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Motor de combustão interna

Por:   •  25/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.972 Palavras (20 Páginas)  •  382 Visualizações

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MARCO AURELIO ARAUJO MELLO MEDEIROS

MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA - MONTAGEM

BAURU

2014


SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        

2        MOTORES AUTOMOTIVOS        

2.1        MOTOR CICLO OTTO        

2.2        MOTOR CICLO DIESEL        

3        MOTORES ESTACIONARIOS        

4        MOTORES MARITIMOS        

5        MOTORES MONOCILINCRICOS        

6        MOTORES RADIAIS        

7        MOTORES ROTATIVOS        

8        MOTORES A JATO        

8.1        Vantagens de um motor a jato        



  1. INTRODUÇÃO

O motor de combustão interna é um conjunto de peças mecânicas e elétricas, cuja finalidade é produzir trabalho pela força de expansão resultante da queima da mistura de ar com combustível, dentro de cilindros fechados.

Por esse processo, o motor de combustão interna tem um rendimento térmico maior que o de combustão externa. É que o combustível é queimado de forma controlada, resultando um melhor aproveitamento da energia produzida na queima.

Para atender ás mais variadas necessidades do atual desenvolvimento tecnológico, os fabricantes constroem motores de todos os tipos. Assim, encontram-se motores a gás, gasolina, óleo diesel, querosene, etanol e outras misturas de combustíveis existentes.

Normalmente os motores podem ser construídos com um ou mais cilindros. Os monocilíndricos são geralmente empregados em implementos agrícolas, motos e pequenas embarcações. Os policilindricos, com 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12 ou mais cilindros, geralmente equipam automóveis, locomotivas, navios e aviões.


  1. Relatório geral da montagem

A primeira atividade realizada foi a desmontagem do motor. Nessa tarefa toda a turma esteve em conjunto para checar e separar as peças, inspecionar o estado do motor e conhecê-lo. Esta atividade foi realizada no terceiro bimestre.

Posteriormente deu-se início a averiguação de componentes em falta para começarmos a montagem. Foi consultado o manual para relacionarmos as peças, bem como acessórios (buchas, arruelas, entre outros) em falta ou danificados. Montamos, neste dia, o que era possível, e encontramos um problema quanto ao encaixe dos parafusos do cabeçote. Aplicando o torque indicado no manual, a rosca do parafuso rompeu-se. Foi necessário o uso de solda para removê-lo. Depois desse incidente, o torque aplicado nessa operação foi reduzido em 20%. Como na ocasião não havia outra peça para substituição, durante o restante da aula os alunos ficaram limitados a peças que não estivessem ligadas ao cabeçote.

Elencadas as peças que precisavam ser adquiridas, foi feito o pedido por meio do professor. E dentro de duas semanas a encomenda chegou.

Nesse intervalo de duas semanas, a turma foi separada para desenvolver outras tarefas. Um grupo foi até a oficina mecânica, a fim de construir um porta-bateria, um suporte para o tanque de combustível e realizar manutenção em algumas peças do motor. Um outro grupo trabalhou na limpeza de alguns equipamentos (em especial o radiador). E por fim, o terceiro grupo continuou a montagem do motor, na medida do possível.


Com a chegada da encomenda das buchas e parafusos, a montagem do cabeçote foi retomada. Entretanto, ainda que o torque aplicado tivesse sido reduzido em 20%, a turma encontrou o mesmo problema. No mesmo furo, a rosca do parafuso rompeu-se.

  1. Dificuldades

Quebra do parafuso do cabeçote;

Tempo de espera para reposição das peças;

Falha na identificação das peças (principalmente do sistema de transmissão);

Algumas recomendações de montagem ainda não eram conhecidas pelos alunos. A medida que apareciam novas situações a turma foi tomando conhecimento dos "macetes". Como exemplo disso, serve o aperto dos parafusos do eixo de transmissão. Recomenda-se que sejam apertados do centro para as extremidades, promovendo assim equilíbrio de forças, evitando empenamento.

  1. Componentes quais solicitamos compra

Jogo de velas;

Platinado;

Condensador;

Tampa do distribuidor;

Tampa do radiador;

Tensor de correia;

Correia do alternador;

Correia do alternador;

Rotor do distribuidor;

Filtro de óleo;

5 parafusos do cabeçote (M12 x 1,25) + 5 arruelas;

Alternador (rosca danificada);

Todas as correias;

Óleo;

Aditivo de arrefecimento;

Jogo de cabo de velas;

Motor de partida;

Bateria;

Vareta de nível de óleo.

  1. Bloco do motor

O bloco do motor ou bloco de cilindros é o componente que vai alojar os cilindros de um motor de combustão interna bem como os suportes de apoio da cambota (virabrequim).

É o maior e mais importante componente do motor, pois praticamente todas as partes do mesmo, estão direta ou indiretamente, ligadas ao bloco.

O número de cilindros pode variar entre um e dezoito comumente (ou mais, para aplicações específicas). Dentro do bloco existem cavidades chamadas de galerias onde passa a água do sistema de arrefecimento e galerias do sistema de lubrificação. Tais galerias não têm contato uma com a outra e também são isoladas do cilindro, passando apenas lateralmente a eles. No bloco está alojada a bomba d’água e também a bomba de óleo, responsável pela circulação destes dois fluidos nos seus respectivos sistemas. É no corpo do motor que encontramos os mancais que apoiam a árvore de manivelas e em alguns tipos de motores o comando de válvulas.

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