O Comprimento de Flambagem
Por: Arlindo Karlos • 17/10/2018 • Trabalho acadêmico • 1.508 Palavras (7 Páginas) • 460 Visualizações
Objectivos:
Objectivo geral
Apresentar os passos suprimidos do exercício proposto.
Objectivo específico
- Calcular a força admissível na coluna usando o caminho de Euler.
- Calcular a tensão normal causada pela força admissível.
- Calcular o desvio horizontal e a tensão normal máxima na parte superior da coluna causada pela força admissível
Introdução
Neste trabalho abordaremos o comportamento de uma coluna engastada por baixo e livre por cima quando lhe é aplicada uma carga axial no eixo geomértrico.
O exercício proposto apresenta-nos o fenômeno da flambagem. De uma forma mais simples a flambagem é definida como o valor da carga aplicada que provoca o fenômeno da mudança do estado de equilíbrio estável para o instável.
[pic 1] [pic 2]
Dados do problema
A coluna uniforme AB, com 2,4 m de comprimento, consiste em um tubo estrutural com a secção transversal mostrada na figura. (a) usando a fórmula de Euler e um coeficiente de segurança igual a 2, determine a força centrada admissível para a coluna e a tensão normal correspondente. (b) considerando que a força admissível, encontrada na parte a, é aplicada conforme mostra a figura em um ponto distante 19 mm do eixo geométrico da coluna, determine a deflexão horizontal do topo da coluna e a tensão normal máxima na coluna. Use E = 200 GPa. [pic 3]
[pic 4]
Resolução e discussão dos resultados
Solução
Pelo exercício proposto utilizaremos a equação de Euler que culminará com a resolução do mesmo, e ainda demonstrar todos os caminhos até chegar a força crítica e a equação da secante.
Dados
[pic 5]
[pic 6]
[pic 7]
[pic 8]
Comprimento de flambagem:
Em função do tipo de fixação das suas extremidades, a peça apresenta diferentes comprimentos livres de flambagem.
Como a coluna tem uma extremidade engastada e outra livre, seu comportamento de flambagem é:
[pic 9]
[pic 11][pic 10]
Força ou Carga crítica:
Denomina-se carga critica, a carga axial que faz com que a peça venha a perder a sua estabilidade, demonstrada pelo encurvamento na direção do eixo longitudinal.
A carga crítica para uma coluna ideal ou peças carregadas axialmente é conhecida como a carga de flambagem de Euler, devido ao famoso matemático suíço Leonhard Euler (1707- 1783), que foi o primeiro a estabelecer uma teória de flambagem para colunas.
Dedução da força crítica:
Uma carga é aplicada numa coluna e causa um embarregamento ou curvamento da coluna num dos lados, e só acontece quando P>Pcr.
Também sabemos que a viga tem um momento interno e este momento no ponto (a) é igual a zero:; ; então nós temos o momento e a carga P e a deflexão no ponto (a) sera igual á: =>; [pic 12][pic 13][pic 14]
Onde:
M= momento
P= carga
V= deflexão
A partir da equação da deflexão de segunda ordem em função a X é:
[pic 15]
Isto é dado no ponto da barra (a); substituindo o valor do momento na equação de deflexão teremos:[pic 16][pic 17]
E pela equação da diferencial temos: isolando a deflexão teremos: ;[pic 18][pic 19]
Vamos chamar o coeficiente => ; esta equação obedece a seguinte fórmula: e depois aplicando as condições:[pic 20][pic 21][pic 22]
Quando x=0; isto é na parte onde é aplicada a carga a coluna a deflexão é zero.
x=0 => V=0; indo na equação:
[pic 23]
[pic 24]
[pic 25]
[pic 26]
[pic 27]
E quando x=L => V=0 nesta condição também não há delexão.
E aplicando novamente na equação:
=> ; [pic 28][pic 29]
Como x=L emitindo a parte a equação fica: e sempre diferente de zero, então onde depois e ainda => [pic 30][pic 31][pic 32][pic 33][pic 34][pic 35][pic 36]
Isolando P sera: => => [pic 37][pic 38][pic 39]
Onde: k representa o numero de ondulações ou curvas da coluna, que pode ser k=1, 2, 3 e que nos indica a força critica que existe numa coluna flambada:
=> [pic 40][pic 41]
Força crítica. Usando a fórmula de Euler, escrevemos:
[pic 42]
- Força e tensão admissíveis. Para um coeficiente de segurança igual a 2 temos:
[pic 43]
e
[pic 44]
[pic 45]
Carregamento excêntrico e fórmula da secante
Nesta seção será abordado o problema de flambagem de coluna de uma maneira diferente, observando que a força P aplicada a uma coluna nunca é perfeitamente centrada. Chamando de e a excentricidade da força, isto é, a distância entre a linha de ação de P e o eixo da coluna. Substituímos a força excêntrica dada por uma força centrada P e um momento MA =Pe. Está claro que, não importa o tamanho da força P e a excentricidade e, o momento MA resultante sempre provocará alguma flexão na coluna.
[pic 46]
À medida que aumenta a força excêntrica, tanto o momento MA quanto a força axial P também aumentam, e ambos farão a coluna flexionar ainda mais. Visto dessa maneira, o problema de flambagem não é uma questão de determinar por quanto tempo a coluna pode permanecer recta e estável sob uma força cada vez maior, mas sim quanto se pode permitir que a coluna flexione sob uma força cada vez maior, sem que a tensão admissível seja ultrapassada e sem que a defl exão ymáx se torne excessiva.
Primeiro escrevemos e resolvemos a equação diferencial da linha elástica, adotando o mesmo procedimento que usamos anteriormente nas Seções 10.3 e 10.4. Desenhando o diagrama de corpo livre de uma parte AQ da coluna e escolhendo os eixos de coordenadas mostrados na Fig. 10.21, concluímos que o momento flector em Q
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