Nutrição Animal
Casos: Nutrição Animal. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: maria07 • 3/6/2014 • 1.567 Palavras (7 Páginas) • 256 Visualizações
A nutrição animal é definida pelo conjunto de processos em que um organismo vivo digere ou assimila os nutrientes contidos nos alimentos, usando-os para seu crescimento, reposição ou reparação dos tecidos corporais e também, para elaboração de produtos (Ex: Produção de leite pela vaca).
Os animais, sejam eles para consumo humano ou de estimação, merecem uma alimentação balanceada e de qualidade. A nutrição animal reúne os pontos importantes e imprescindíveis para a saúde de bovinos, equínos, suínos,caprinos, aves e outros. Um dos aspectos mais destacados relacionado a esse tema se refere ao manejo correto dos elementos contidos na nutrição de animais de corte, ou seja, aqueles que serão direcionados para o consumo humano, pois esse fator influencia diretamente na saúde do homem.
O principal objetivo da nutrição animal é propiciar uma produção com baixo custo, respeitando princípios básicos para que não ocorram riscos à sociedade consumidora de produtos de origem animal. Os quesitos que auxiliam nessa meta são: ecologia, qualidade dos produtos e responsabilidade. O primeiro está diretamente relacionado às medidas de desenvolvimentos sustentáveis; a segunda, com as condições dos alimentos que, por sua vez, são encaminhados para fins alimentícios; a terceira, relacionada ao trabalho que envolve a vida do animal e a do homem.
Estão disponíveis em uma alimentação balanceada: fibras, proteínas, carboidratos, vitaminas e minerais em proporções adequadas para a digestão. E, caso o alimento seja preparado manualmente pelo tratador, é importante lembrar da necessidade de uma supervisão de um especialista para que esse alimento seja formulado corretamente. Outro elemento indiscutivelmente crucial na criação de animais é a disponibilização de água para que saciem a sede.
Geralmente, os produtos disponíveis no mercado apresentam em suas embalagens, principalmente em indicações de rótulo, a que os nutrientes se destinam, além de outras especialidades. Constam nas tabelas presentes no verso ou na lateral, as orientações quanto às quantidades diárias fornecidas, de acordo com a necessidade do animal, seja de peso ou idade. Essas orientações são denominadas “Guia Alimentar”.
Qualquer sinal de doença ou sofrimento que o animal possa apresentar é um indicativo de que, talvez, existam falhas na alimentação. Logo, é essencial que o comportamento animal seja observado constantemente, para que seja identificada qualquer alteração. Os principais sintomas são: isolamento do grupo, apatia, alterações na condição física, comportamento não comum, quebra na produção de leite,falta de apetite, espirros, ausência de ruminação, tosse persistente, respiração rápida ou irregular, diarreia, produção excessiva de saliva e inchaço nas articulações. Em caso de dúvida, procure um veterinário.
Caso ocorra alguma mudança na nutrição, é necessário que os elementos sejam introduzidos gradualmente.
http://nutricao-animal.info/
A finalidade da nutrição animal
(Por: Jorge Vítor Ludke)
Até os dias atuais, a principal finalidade da nutrição animal é a produção, a um mínimo custo atrelado (atendendo ao princípio da economia), primordialmente, a princípios estabelecidos que não venham prejudicar a sociedade. Pois, cada vez mais é consenso de que a aplicação da nutrição animal deve obedecer a regras bem definidas e baseadas em pressupostos que são: a ecologia (sustentabilidade ambiental), a qualidade (aceitabilidade e segurança alimentar) e a responsabilidade (proteção humana, animal e ética).
A associação entre os cinco fatores que coordenam a ação dos profissionais da nutrição depende do grau de importância que a produção de alimentos de origem animal assume em determinado pais ou região. Em paises onde existe grande escassez de alimentos, os fatores ecológicos, de qualidade e responsabilidade assumem de forma nítida um papel secundário.
Um componente importante na produção animal, que não deve ser ignorado, é o grau de competição nutricional que as diversas espécies apresentam relativamente ao ser humano (Quadro 1). Nota-se que a produção de carne suína, atualmente, tem um elevado grau de competição nutricional com o ser humano. Por esse motivo, a máxima eficiência na produção da carne suína é um dos requisitos indispensáveis.
Quadro 1 - Competição nutricional relativa entre a nutrição humana e as principais espécies empregadas na produção animal.
Produto de origem animal Competição nutricional *
- Carne bovina (1000g de ganho de peso/dia)
- Leite (20 kg/vaca/dia)
- Carne suína (650g de ganho de peso/dia
- Ovos (270 ovos/período de postura)
- Carne de frango (40g de ganho de peso/dia) 20
20
75
75
80
* % do alimento diretamente usável na nutrição humana
No Brasil, a produção de suínos assume importância econômica e social porque é fundamentada na pequena e media propriedade familiar com a complementariedade das atividades agrícolas - milho, soja, suíno - e das diversas partes componentes de uma cadeia produtiva em transformação continua (suinocultor, agroindústrias e cooperativas, entre outras) que dão uma dimensão da importância e da urgência de soluções tecnológicas necessárias para a sobrevivência do maior número possível de produtores no setor. É quase um consenso, entre os nutricionistas, que algumas das soluções tecnológicas necessárias na área da nutrição de suínos são as que dizem respeito aos problemas da qualidade intrínseca da carne e ao desconhecimento das curvas de crescimento dos genótipos modernos, largamente introduzidos nos últimos anos. Hoje, tornaram-se fundamentais a identificação de fatores locais de manejo (na produção e no pré-abate) e o desenvolvimento de metodologia para elaboração de curvas de crescimento de tecidos em função da idade, peso, genética e nutrição. Os avanços dos conhecimentos nessas áreas são críticos para aumentar a produção e a qualidade da carne suína, otimizar o custo de produção,
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