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Manual de Dosagem de Concreto em Central ABESC

Por:   •  26/5/2016  •  Resenha  •  1.220 Palavras (5 Páginas)  •  882 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO[pic 1]

CAMPUS PAU DOS FERROS

ENGENHARIA CIVIL

RESUMO: MANUAL DO CONCRETO DOSADO EM CENTRAL - ABESC

ALUNO: AUGUSTO CÉSAR C. CAVALCANTE

DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II

PROFESSOR: ADLA KELLEN

PAU DOS FERROS – RN

MAIO – 2016

  1. Apresentação

O concreto é um dos materiais da construção mais utilizado em nosso país. Com isso, é fundamental a busca contínua da qualidade do produto, com vistas também na redução de custos e a racionalização dos canteiros de obras. Uma boa alternativa para melhorar esses quesitos é o concreto dosado em central, cuja utilização esteja em crescente aumento. Destacam-se algumas vantagens com relação ao concreto executado no canteiro: Eliminação das perdas de areia, britas e cimento; Racionalização do número de operários da obra, acarretando em diminuição em gastos com a mão de obra; maior agilidade e produtividade da equipe de trabalho; garantia da qualidade do concreto graças ao rígido controle adotado pelas centrais dosadoras; e por fim, redução do custo total da obra. Vale ressaltar que a correta definição do concreto a ser utilizado é um fator importantíssimo no desempenho do mesmo e também da construção.

  1. Escolha da central dosadora

O concreto dosado em central é normalizado pela ABNT. O conhecimento e o cumprimento das normas técnicas sobre a execução do concreto dosado em central é uma das exigências para a filiação à ABESC.

Deve-se ser levado em consideração no momento da escolha da central, se a concreteira é filiada a ABESC; sua configuração jurídica, contratos de prestação de serviços, notas fiscais; se há laboratórios de controle e responsável técnico; a localização das centrais em relação à obra, os equipamentos de transporte e aplicação, caminhões-betoneira, bombas, esteiras, guinchos e entre outras características da central.

  1. Pedido e programação do concreto

Ao solicitar o concreto na central o contratante poderá de acordo com a NBR 7212, fornecer o traço, o consumo de cimento por metro cúbico ou deverá informar a resistência característica do concreto (Fck), a trabalhabilidade, através do “slump test”, a dimensão máxima característica do agregado (B1, B2 e etc) e a classe de agressividade. Nos dois primeiros casos, os critérios de aceitação e outras informações complementares quanto à aplicação devem ser definidas entre a central dosadora e o cliente. Como forma de assegurar a adequação do concreto, o cliente poderá exigir: o tipo e a marca do cimento, o tipo e a marca do aditivo, a relação água/cimento, o teor de ar incorporado, tipo de lançamento (convencional ou bombeado), massa específíca entre outras características. Com relação à concretagem, o deve ser aplicado no menor prazo possível. Podendo fazer com que o acesso dos caminhões esteja desobstruído, verificar os equipamentos necessários para o lançamento na estrutura, verificar as formas, elaborar um plano de concretagem, verificar o recebimento através da NF, ou seja, seguir sempre as recomendações das normas da ABNT.

  1. Plano de Concretagem

Conjunto de medidas tomadas antes do lançamento do concreto para assegurar a qualidade da peça a ser concretada. Sendo feito um check-list para: Fôrmas e escoramentos, conferindo dimensões, capacidade de suporte, estanqueidade, limpeza das fôrmas; Armadura, conferir bitola, quantidade, dimensão das barras, garantir o cobrimento da armadura; Planejamento, dimensionar a equipe envolvida, planejar as interrupções nos pontos de descontinuidade, garantir equipamentos suficientes; Pedido de concreto, informar antecipadamente o volume da peça, programar horário de início de concretagem, verificar o tempo previsto de lançamento e verificar acesso a obra.

  1. Recebimento do concreto

O concreto que está sendo entregue deve está de acordo com o solicitado, conferindo no documento de entrega; o volume do concreto, classe de agressividade, abatimento, resistência característica do concreto à compressão, ou consumo de cimento e o aditivo, caso solicitado. O cliente deve atentar-se ao fato da quantidade de água existente no concreto encontre-se compatível com o solicitado em projeto, caso não esteja, seguir recomendações da NBR 7212.

  1. O ensaio de abatimento (Slump Test)

Considerado como um ensaio simples, por este fato seja bastante utilizado em canteiro de obra, o slump test embora seja limitado, expressa a trabalhabilidade do concreto através de um único parâmetro: Abatimento. O procedimento de execução inicia-se com a coleta da amostra de concreto após descarregar 0,5 m³ e em volume aproximado de 30 litros. Coloca-se o cone sobre a placa metálica bem nivelada e faz-se o preenchimento do cone em 3 camadas iguais e aplica-se 25 golpes uniformemente distribuídos em cada camada. Após a compactação, retira-se o excesso de concreto e alisa-se a superfície com uma régua metálica. Em seguida, retira-se o cone içando-o com cuidado na direção vertical. Por fim, coloca-se a haste sobre o cone invertido e mede-se a distância entre a parte inferior da haste e o ponto médio do concreto, expressando o resultado em milímetros.

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