado em considerar os custos adicionais e as reduções de custos que este processo pode ocasionar.

3.1.6. Comentario

Na verdade, todas as empresas trabalham com o conceito de logística reversa, porém nem todas encaram esse processo como parte integrante e necessária para o bom andamento ou para o aumento nos custos das empresas. Apenas utilizam o processo e não dispensem maior importância e nem investem em pesquisas para o mesmo. Uma empresa que recebe um produto como fruto de devolução por qualquer motivo já está aplicando conceitos de logística reversa, bem como aquela que compra materiais recicláveis para transformá-los em matéria-prima novamente. Esse interessante processo pode ser visto pelas empresas com enfoques diferentes, ou seja, para algumas, esse processo trará benefícios diversos, a começar pela redução de custos, enquanto que para outras pode ser um grande problema, pois representa custos que precisam ser controlados. No segundo caso, observamos que, nas empresas onde o processo de logística reversa representa custos, existe uma grande preocupação com o processo, para que ele seja extremamente controlado, a fim de que esses custos sejam reduzidos, uma vez que a extinção do processo de logística reversa numa empresa é praticamente impossível.

3.1.7. Logística Reversa – Embreagens Remanufaturadas – Sachs R

Hoje na empresa contamos com um setor ainda pequeno no Brasil, a logística reversa que visa reutilizar as embreagens usadas.

Para isso a empresa conta com a parceria de empresa no Brasil todos onde toda empresa que revende as embreagens da ZF – Sachs tem como obrigação pegar as embreagens usadas a base de troca, após formar uma lote, as peças são retornam a empresa. O Setor que remanufatura as embreagens é chamado de Sachs – R, e já esta entre os produtos com maior margem de lucro da empresa crescendo a cada dia.

A maior vantagem da logística reversa é a reciclarem que evita que as embreagens usadas fiquem poluindo o ambiente.

Capítulo IV

4º Etapa – Comparando com o mercado

Foi utilizada os sites relacionados e a revista manutenção para observar a logística reversa de duas empresas ZF - SACHS e LUK, ambas fabricantes de embreagens e utilizam a logística reversa em suas embreagens remanufaturadas.

Para ter maior sucesso no mercado e minimizar o impacto ambiental de seus produtos e utilizado a logística reversa, reaproveitando as embreagens as empresas ajudam o meio ambiente e se ajudam pois hoje o mercado de embreagens remanufaturadas esta aquecido, sendo que a busca por ajudar o meio ambiente também pode encher os bolsos de dinheiro.

Com o crescimento sem controle do setor automotivo e a alta tecnologia os preço de peças estão elevados e a grande saída pro consumidor e as peças remanufaturadas, que feitas pelo próprio fabricantes tem garantia e ótima qualidade, o consumidor por suas vê já sabe disto e cada vez mais vem absorvendo esta mercado.

Para ampliar o ramo as empresas vêm investindo alto em sua logística reversa, buscando todos os dias mais o melhor em preço, prazo e qualidade. Com o apóio da terceirização esta empresas estão buscando alcançar um patamar de empresa de classe mundial.

Avaliando estas empresas foi possível verificar a importância da logística reversa, e a possibilidade de ajudar o meio ambiente, ganhar dinheiro com uma gama de oportunidade.

O mais importante foi verificar como funciona a logística reversa, sabendo que nesta logística e envolvido todo uma processo que não pode falhar do retorno das peças até a reposição ao cliente.

Capítulo IV

5º Etapa – Melhoria - Logística Aliada a Manutenção

5.1.1. O problema

Visando o crescimento acadêmico focamos nosso conhecimento em logística para ajudar o setor de manutenção da ZF - Sachs. Com uma melhoria simples acreditamos que possamos mudar toda uma estrutura, gerando um ganho em custo e agilidade.

O grande problema existente na manutenção da ZF - Sachs hoje sem duvida é o tempo de espera de uma peça quando a há uma quebra que gere a parada de maquina. Devido à estrutura da empresa de logística ser insuficiente é necessário em uma só viagem buscar diversos objetos em vários lugares diferentes e mesmo havendo a prioridade da maquina parada muitas vezes uma peça que demoraria 1 hora pra chegar pode demorar até um dia. Este atraso gera a parada de produção e conseqüentemente encarece o produto final.

5.1.2. A melhoria

Após estudar a estrutura de logística dedicada à manutenção, verificamos que não existe um atendimento especifico a manutenção e sim geral a toda fabrica, isso gera uma acumulo de serviço grande ao setor de logística que acaba não priorizando o necessário.

Nossa melhoria foca priorizar a manutenção, para isso será necessário dedicar uma equipe de logística que atenderá apenas a manutenção, com isso não haverá a necessidade de buscar várias peças em uma só viagem, havendo uma dedicação total a manutenção priorizando as maquinas paradas. Com isso diminuirá o tempo de maquina parada e aumentando a produtividade.

5.1.2. Conclusão

Esse trabalho será de extrema utilização na área técnica e administrativa, sendo fundamentais os conhecimentos adquiridos durante o curso de tecnologia em processos de produção.

Com referência a este trabalho, julgamos que a Logística vem em uma constante evolução, mas que ainda tem erros que devem ser corrigidos.

Julgamos também que a produção, manutenção e logística devem trabalhar juntos visando levar as empresa ao nível de classe mundial.

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