O DEPARTAMENTO DE FÍSICA
Por: Iago141220 • 8/5/2022 • Relatório de pesquisa • 1.627 Palavras (7 Páginas) • 89 Visualizações
[pic 1]
[pic 2]
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
Física Experimental I
Queda Livre
Iago Manancezzi Silva
Gabriela Amorim de Araújo
Relatório Experimental apresentado ao curso de Engenharia de Transportes, do CEFET-MG, na disciplina Física Experimental I.
Belo Horizonte
Abril 2022
[pic 3]
Sumário
1. INTRODUÇÃO 3
1.1. Fundamentação Teórica 3
1.2. Objetivos 3
2. DESENVOLVIMENTO 3
2.1. Material 3
2.2. Conduta Experimental 4
2.3. Resultados 4
3. CONCLUSÃO 8
4. REFERÊNCIAS 10
INTRODUÇÃO
Fundamentação Teórica
A experiência realizada em laboratório, tem como destaque a observação e estudo dos corpos em queda livre, buscando refazer a experiência que Galileu utilizou para estudar a queda dos corpos e sua aceleração gravitacional, utilizando métodos de estudo e equipamentos em laboratório afim de comprovar as conclusões que Galileu adquiriu em suas pesquisas.
O experimento consistiu em determinar o módulo da aceleração da gravidade, que pode ser avaliado pois em um movimento de queda livre, a aceleração da gravidade “g” pode ser determinada a partir da altura “h” e o tempo de queda “t” a partir da expressão . Para isso foi medido o tempo “t” em segundos que uma esfera metálica leva para realizar deslocamento entre uma altura inicial “h” em milímetros e sensores ópticos acoplados a um disparador e um cronômetro.[pic 4]
Objetivos
Determinar experimentalmente o valor da aceleração da gravidade no movimento de queda livre, a partir das medições da queda de uma esfera metálica.
DESENVOLVIMENTO
Material
Sabendo que o objetivo do experimento era determinar o modulo da aceleração da gravidade, medindo o intervalo de tempo de queda de um objeto cuja altura “h” de queda é conhecida, foi utilizado os seguintes equipamentos:
- Sensores ópticos: São sensores cujos elementos de emissão e recepção estão justapostos no mesmo conjunto óptico. Os raios emitidos pelo transmissor refletem na superfície do objeto detectado e retornam ao elemento receptor;
- Cronômetro: Dispositivo que mede os intervalos de tempo usando pontos específicos de ativação e desativação dos sensores ópticos;
- Escala de comprimento: Régua milimetrada utilizada para determinar o comprimento com a precisão de uma ordem de magnitude;
- Corpo de prova: Esfera metálica utilizada como objeto para ser feita as medições.
Conduta Experimental
Através da queda livre da esfera metálica podemos medir a aceleração da gravidade “g”. Desprezando qualquer atrito entre o corpo de prova e o ar do local em que este se move, podemos inferir que a única força que atua sobre o corpo durante este movimento é a força de atração gravitacional, de módulo constante e orientada para o centro da Terra. Com isso este estará sob a ação de uma aceleração de módulo “g” constante.
Analisando o experimento matematicamente é observado que se a esfera for abandonada de uma altura “h” conhecida, com uma velocidade inicial igual a 0 (v₀ = 0), chega a seguinte relação , onde “g” é o valor da aceleração da gravidade e “t”, o intervalo de tempo de queda. Isso se for considerado que isso seja um movimento retilíneo onde a aceleração seja constante.[pic 5]
Com isso medindo-se os intervalos de tempo “t”, diferentes para cada altura “h” escolhida para soltar a esfera, podemos obter a constante “g” através da linearização dessa função quadrática. Se colocarmos em um gráfico (utilizaremos o software SciDavis), diretamente, “h” em função de “t” teremos uma parábola. Mas se calcularmos os quadrados de “t”, isto é, “t²”, e fizermos um gráfico de “h” em função de “t²”, é como se estivéssemos analisando a função , onde z = t².[pic 6]
Portanto, “h” em função de “z” é apresentada por uma reta, cujo coeficiente angular é . Este processo de análise é chamado linearização e é muito utilizado para facilitar a obtenção de constantes através de uma reta. Note que é mais fácil traçar uma reta média do que uma parábola média, pois basta o uso de uma régua.[pic 7]
Resultados
Depois de concluída a fase de montagem do aparato para ser realizado o experimento, o próximo passo foi a coleta dos dados necessários para determinarmos um valor experimental para a aceleração da gravidade “g”. Foram determinadas 10 alturas “h” diferentes de queda livre, variando-as de 0,108m até 0,606m. Para cada uma dessas alturas foram registrados uma medida de tempo “t” em segundos de queda livre, como mostra a tabela a seguir.
Tabela 1 - Resultado das Medições
Medida | Altura (mm) | Erro Altura (mm) | Altura Conv. (m) | Erro Altura Conv. (m) | Tempo Medido (s) | Erro Tempo (S) |
1 | 108 | 0,05 | 0,108 | 0,00005 | 0,157 | 0,001 |
2 | 134 | 0,05 | 0,134 | 0,00005 | 0,172 | 0,001 |
3 | 156 | 0,05 | 0,156 | 0,00005 | 0,185 | 0,001 |
4 | 183 | 0,05 | 0,183 | 0,00005 | 0,202 | 0,001 |
5 | 207 | 0,05 | 0,207 | 0,00005 | 0,211 | 0,001 |
6 | 231 | 0,05 | 0,231 | 0,00005 | 0,226 | 0,001 |
7 | 307 | 0,05 | 0,307 | 0,00005 | 0,257 | 0,001 |
8 | 406 | 0,05 | 0,406 | 0,00005 | 0,296 | 0,001 |
9 | 505 | 0,05 | 0,505 | 0,00005 | 0,329 | 0,001 |
10 | 606 | 0,05 | 0,606 | 0,00005 | 0,357 | 0,001 |
A partir dos dados obtidos é possível calcular a gravidade em cada instante de tempo medido, como mostra a tabela a seguir:
...