O Controle e Automação

A falta de recursos humanos para as áreas de Controle

de Processos e Automação Industrial tornou-se, hoje, um

fato reconhecido pelo governo e pelos profissionais da área.

Tal fato é particularmente preocupante quando se trata de

uma área que, nos últimos anos, vem crescendo acima da

média do setor de informática e para a qual a SEI previa um

crescimento de até 30% em 1988 [Automação & Indústria,

1988]. Com efeito, se por um lado estas informações indicam a existência de um mercado procurando aumentar

a sua competividade e, consequentemente, ávido por novas tecnologias que permitam a produção de bens de melhor qualidade a custos menores; por outro lado, revelam

as dificuldades que se aproximam com o agravamento da

situação atual de carência de recursos humanos. Sem recursos humanos capacitados, é claro que a tendência à modernização da indústria através da automação perderá SUS-I

tentação, levando à falta de competividade desta e, consequentemente, ao empobrecimento do país e a um aumento

da dependência econômica.

É indiscutível, portanto, a necessidade de se re,verter a

situação existente através de um grande esforço no sentido

de se viabilizar a formação de um número crescente de·profissionais, de todos os níveis, com as qualificações exigidaS

pelo mercado de trabalho em Controle de Processos e Automação In~ustrial. , ..

As sucessivas políticas governamentais registradas nos

Planos de Desenvolvimento Científico e Tecnol6gico

(PBDCT) ressaltam a importância de um esforço do Brasil neste sentido. O 10. PLANIN (Plano Nacional de Automação e Informática), aprovado, com força de lei, em

abril de 1986, define "uma estratégia com ações integradas,

em quatro campos: o uso, a produção de bens e serviços,"

as atividades de pesquisa e desenvolvimento e a forma~ão

e o desenvolvimento de recursos h.umanos, em informática

e automa~ão" e acrescenta ainda que "a implementação

desta estratégia requer uma ação articulada e permanente

sobre estes quatro campos e a atuação integrada dos vários

6rgãos e intituições públicas e privadas que têm atividades

relacionadas com a informática". É neste contexto que a

Universidade Brasileira tem