O GERENCIAMENTO DE ESTOQUES

O GERENCIAMENTO DE ESTOQUES NO SENAI - RR¹

Tarlison Pereira da Silva²

RESUMO

Estoques são mercadorias que uma determinada empresa possui para atender as necessidades do processo produtivo e normalmente estão divididos em três categorias: produtos acabados, produtos em processo, e matéria prima ou insumos. Estoques quando armazenados de forma incorreta geram perdas. Sendo a manutenção de estoques de extrema importância para garantir trabalho continuo nas indústrias, por isso, o gerenciamento eficiente e eficaz de um estoque torna-se necessário. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de apresentar informações sobre a utilização dos conceitos de estoques e de sua gestão, tendo como base, o estágio realizado no setor de estoque do SENAI - RR (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Departamento Regional de Roraima) no processo de gestão empresarial e realizando uma breve analise sobre o mesmo.

Palavras-chave: Estoque; Gestão; SENAI.

ABSTRACT

Inventories are goods that a company has determined to meet the needs of the production process and are usually divided into three categories: finished goods, goods in process and raw materials or inputs. When stocks stored incorrectly generate losses. As the stockpiling of utmost importance to ensure continuous work in industries, so the efficient and effective management of a stock becomes necessary. This work was carried out in order to report on the use of concepts and inventory management, based on the training held in a storage SENAI - RR (National Service of Industrial Learning - Department of Regional Roraima) in business process management and conducting a brief review on it.

Keywords: Inventory; Management; SENAI.

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¹ Artigo baseado no Relatório Final de Estágio Supervisionado.

² Graduando do curso de Engenharia de Produção da Faculdade Cathedral.

INTRODUÇÃO

É essencial para gerir, além dos conhecimentos técnicos necessários ao desempenho da atividade, deve-se também buscar conhecer o ambiente interno e externo das organizações, e suas relações de comportamento humano, social e econômico.

O estudo do papel dos estoques nas empresas é tão antigo quanto ao estudo da própria administração. Como elemento regulador, seja do fluxo de produção, do fluxo de venda, ou no processo comercial os estoques sempre foram o alvo de atenção dos gerentes.

“Visto como um recurso produtivo que no final da cadeia de suprimentos criará valor para o consumidor final, os estoques assumem papel ainda mais importante. Hoje todas as empresas procuram, de uma forma ou de outra a obtenção de uma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes, e a oportunidade de atendê-los prontamente, no momento e na quantidade desejada, é grandemente facilitada com a administração eficaz dos estoques” (MARTINS et al, 2004,p.133)

Os estoques constituem um vínculo entre as etapas do processo de compra e venda, no processo de comercialização em empresas comerciais e entre as etapas de compra, transformação e venda no processo de produção em empresa industrial. Em qualquer ponto do processo formado por essas etapas, os estoques desempenham papel importante na flexibilidade operacional da empresa.

Funcionam como amortecedores das entradas e saídas entre as duas etapas dos processos de comercialização e de produção, pois minimizam os efeitos de erros de planejamento e as oscilações inesperadas de oferta e procura ao mesmo tempo em que isolam ou diminuem as interdependências das diversas partes da organização empresarial.

É imprescindível que nas organizações, a direção preocupe-se em todos os aspectos que evolvem o negócio, desde a análise de sua viabilidade até a utilização de instrumentos gerenciais adequados que possam fornecer a administração informações que possibilitem o monitoramento sistemático dos resultados ocorridos após sua implantação.

A gestão de estoque é, basicamente, o ato de gerir recursos ociosos possuidores de valor econômico e destinado ao suprimento das necessidades futuras de material, em organizações. Os investimentos não são dirigidos por uma organização somente para aplicações diretas que produzam lucros, tais como os investimentos em máquinas e em equipamentos destinados ao aumento da produção e, consequentemente, das vendas.

1. ESTOQUES

Segundo Moreira (2009) entende-se por estoque quaisquer quantidades de bens físicos que sejam conservados, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo; constituem estoques tanto os produtos acabados que aguardam venda ou despacho, como matérias primas e componentes que aguardam utilização na produção.

Possuir estoque de matéria prima ou até mesmo de produtos acabados tem significado de certa forma resolução para vários problemas de produção. Manter estoques resulta em respostas imediatas em relação à demanda, quando esta não possuir uma regularidade, isto significa não perder venda quando ocorre um aumento inesperado da demanda.

A matéria prima é indispensável para que a produção ocorra sem interrupções, no entanto o estoque acarreta custos, cabendo desta forma ao administrador fazer com que este seja utilizado adequadamente para que apresente o melhor retorno possível sobre o investimento.

De acordo com Corrêa (2001) os estoques de matéria prima existem para regular as taxas de suprimento - pelo fornecedor – e demanda – pelo processo de transformação para que ao surgir eventuais problemas possam controlar por determinado tempo a produção até que as medidas de correção sejam tomadas.

A armazenagem de matéria prima, prevendo seu uso futuro exige investimentos. O ideal seria a perfeita sincronia entre oferta e demanda. No entanto é impossível conhecer exatamente a demanda futura e como nem sempre os suprimentos estarão disponíveis a qualquer momento, o estoque se faz necessário para assegurar a disponibilidade de mercadorias e minimizar os custos totais de produção e distribuição.

Embora um sistema de produção e distribuição sem estoque nem sempre seja possível. Para o fabricante como é o caso do estudo apresentado, o risco relativo ao estoque tem uma dimensão maior, devido seus investimentos começarem com matéria primas e componentes, inclui estoque de produtos em processo e termina em produtos acabados.

1.2 POLÍTICAS DE ESTOQUE

A política de estoque consiste em normas sobre o que comprar ou produzir, são diretrizes estabelecidas pela administração central da empresa para que os objetivos gerais possam ser atingidos. As metas da empresa quanto ao tempo de entrega dos produtos aos clientes.