No Limiar De Um Novo Tempo
Monografias: No Limiar De Um Novo Tempo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Lanuza • 17/5/2014 • 302 Palavras (2 Páginas) • 645 Visualizações
NOVAS TECNOLOGIAS
No limiar de um novo tempo
Edição 469 de 22/01/2008
Pedro Celso Campos
Autor do clássico De los medios y las mediaciones, presidente da Associação Latino-americana de Investigadores em Comunicação, doutor em Semiótica em Paris, professor honorário de faculdades de Comunicação da Europa, EUA e América Latina, o colombiano (nascido na Espanha) Jesus Martín Barbero proferiu palestra sobre "Comunicação e Sociedade" na segunda-feira (14/1), no Salão de Grados, para alunos e professores da Universidade Pablo Olavides, em Sevilha, Espanha. A mesa-redonda foi coordenada pela antropóloga Macarena Ramírez.
Começou dizendo que em julho de 2007, a convite do ministro da Cultura do Brasil, Gilberto Gil, participou de um encontro em Brasília com a presença dos ministros da Cultura de todo o continente americano. Disse que foi um encontro formidável, baseado no tema Diversidade Cultural e Convergência Digital, com ampla troca de informações e de experiências. Mas acrescentou que "as permanentes homenagens à diversidade cultural são, de um modo geral, inversamente proporcionais às políticas que protegem essa diversidade".
Na opinião de Jesus Barbero, uma nova institucionalidade sobre as diversidades culturais só surgirá a partir de políticas públicas e de vontade política do Estado-nação em interação com a sociedade. Ele percebe uma desagregação social crescente no mundo moderno e considera que isto vem se agravando desde a implosão política da União Soviética, lembrando, inclusive, que Stalin foi um artífice dessa desagregação inicial quando, para romper a força política das etnias, trasladou milhões de pessoas de um lugar para outro, liquidando suas culturas e seus costumes.
A escola parou no tempo
Em tempos mais recentes, Barbero vê um fanatismo preocupante como conseqüência dos atentados de 11 de setembro. Entretanto, não considera que se devam atribuir todos os problemas do mundo moderno ao choque de civilizações. E explica:
"Essa explosão em forma de nacionalidades, de convicções religiosas, de extremismos etc., nos
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