MEMORIAL DE CÁLCULO - PROJETO COMBATE A INCENDIO
Por: Marcos Gabriel • 18/4/2022 • Trabalho acadêmico • 2.188 Palavras (9 Páginas) • 358 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA CAMPUS VITÓRIA DA CONQUISTA
GUSTAVO DE OLIVEIRA SANTANA CARVALHO
RODRIGO CALDEIRA SOUZA
VALMIR SOUZA SANTOS JUNIOR
PROJETO DE COMBATE A INCÊNDIO
MEMORIAL DE CÁLCULO
Vitória da Conquista – BA
2019
GUSTAVO DE OLIVEIRA SANTANA CARVALHO
RODRIGO CALDEIRA SOUZA
VALMIR SOUZA SANTOS JUNIOR
PROJETO DE COMBATE A
MEMORIAL DE CÁLCULO
Memorial de cálculo do projeto de combate a incêndio, apresentado ao professor da matéria de Combate a Incêndio I do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia, como parte dos quesitos para a obtenção de créditos no oitavo semestre do Bacharelado em Engenharia Civil.
Orientador: Prof. Dr. Altemar Vilar dos Santos
Vitória da Conquista – BA
2019
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO 4
2. OBJETIVO 5
3. DADOS DO PROJETO 6
4. RESERVATÓRIO 7
5. TUBULAÇÕES 8
6. PRESSÕES 9
6.1. Perda de carga do esguicho. 9
6.2. Perda de carga na mangueira do mangotinho. 9
6.3. Perda de carga na válvula angular do hidrante. 9
6.4. Perda de carga no ramal do Hidrante. 9
6.5. Perda de carga a coluna. 10
6.6. Perda de carga total no ramal de cada pavimento. 12
6.7. Altura manométrica total. 12
7. SISTEMA DE BOMBAS 13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14
INTRODUÇÃO
Neste documento encontram-se todos os dados, suas normas referentes, hipóteses e cálculos realizados para dimensionar o sistema de combate a incêndio de hidrante.
A NBR 13.714/2000 – Sistema de hidrante e mangotinhos para combate a incêndio, a IT Nº 22/2016 – Sistema de hidrante e mangotinhos para combate a incêndio/BA, serviram como norteadores para o projeto, prevalecendo, em caso de divergência de dados, a informação que estabelece a maior segurança entre os documentos normativos.
Este memorial é acompanhado de mais outros dois documentos: um memorial descritivo, com as informações sobre o edifício e do sistema de combate a incêndio, e de um manual de operações, demonstrando a manutenção e a utilização da forma correta de todos os instrumentos e equipamentos que compõe o sistema de combate a incêndio.
2. OBJETIVO
O objetivo do projeto é dimensionar um sistema de combate a incêndio sob comando do tipo hidrante para um edifício hipotético.
3. DADOS DO PROJETO
Em concordância com a IT Nº 22/2016, para o sistema hidrante tipo 2, a vazão mínima considerada é 125 l/min. Para o cálculo da vazão total do sistema foi considerado a utilização dos dois hidrantes mais desfavorecidos, em relação a pressão estática, funcionando simultaneamente.
Ainda em relação à Instrução Técnica, conforme Tabela 2 da mesma a pressão residual considerada em projeto foi de 15mca. Além disso, a velocidade máxima de escoamento na tubulação do sistema de combate a incêndio não poderá exceder 5,0 m/s.
As considerações e hipóteses de valores obtidos da IT Nº 22/2016 para sistema tipo 2 referentes ao projeto supracitado podem ser observados na tabela a seguir.
Dados e Hipóteses de Projeto | |
Pressão Residual mínima (mca) | 15 |
Vazão (l/min) | 125 |
Vazão (m³/s) | 0,00208 |
Φ - Coluna (m) | 0,05 |
Φ - Mangueira (m) | 0,04 |
Tamanho Lance-Mangueira (m) | 30 |
Φ - Esguicho (m) | 0,016 |
K Esguicho (l/min.mca^-1/2) | 25,3 |
C - Mangueira | 140 |
C - Tubulação | 120 |
Tabela 1 – Dados e hipóteses de Projeto
4. RESERVATÓRIO
Para a classe da edificação, A-2, a IT Nº 22/2016, preconiza uma reserva técnica de incêndio de 35 m³, para um sistema do tipo 2 com área da edificação compreendida entre 20.000 e 50.000m². Toda a reserva técnica de incêndio será alocada em um reservatório inferior, enterrado.
As dimensões do reservatório adotadas, para um formato retangular, foram: altura igual a 2,3 m, e base de 4,0 metros por 4,0 metros, composto por duas células com tampa de inspeção e escada de marinheiro para eventuais limpezas.
5. TUBULAÇÕES
Para sistemas tipo 1 ou 2 pode ser utilizada tubulação com diâmetro nominal DN50 (2”), desde que comprovado tecnicamente o desempenho hidráulico dos componentes e do sistema, de maneira tal que a velocidade na coluna não exceda 5,0m/s e que a tubulação suporte a pressão preconizada por projeto.
. Dessa forma, foram verificadas as velocidades para cada segmento de tubulação, através da equação (1), com os diâmetros correspondentes, para uma vazão de 250 l/s para a coluna, devido a consideração de dois hidrantes ligados simultaneamente, e 125 l/s para os ramais dos hidrantes.
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