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Microbiologia - Microscopia em bacterias

Por:   •  22/3/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.379 Palavras (6 Páginas)  •  1.030 Visualizações

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Graduação Engenharia Ambiental

  Microscopia das formas bacterianas

Amanda Carolina Alves Brito

Aracaju - Se

2016

Microscopia das formas bacterianas

Amanda Carolina Alves Brito

Relatório de prática experimental apresentado à Universidade Tiradentes, como pré-requisito da disciplina Microbiologia e bioquímica ambiental prática, turma E02, ministrada pela Prof. Ingrid Cavalcante Feitosa em 2016/1

Aracaju - Se

2016

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO...........................................................................4
  2. OBJETIVOS................................................................................5
  3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA....................................................5
  4. PROCEDIMENTOS MATERIAIS.............................................6
  1. MATERIAIS.....................................................................6
  2. METODOLOGIA EXPERIMENTAL..............................7
  1. RESULTADOS E DISCUSSÕES...............................................7
  2. CONCLUSÃO.............................................................................8
  3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA...........................................9

  1. INTRODUÇÃO

O microscópio óptico é aquele comumente utilizado em laboratórios de microbiologia. Seu princípio se baseia no aumento de imagem por um jogo de lentes, associado a uma forte iluminação do campo de observação e da visão translúcida do microrganismo. O microscópio é um instrumento de óptica que na mostra de forma ampliada (4x, 10x, 40x, 100x) as dimensões dos objetos que não podem ser vistos a olho nu. A grande maioria das células e tecidos tem de 1 a 100 Mm.

Geralmente os microscópios desse tipo permitem um aumento útil de aproximadamente mil vezes. A maioria é equipada com três objetivas: objetiva de imersão, Objetiva a seco de grande aumento e objetiva a seco de pequeno aumento. A essas objetivas correspondem oculares que em geral permitem um aumento de dez vezes. O aumento total permitido pelo microscópio é fornecido pela multiplicação do poder de aumento da objetiva pelo da ocular. Com algumas modificações, com o uso das oculares de poder mais alto, essa ampliação pode ser aumentada duas ou três vezes. Contundo, o aumento de mil a 2 mil vezes é o limite da ampliação útil obtida no microscópio óptico. A limitação não é uma questão de aumento, mas sim do poder de resolução, ou seja, a capacidade de distinguir distinta e separadamente dois pontos adjacentes. O poder de resolução é função do comprimento de onda de luz visível utilizada (quatrocentos a setecentos manômetros, dependendo do filtro) e da abertura numérica, que é uma característica do sistema de lentes utilizado. O limite de resolução é obtido com o menor comprimento de onda da luz visível e com objetiva de maior abertura numérica.

Os microrganismos apresentam formas típicas, que servem para o reconhecimento, revelando-se esféricos (cocos), retangulares ou na forma de bastonetes (bacilos), encurvados (espirilos) e na forma de vírgula (vibriões). Uma estrutura rígida, denominada parede celular, confere aos microrganismos a sua forma original. Para a familiarização com essas formas bacterianas, preparadas de amostras fixados e corados tornam-se um material adequado para essas observações. Assim, faz-se necessário colorir as células, já que estas são normalmente incolores (Microscopia de luz em microbiologia: Morfologia bacteriana e fúngica /Por José Francisco Höfling | Reginaldo Bruno Gonçalves).

  1. OBJETIVO

Aprender a manusear o microscópio óptico e a identificar através dele formas bacterianas.

  1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

As dimensões das estruturas biológicas podem agrupar-se em dois grandes grupos, macroscópicas, isto é, visíveis ao olho humano, e microscópicas, alusivas às estruturas invisíveis a olho humano, tendo como fronteira o poder de resolução do mesmo. Com o intuito de conhecer a natureza íntima dessas estruturas biológicas o homem foi induzido à criação de aparelhos que permitissem o estudo da microscopia dos seres vivos; a criação do microscópio possibilitou essa realização. Usando recursos da microscopia o homem foi, gradativamente, desvendando os mistérios das células. A professora Ingrid, de Microbiologia (prática), apresentou-nos a importância do microscópio e a forma correta de manuseá-lo.

A maioria das bactérias varia de 0,2 a 2,0μm de diâmetro e de 2 a 8μm d comprimento. Tradicionalmente são descritas três formas básicas das bactérias: coco (esférico), bacilo (em forma de bastão) e espirilo. Observação dos tipos de bactérias na imagem abaixo (Figura 1).

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                    Figura 1 Tipos de bactérias

Os cocos são redondos, mas podem se apresentar ovais ou achatados. Dependendo do plano de divisão celular, as células bacterianas podem permanecer unidas umas às outras. Os cocos que permanecem em pares são chamados diplococos. Aqueles que após a divisão permanecem ligados em forma de cadeia são chamados estreptococos. Os que se dividem em dois planos e permanecem em grupos de quatro são chamadas tétrades. Os que se dividem em três planos e permanecem unidos em forma de cubo, com oito bactérias, são chamados sarcinas. Por último os que se dividem em múltiplos planos e permanecem agregados em formações que lembram cachos de uva são chamados de estafilococos.

Os bacilos se dividem ao longo de seu eixo curto; assim existem menos agrupamentos de bacilos que de cocos. A maioria se apresenta isolados. Alguns possuem extremidades afiladas e outros apresentam extremidades cortadas em ângulo reto. Outros são ovalados e parecidos com cocos e recebem o nome de coco bacilos. As bactérias espiraladas possuem uma ou mais curvaturas. As que parecem uma vírgula são chamadas de vibriões. Outras possuem forma helicoidal, como um saca-rolhas, e são chamadas espirilos.

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