Máquina Coletora de Lâmpadas Fluorescentes Tubulares

1. INTRODUÇÃO:

Este projeto pretende mostrar que devido ao grande aumento na utilização de lâmpadas fluorescentes tubulares, muitas pessoas inconscientemente (pela falta de informação) passaram a descartá-las em locais não apropriados (lixos, canteiros, etc.), fazendo com que o metal pesado (mercúrio) contido nela fosse pouco a pouco espalhando e contaminando solos e águas e mais tarde os seres vivos. Então, pensando nisso, foi desenvolvido uma máquina que coletasse e reciclasse todo esse material, para assim também poder diminuir a utilização de matéria-prima, usando somente os restos das lâmpadas que já não serviriam mais para nada. Percebendo tal situação resolvemos desenvolver uma máquina baseada na máquina americana (....), mas com material de fácil acesso e baixo custo, para assim, a informação poder chegar até toda a população. Então, através de pesquisas a respeito da carência e necessidade do mercado, resolvemos criar a “M.C. Lâmpadas”.

Máquina Coletora de Lâmpadas Fluorescentes Tubulares

Inventada na década de 40, as lâmpadas fluorescentes passaram a ser amplamente utilizadas com o passar dos anos, por serem mais econômicas (em relação a consumo de energia elétrica), porém o que a grande maioria das pessoas desconhecem é o perigo contido dentro delas e as conseqüências que o descarte inadequado pode provocar.

As lâmpadas fluorescentes, compactas ou tubulares, tratam-se de tubos selados de vidro, preenchidos com gás argônio a baixa pressão e vapor de mercúrio, também a baixa pressão parcial. O interior do tubo é revestido com uma poeira fosforosa composta de vários elementos tais como: alumínio, chumbo, manganês, antimônio, cobre, mercúrio, níquel e outros.

As lâmpadas contêm vapor de mercúrio, que é liberada quando a lâmpada é quebrada. O mercúrio é uma substância tóxica nociva ao ser humano (o mercúrio é tóxico para o sistema nervoso humano e quando é inalado ou ingerido, pode causar uma enorme variedade de problemas fisiológicos) e se lançado ao meio ambiente é nocivo devido ao fato da contaminação do solo, rios e mananciais e dessa forma afetar a cadeia alimentar.

2. Utilização:

Este projeto terá uma grande aplicabilidade em instituições (empresas, escolas, prédios comerciais, etc) que utilizam muitas lâmpadas fluorescentes, pois para descartá-las requer muito cuidado devido ao mercúrio que a maioria contém, sendo prejudicial à saúde humana.

3. Inovação:

Este tipo de máquina já existe no mercado, mas tem a diferença de que será equipado e montado com produtos nacionais, para barateá-la, com alguns acréscimos como o display para monitorar a contagem de lâmpadas e a troca do filtro de carvão ativado que é extremamente importante, pois sem isso, corre-se o risco de o tambor ficar lotado e terminar forçando o motor a triturar as lâmpadas ocasionando sua queima, ou então, chegar a hora de trocar o filtro de carvão ativado, pois estes dados são importantíssimos principalmente se a máquina for monitorada por várias pessoas sem um controle.

4. Funcionamento:

Para uma melhor compreensão a máquina foi dividida em 7 principais etapas:

Tambor;

Sistema de vedação;

Processo de criação de vácuo;

Sistema de trituração;

Sistema de filtragem de ar;

Painel de controle e;

Tubo acoplador de lâmpadas.

4.1. Tambor:

figura 1 – tambor

Aparentemente é um tambor qualquer, mas se analisarem será perceptível que ele terá um sistema de vedação para evitar possíveis acidentes, que será comentado mais detalhadamente na parte em que explicará o perigo do mercúrio para a saúde humana (ver pág.). Sua tampa comportará na parte externa um tubo acoplador de lâmpadas e um painel de controle, na parte interna da tampa irá comportar o motor do sistema de trituração, junto com a polia e na parte externa, haverá o motor que fará o processo de criação de vácuo, que ficará interligado com a parte interna do tambor através de uma mangueira.

4.2. Sistema de vedação:

Consiste da vedação da tampa do tambor, pois sem ela é possível que haja pressão externa interferindo no vácuo criado, prejudicando assim, a eficiência do sistema.

Foram tomados todos os cuidados para que quando a máquina estiver em funcionamento, não haja risco de vazamento.

4.3. Processo de criação de vácuo:

Quando a máquina for ligada, uma bomba de vácuo acionada por um motor elétrico retira o ar atmosférico presente no interior do tambor, expulsando-o pela saída exaustora. Dessa maneira, gera-se uma pressão negativa dentro do tambor de modo que a pressão atmosférica do ambiente, sendo maior que o vácuo parcial gerado, deste modo, somente terá entrada pelo tubo acoplador de lâmpadas, sugando tudo que se localize próximo a extremidade do tubo. Após a trituração, os pedaços são depositados dentro do tambor, o qual permite que apenas o ar saia pelo pórtico de exaustão.

4.4.Sistema de trituração:

figura 2 – polia

O sistema de trituração consta de basicamente de um motor e uma polia (ver apêndice A), cujas extremidades contém pedaços de correntes alojados. Esta polia ficará localizada junto ao eixo do motor, para quando ele estiver em funcionamento, as correntes adquiram certa velocidade e quando uma lâmpada encostar nestas correntes, a lâmpada se despedaçará.

4.5. Sistema de filtragem de ar:

4.5.1 Filtro de partículas:

figura 3 – filtro de partículas

Devido a alguns testes, foi possível constatar que o filtro de carvão ativado saturaria muito rápido, aumentando assim, a freqüência de