MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO DE ESTRADA

6. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA 1

6.1 Considerações iniciais 1

6.2 Solos e rochas 1

6.2.1 Terminologia usual 1

6.2.2 O solo 3

6.2.2.1 Classificação dos Solos 3

6.2.2.2 Classificação TRB (antigo HRB) 3

6.2.2.3 Sistema Unificado de Classificação de Solos - SUCS 5

6.2.2.4 Classificação de solos tropicais - MCT 13

6.2.3 Resiliência dos Solos 21

6.2.3.1 Fatores que Afetam o Módulo Resiliente dos Solos Granulares 22

6.2.3.2 Fatores que Afetam o Módulo Resiliente dos Solos Finos Coesivos 24

6.2.3.3 Método de Ensaio (DNER ME 131/94) 26

6.3 Agregados 28

6.3.2 Conceituação 31

6.3.3 Determinação das Características Fundamentais dos agregados 32

6.3.3.1 Amostragem 32

6.3.3.2 Densidade Real e Aparente do Grão 33

6.3.3.3 Massa Específica Aparente 37

6.3.3.4 Granulometria 37

6.3.3.5 Adesividade 37

6.3.3.6 Perda à Abrasão 38

6.3.3.7 Forma 39

6.3.3.8 Resistência ao Choque 39

6.3.3.9 Esmagamento 39

6.3.3.10 Sanidade 39

6.3.4 Agregado Miúdo 40

6.3.4.1 Amostragem 40

6.3.4.2 Densidade Real do Grão 40

6.3.4.3 Massa Específica Aparente 40

6.3.4.4 Granulometria 40

6.3.4.5 Adesividade 40

6.3.4.6 Matéria Orgânica 40

6.3.4.7 Equivalente de Areia 40

6.3.5 Material de Enchimento: Filler 41

6.3.5.1 Amostragem 41

6.3.5.2 Grumos 41

6.3.5.3.Massa específica real 41

6.4 - Materiais Betuminosos 43

6.4.1 - Histórico 43

6.4.1 - Generalidades 44

6.4.3 - Características tecnológicas básicas dos betuminosos 46

6.4.3 - Cimento Asfáltico 46

6.4.3.1 Ensaios adotados para caracterização do CAP 47

6.4.4 - Asfalto Diluído 55

6.4.4.1 Ensaios adotados para a caracterização do asfalto diluido 55

6.4.5 - Emulsão Asfáltica 56

6.4.5.1 Ensaios adotados para a caracterização da emulsão asfáltica 58

6.4.7 - Utilização dos Materiais Betuminosos em Serviços de Pavimentação 61

6.5 Asfaltos modificados 64

6.5.1 Modificadores de asfalto 65

6.5.2 Asfalto borracha de pneus 65

6.5.3 EVA – Etileno-acetato de vinila 66

6.5.4 S.B.S. – Estireno-butadieno-estireno 66

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA 67

6. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA

Nada pode ser construído se não conhecermos os materiais com que trabalharemos. No caso das estradas esta necessidade é ainda maior visto que fazemos grande uso de materiais locais, naturais e, portanto, que apresentam grande variação em suas características.

O conhecimento destas peculiaridades é que nos permite prever as reações que apresentarão às intempéries, esforços, etc.. Assim podemos tirar proveito de suas boas características e de alguma forma minimizar suas deficiências.

6.1 Considerações iniciais

A geotecnia é a ciência que estuda o comportamento dos materiais terrosos e os agregados pétreos. O DNER especifica estes estudos nas seguintes instruções de serviço:

• IS-202 - Estudos Geológicos;

• IS-206 - Estudos Geotécnicos;

• IS-240 - Estudos Geotécnicos e Geológicos para Projeto de Engenharia de Rodovias Vicinais.

Além destes materiais utilizamos ainda em larga escala os materiais provenientes do petróleo, os cimentos e alguns outros materiais industrializados, e por isto, com características técnicas mais homogêneas. Neste capítulo faremos um estudo dos materiais utilizados na construção rodoviária.

6.2 Solos e rochas

6.2.1 Terminologia usual

A terminologia adotada é aquela apresentada pela ABNT referente a serviços e obras de terra, Terminologia Brasileira TB-3. Existem, contudo termos muito usuais que embora não oficializados pelos órgãos regulamentadores também serão apresentados visto sua importância.

Os materiais naturais são geralmente classificados em dois grandes grupos:

• Solos: que possuem uma definição muito ampla, mas que para a engenharia significa os materiais provenientes da decomposição das rochas encontrados à superfície terrestre e que contém ainda ar, água, materiais orgânicos e outras substâncias;

• Rochas: são materiais provenientes da solidificação do magma e de lavas vulcânicas, ou ainda da litificação, ou seja, da solidificação de depósitos de materiais sedimentares, com alteração metamórfica ou não.

Por sua vez os solos e as rochas podem ser classificadas conforme o seguinte:

• Argila é um material bastante plástico, moldável quando úmido e com boa coesão quando seco. Sua forma é lamelar com diâmetros máximos inferiores a 0,005 mm. Esta forma das partículas lhes dá uma área bastante grande em relação às suas massas, portanto