O Instrumentação de medida
Por: ghe.bonfim • 28/10/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 3.513 Palavras (15 Páginas) • 227 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOESTE[pic 1]
CECE - CENTRO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I
INSTRUMENTOS DE MEDIDA DE VAZÃO, PRESSÃO E TEMPERATURA
JUNHO DE 2016
TOLEDO- PARANÁ
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ – UNIOESTE[pic 2]
CECE - CENTRO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS
BEATRIZ FLORÊNCIO DA SILVA
FLÁVIA RAFAELA CARVALHO
LUIS GUILHERME FARINA ROSOLEN
RAFAELLA WANDSCHEER RAIMUNDO
Trabalho entregue a Prof.ª Veronice Santana como avaliação da disciplina de Laboratório de Engenharia Química I do curso de Engenharia Química da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Campus Toledo.
JUNHO DE 2016
TOLEDO- PARANÁ
1. RESUMO
O objetivo da prática realizada foi determinar a calibração dos instrumentos de medida de vazão, pressão e temperatura, assim como seus respectivos princípios de funcionamento. No experimento de medida de vazão, abriu-se totalmente as válvulas V2 e V3, e fechou-se as válvulas V1, V4 e V5, para então ligar a chave liga/desliga. Depois abriu-se a válvula V1, controlando a vazão a partir da válvula V5 até que se atingisse a vazão desejada no rotâmetro. Com um balde, coletou-se água em intervalos de aproximadamente 8 segundos e aferiu-se a massa coletada, o procedimento foi realizado em duplicata para cada vazão do rotâmetro. Os coeficientes angular e linear ideais da equação da reta seriam, respectivamente, de 1 e 0. No entanto, os valores obtidos experimentalmente foram de 1,0422 e 0,1404 respectivamente. O coeficiente de determinação (R2) para a regressão linear do rotâmetro em relação à medida direta da vazão foi de 0,9992, indicando uma boa correlação. Estas diferenças ocorrem devido a fatores como a presença de ar na tubulação; instabilidade do sistema; erro associado a assincronia da cronometragem e a coleta de água; formação de bolhas no interior do rotâmetro. Para o instrumento de medida de pressão, com as válvulas V1 e V2 totalmente abertas e as válvulas V3, V4 e V5 fechadas, foi ligada a chave liga/desliga. A fim de atingir a pressão desejada no manômetro de Bourdon, abriu-se totalmente a válvula V4, e controlou-se a pressão abrindo a válvula V3 e depois fechando V1. Dessa forma, obteve-se as diferenças de alturas do manômetro de mercúrio, que possibilitaram o cálculo da pressão e a sua comparação com a pressão do manômetro de Bourdon. O erro relativo máximo obtido foi de 48,9063%, devido a erros instrumentais; instabilidade do sistema; perdas de carga; incrustações nas tubulações. Já para o instrumento de medida de temperatura, colocou-se os termômetros de mercúrio, analógico e digital no banho termostático. O banho foi então ligado e as temperaturas inicial e final foram estipuladas como sendo, respectivamente, de 25°C e 55°C. Anotou-se a temperatura da água em cada termômetro no ponto inicial. Com o auxílio do cronômetro, obteve-se o tempo de cada medida da temperatura fixando intervalos constantes de 5°C até alcançar 55°C. A partir dos resultados e as curvas de calibração obtidas, verificou-se que o termômetro digital apresentou melhor calibração. Em contrapartida o termômetro analógico foi o menos exato, devido à instabilidade do ponteiro, à dificuldade de visualização e à sua grande escala. Os erros atrelados aos resultados são explicados por fatores como as posições dos termômetros dentro do banho; a precisão e exatidão de cada termômetro; perda de calor do banho termostático para o meio. A taxa de aquecimento calculada, de 0,0262°C/s, não foi possível de ser comparada com a taxa do banho, pois a mesma não foi disponibilizada pelo fabricante. Nos processos industriais, a não exatidão dos instrumentos de medida podem causar comprometimentos significativos na matéria prima, na produção e nos próprios equipamentos. Portanto, é de extrema importância a calibração do equipamento, a fim de minimizar os erros e garantir um bom resultado na coleta de dados.
2. RESULTADOS E DISCUSSÕES
2.1. Instrumentos de medida de vazão
A prática iniciou-se ajustando o rotâmetro do módulo experimental (Figura 01) à vazão de 1 L/min e depois aumentou-se gradativamente a vazão em diferenças de 1 L/min, coletando-se, em duplicata, com a utilização de um balde de massa 0,246 kg, quantidades de água que foram pesadas em uma balança analítica. Os dados obtidos encontram-se na Tabela 01.
[pic 3]
Figura 01: Módulo experimental para a medição de vazão
Tabela 01: Dados obtidos experimentalmente.
Vazão no Rotâmetro (L.min-1) | Tempo (±0,005 s) | Massa de água medida (± 0,0005 Kg) | Massa de água medida menos o balde (±0,0005 Kg) | |||
1 | 2 | 1 | 2 | 1 | 2 | |
1 | 15,79 | 15,31 | 0,484 | 0,486 | 0,238 | 0,240 |
2 | 7,84 | 7,96 | 0,494 | 0,498 | 0,248 | 0,252 |
3 | 8,4 | 8,2 | 0,658 | 0,652 | 0,412 | 0,406 |
4 | 7,6 | 7,8 | 0,760 | 0,766 | 0,514 | 0,520 |
5 | 8,4 | 8,5 | 0,958 | 0,984 | 0,712 | 0,738 |
6 | 8,3 | 8,4 | 1,074 | 1,098 | 0,828 | 0,852 |
7 | 8,5 | 8,7 | 1,260 | 1,290 | 1,014 | 1,044 |
Com os dados da tabela acima, realizou-se o cálculo das vazões mássicas através da Equação 01.
[pic 4]
Com a utilização da Equação acima, relizou-se o cálculo da seguinte forma:
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