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Reciclagem Das Lampadas Fluorescentes

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Por:   •  10/11/2013  •  778 Palavras (4 Páginas)  •  444 Visualizações

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Reciclagem de lâmpadas fluorescentes

No Brasil são consumidas cerca de 100 milhões de lâmpadas fluorescentes por ano. Desse total, 94% são descartadas em aterros sanitários, sem nenhum tipo de tratamento, contaminando o solo e a água com metais pesados.

Desde o apagão de 2001, quando as chamadas lâmpadas econômicas se incorporaram à vida brasileira, o consumo desse tipo de produto manteve-se em escala ascendente. Só nos últimos quatro anos, a média de crescimento foi da ordem de 20% ao ano.

O volume de importações em 2007 ficou em aproximadamente 80 milhões de unidades, vindas quase todas da China, país que lidera a fabricação no continente asiático, onde esse processo está concentrado.

Descarte

Por outro lado, se cresce ininterruptamente a preferência por esse tipo de lâmpada, em cujo interior há mercúrio - substância poluente -, é de se esperar que o descarte adequado do produto pós-consumo seja alvo de total atenção por parte dos importadores e do poder público.

Como o mercúrio contido nas lâmpadas fluorescentes contamina as águas subterrâneas

1. Lâmpadas fluorescentes são jogadas no lixo

2. Lâmpadas fluorescentes se juntam a muitas outras em um aterro sanitário

3. Mercúrio que estava dentro da lâmpada é liberado no solo quando ela se quebra

4. Mercúrio atinge o lençol freático.

As lâmpadas fluorescentes contêm pequenas quantidades de mercúrio, substância altamente tóxica. É conveniente orientar os faxineiros a não quebrar as lâmpadas, e lidar com elas usando luvas. Se alguma se quebrar, ventilar o ambiente. A quantidade de mercúrio presente em uma lâmpada fluorescente, cerca de 20mg nas tubulares, não é suficiente para uma intoxicação, mas pelo perigo da substância, vale à pena proteger-se.

A intoxicação grave por mercúrio pode causar problemas respiratórios, neurológicos, gastrointestinais e até matar.

A atual situação brasileira, com o crescimento do uso destas lâmpadas e com praticamente nenhuma legislação a respeito, tem como conseqüência clara a contaminação do meio ambiente. Cada fluorescente que você joga no lixo junta-se a milhares de outras nos aterros sanitários. Quando quebram, liberam o mercúrio no solo. Ele é levado para os lençóis freáticos com a ajuda do chorume, o líquido liberado pela decomposição do lixo orgânico. Pode contaminar rios, poços, lavouras, animais, e por fim os homens.

A ABilumi (Associação Brasileira de Importadores de Produtos de Iluminação) identificou, no Brasil, apenas dez empresas que oferecem serviço de reciclagem de lâmpadas, a maior parte das quais em São Paulo (veja a lista no final da página). O número já é pequeno e, para piorar, a logística de transporte de resíduos perigosos - o caso em questão - torna-se especialmente complexa em função da legislação brasileira sobre o tema.

Da carga ao veículo, passando pelo condutor deste, são exigidas documentações, classificações e advertências - uma burocracia pautada pelo rigor. A preocupação é correta, louvável, mas um pouco mais de flexibilidade nessa

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