Motores de Combustão Interna
Por: Ariel Silva • 14/11/2016 • Ensaio • 2.791 Palavras (12 Páginas) • 279 Visualizações
FACULDADE PITÁGORAS BETIM
ENGENHARIA MECÂNICA
8° PERÍODO
DANIIEL GONÇALVES DA SILVA
TRABALHO PARCIAL II DE MCI
Betim
30 de maio de 2016
Injeção eletrônica
1– Por que sensor de rotação e PMS? Como identifica-se o PMS do cilindro?
O sensor de rotação e PMS (ponto morto superior) tem por finalidade gerar um sinal de rotação do motor e a posição da árvore de manivelas. Este sinal é interpretado pela unidade de comando para que se possa calcular ou corrigir: Tempo de injeção, frequência de aberta das válvulas injetoras, avanço da ignição, sincronismo de injeção, sincronismo do sistema de ignição.
É um sensor eletromagnético fixado próximo ao volante do motor ou na polia da árvore de manivelas. Neste caso, tanto o volante como a polia, deverão possuir uma roda dentada (fônica) com alguns números de dentes. A variação devido à passagem dos dentes e das cavidades gera uma frequência de sinais analógicos, ou seja, forças eletromotrizes que se geram no sensor a cada 6o (360o da circunferência: 60 dentes), que são enviados a um circuito adequado (conversor AD ou analógico para digital) existente na unidade de comando, e são utilizados para reconhecimento do número de giros do motor.
2– O que são as linhas: +15; +50 do comutador de ignição. O que é a linha +30?
Linha 15 Saída positiva do comutador de ignição e partida.
Linha 30 Positivo direto da bateria.
Linha 50 Saída positiva do comutador de ignição e partida p/ alimentação do motor de partida.
3– Porque a estratégia de temporização da bomba de combustível ao colocar a chave em “Marcha”?
Ao dar a partida a bomba é acionada para pressurizar o sistema e em seguida deixa de funcionar após alguns segundos caso o motor não entre em funcionamento por uma questão de segurança, quem controla isso é o próprio módulo de injeção ou então um circuito à parte (geralmente nos módulos mais antigos).
4– Por que o relé de alimentação da ECU é normalmente chamado de relé duplo?
Em alguns sistemas também, o relé da bomba poderá estar conjugado com outro relé num único invólucro. É o caso do sistema Magneti Marelli IAW 1G7 utilizado nos veículos Pálio, Siena, Strada e Fiorino com os motores: 1.0, 1.5 e 1.6 MPI e 1.6 ie.
Nesse caso o relé da bomba faz parte do relé principal que engloba os seguintes componentes para acionamento: Eletroinjetores, bomba de combustível, Eletroválvula do canister, bobina de ignição, sonda lambda.
5– Porque as centrais ECU e Code se comunicam? Como o transponder dentro da chave de ignição é alimentado? Como é feita a partida de emergência?
As chaves de partidas atuais possuem um receptor configurado com a ECU, ou seja, mesmo que uma chave igual no formato seja colocada na ignição, somente será possível fazer o acionamento se o código da mesma for reconhecido. A partida de emergência é feita usando um código que reperesenta a quantidade de vezes que a luz da ignição irá piscar no painel e assim que piscar a quantidade de vezes indicada no código o acelerador do veículo deverá ser pressionado. Feioto isso a partida será realizada.
6– Nos veículos “antigos a carburador”, o sinal do conta-giros vinha normalmente do alternador... a estratégia é a mesma nos veículos central eletrônica? De onde vem o sinal do conta-giros?
Vem do sensor de rotação do motor que faz a leitura e envia para a ECU.
7– O que é a função dash pot do atuador de marcha lenta?
Ao fechar rapidamente a borboleta de aceleração com o motor em funcionamento, hidrocarbonetos (HC) não queimados são emitidos na atmosfera. Para evitar que isso ocorra, o fechamento da borboleta é gradual. Para essa tarefa um atuador pneumático é conectado à borboleta de forma a suavizar o retorno, garantindo um fornecimento de ar para queimar o combustível que foi admitido pelo carburador.
Essa estratégia, também denominada de dash pot, garante também a correta operação do catalisador, evitando que este funcione com misturas ricas que poderiam vir a comprometer a sua vida útil.
8– Cite 3 diferenças fundamentais entre os sistemas de injeção eletrônica: single point, multi point. O que é o sistema common rail?
*MPFI (Multi Point Fuel Injection) - Possui um bico injetor para cada cilindro; por dosar o volume de combustível entre os cilindros, permite uma maior potência e economia de gasolina;
*SFI (Single Fuel Injection) - Possui apenas um injetor; A mistura é feita no coletor de admissão; Apresenta uma menor potência e eficiência.
O Common Rail (CR) é um sistema de injeção direta de combustível diesel sob alta-pressão em motores de combustão interna. Criado nos anos 90 pela FIAT, e mais tarde desenvolvido e patenteado pela BOSCH, hoje o sistema Common Rail é utilizado por quase todos os novos automóveis Diesel fabricados na Europa, em diferentes marcas e modelos.
No sistema Common Rail os bicos injetores não estão ligados a uma bomba injetora através de um tubo para cada cilindro como acontece no sistema mecânico. Aqui, o gasóleo é continuamente bombeado para um único tubo distribuidor (um único “Rail”), aumentando a pressão. Todos os cilindros recebem combustível através deste tubo de alta pressão. A injeção é efetuada sob alta pressão no injetor, independentemente da rotação do motor, sendo o comando dos injetores realizado por válvulas magnéticas presentes na cabeça dos mesmos.
9– Para que serve o sistema Canister?
O cânister (filtro de carvão ativado), é responsável pela absorção do vapor de combustível e filtragem, liberando ar limpo na atmosfera. O vapor absorvido no carvão ativado é reutilizado pelo motor. Esse componente foi criado exclusivamente para controlar a passagem desses gases.
Quando defeituoso, pode provocar graves defeitos no sistema de injeção, levando em alguns casos
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