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Medição de Risco Operacional

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Por:   •  28/10/2013  •  Resenha  •  1.072 Palavras (5 Páginas)  •  390 Visualizações

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Mensuração do risco operacional: um desafio para ciência na busca e

aplicação dos elementos fundamentais

Resumo

Mesmo após a atualização do acordo de Basiléia I com a criação do Basiléia II, ainda existem

várias lacunas a serem analisadas sobre o processo de gerenciamento de riscos operacionais.

Dentre elas está a alocação de capital e, conseqüentemente, a mensuração do risco

operacional. Deste modo, este estudo tem como objetivo pretende apresentar, analisar e

discutir o estado da arte das principais metodologias de bancos de dados, métodos de

avaliação e priorização do risco operacional, bem como suas vantagens e desvantagens de

acordo com os principais estudiosos da área, pois esses são elementos fundamentais para a

futura mensuração do risco operacional Para fins deste artigo desenvolveu-se uma análise

teórica que consistiu na exposição lógico-reflexiva com ênfase na argumentação e

interpretação pessoal. Deste modo, são abordados métodos de avaliação como o VaR, Função

Confiabilidade, Função Perda, Teoria Difusa dos Conjuntos e Matriz de Risco. Os resultados

deste trabalho servirão como base de estudo para desenvolver uma idéia essencial de melhoria

de processos, controles e documentação, os quais serão basais ao desenvolvimento das áreas

de gerenciamento do risco operacional nas instituições financeiras brasileiras e a eficaz

mensuração do risco operacional.

Palavras chave: Risco Operacional. Modelos de Mensuração. Instituições Financeiras.

1 Introdução

O mercado mundial está em contínua mutação e, atualmente, a contabilidade se depara

com um problema complexo relacionado à mensuração de eventos probabilísticos. Esta foi a

maneira encontrada pelos profissionais e estudiosos da área para fornecer informações mais

confiáveis aos seus usuários

Porém, este modelo de gestão encontra-se em fase de desenvolvimento em muitas

organizações. Conforme Trapp e Corrar (2005) afirmam, através de um estudo de caso de

uma instituição financeira de grande porte, verificou-se que esta apresenta um estágio

intermediário quanto ao desenvolvimento de gestão do risco operacional. Observa-se,

entretanto, que esse assunto, ainda, se encontra em estágio inicial não só no Brasil, mas

internacionalmente. Assim, outras instituições financeiras, provavelmente, estão com esse

processo, principalmente para a mensuração do risco operacional, em um nível ainda mais

incipiente.

Iudícibus (2000, p. 28), salienta que o objetivo principal da Contabilidade é “[...]

fornecer informação econômica relevante para que cada usuário possa tomar suas decisões e

realizar seus julgamentos com segurança”. Todavia, os contabilistas se deparam com

dificuldades na tentativa de provisionar essas informações. Muitas vezes, este problema é

ocasionado pela falta de um banco de dados de perdas e pela dificuldade de segregação destas

perdas em diferentes categorias de risco. Isso ocorre porque alguns destes eventos podem

apresentar características que permitem a sua classificação em diferentes tipos de risco.

Hendriksen e Breda (1999, p. 97) afirmam que “para que os dados contábeis sejam

relevantes, devem proporcionar ou permitir predições de objetos ou eventos futuros”.

Contudo, essas informações envolvem análises probabilísticas complexas e que nem sempre

apresentam um favorável grau de confiança. Isso ocorre porque algumas perdas podem apresentar características que permitem a sua classificação em diferentes tipos de risco.

Nesta tentativa de contenção e aprimoramento da gestão contábil evidencia-se a

existências de atividades de risco, que durante muito tempo foram administradas

exclusivamente através de contatos de seguros. Entretanto, atualmente, essas atividades

apresentam um nível de complexidade e diversificação elevado para este tipo de contrato. Por

isso, muitas instituições financeiras e outras empresas que reconhecem a importância dessa

gestão estabeleceram setores específicos para a sua identificação, avaliação, monitoramento e

controle ou mitigação.

Desta forma, são estabelecidos modelos teóricos a serem testados e métodos

probabilísticos, entre toda uma gama de opções que visam modificar a cultura de uma

organização frente aos seus riscos. Porém, ainda não há uma metodologia específica a ser

aplicada, compatível com todas as instituições financeiras. Segundo McGraw (2007) a

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