Memorial de cálculo saneamento
Por: Maumilene Devise • 30/9/2016 • Trabalho acadêmico • 1.239 Palavras (5 Páginas) • 227 Visualizações
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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
UNOCHAPECÓ
DIMENSIONAMENTO DE REDE DE DRENAGEM PLUVIAL
PROJETO HIDRÁULICO
MEMORIAL DESCRITIVO
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CHAPECÓ-SC, JUNHO DE 2014.
- INTRODUÇÃO
Apresentaremos neste trabalho o dimensionamento de uma rede de drenagem pluvial no bairro São Cristóvão, cidade de Chapecó-SC, situada no Oeste do estado de Santa Catarina.
A rede de drenagem é um sistema natural ou artificial capaz de drenar água superficial, em geral proveniente das chuvas. São compostos de canais conectados entre si e a este conjunto de canais conectados dá-se o nome de rede de drenagem.
Podem-se distinguir dois tipos importantes de redes de drenagem: as redes artificiais, construídas nas cidades pelo ser humano, e as redes naturais, compostas pelos rios e lagos.
As redes artificiais são formadas pela rede de drenagem das casas (calhas, canaletas e encanamentos) e ruas, a partir das sargetas, passando pelos bueiros e galerias pluviais da cidade.
Nesse projeto será apresentado o lançamento de rede composto pelas bitolas e comprimentos da tubulação, poços de visitas e bocas de lobo.
Para a implantação de um sistema de drenagem pluvial, é necessário á elaboração de um estudo preliminar, como por exemplo, antecedentes de chuvas máximas, levando em consideração o tempo de retorno da maior chuva já registrada na região, para assim este projeto atender a cidade não somente agora, mas, futuramente, obedecendo a definições que deverão ser empreendidas.
- MEMORIAL DE CÁLCULO
No projeto de drenagem urbana, é usual o emprego de folhas de cálculos, como a usada para este projeto. As fórmulas e tabelas usadas a seguir foram retiradas do livro Manual de Hidráulica, de Azevedo Netto, Edição 8, Editora Edgard Blucher Ltda. Com o critério usado de seccionamento, as operações seguem uma seqüência lógica, que detalharemos agora:
•Ruas, foram obtidas pela planta altimétrica da cidade fornecida ao grupo, para obtenção de dados.
•Trecho a montante, ponto de partida de um determinado trecho de tubulação.
•Trecho a jusante, ponto final de um determinado trecho de tubulação.
•Montante, cota do ponto de partida de um determinado trecho obtido a partir da planta altimétrica da cidade fornecida.
•Jusante, cota do ponto final de um determinado trecho obtido a partir da planta altimétrica da cidade fornecida.
•Diferença de cota, nada mais que a diferença de cotas entre a montante e a jusante respectivamente.
•Comprimento, comprimento da tubulação em determinado trecho (valor em metros).
•Declividade, é a divisão feita da diferença de cota entre montante e jusante de um determinado trecho, pelo comprimento do mesmo (ambas unidades em metros).
•Coeficiente C, é o coeficiente de escoamento superficial utilizado para a cidade analisada.
•Área, é a área que drena a um mesmo ponto, neste caso ao poço de visitas, utilizado para sabermos a quantia de água que poderá drenar a este local.
•CxA, é a multiplicação feita entre o coeficiente de escoamento superficial e a área citada acima.
•∑CxA, é a somatória acumulada da área multiplicada pelo coeficiente de escoamento superficial de trechos subseqüentes.
•i, foi estimado através de dados obtidos em pesquisas, que representaria a maior quantia de chuva em litros por segundo em uma área de 1 ha (hectare).
•Q, símbolo de vazão é obtido através da multiplicação entre a somatória acumulada da área e o índice de chuva obtido em pesquisas.
•Diâmetro (D), obtido através da fórmula de (D/1000 x Rug)/(0,33260 x (D^0,5)).
•Diâmetro comercial, após a obtenção do diâmetro teórico através de cálculos utiliza-se o diâmetro comercial superior ao encontrado, com no mínimo 0,4m de diâmetro.
•Cota da soleira a montante, é a cota da vala que será aberta para a colocação da tubulação de drenagem na parte inicial de um determinado trecho.
•Cota da soleira a jusante, é a cota da vala que será aberta para a colocação da tubulação de drenagem na parte final de um determinado trecho.
•Diferença, nada mais é que a diferença de cota entre a montante da soleira e a jusante da soleira de um determinado trecho.
•Profundidade da soleira a montante, esta por sua vez será a profundidade da vala a ser aberta para a colocação da tubulação na parte inicial do trecho.
•Profundidade da soleira a jusante, esta será a profundidade da vala a ser aberta para a colocação da tubulação na parte final do trecho.
•Inclinação (I), é a inclinação resultante da divisão entre a diferença de cotas entre montante da soleira e jusante da soleira e o comprimento da tubulação no trecho.
•Velocidade (v), velocidade máxima em que a água escoará na tubulação.
•Vazão (Q), dada em metros cúbicos por segundo, será a maior quantidade de água que passará em um mesmo ponto em uma determinada variação de tempo.
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