O LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA
Por: Mayana Chaves • 16/9/2018 • Trabalho acadêmico • 798 Palavras (4 Páginas) • 180 Visualizações
[pic 1] | ENQ 105 – LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA II Professor: Mateus Tomaz Neves | T1 (manhã) |
NOME | MATRÍCULA: | |
PRÁTICA: Destilação | DATA: 16/08/2018 |
- INTRODUÇÃO
Destilação é um processo de separação física baseado na diferença de volatilidade entre uma mistura de duas ou mais substância, por meio de fluxo de calor. Quando uma mistura binária é aquecida, uma das substâncias se torna vapor contendo maior concentração do componente mais volátil (menor ponto de ebulição), o vapor produzido será em maior quantidade do que a do líquido também produzido. Quando há um processo para resfriar, o vapor que é o componente mais volátil fica em menor quantidade, e a parte menos volátil tende a se condensar, tendo maior proporção no processo de destilação (AGUILAR, 2010).
Tratando-se de um processo de transferência de calor e massa, e essas operações são um conjunto de técnicas e de equipamentos, que por sua vez, devem ter todo cálculo de dimensionamento da coluna de destilação (TEIXEIRA, 2003).
Os processos de destilação são realizados em colunas de destilação contendo pratos, onde podem ser separadas em duas etapas distintas. A primeira etapa, encontra-se entre o prato de alimentação e o topo da coluna, é chamada de seção enriquecedora ou seção retificadora, onde o fluxo de vapor que sobe é maior que o líquido que desce tornando esse vapor enriquecido pelo componente mais volátil. A segunda etapa, encontra-se abaixo do prato de alimentação, e é chamada de seção de exaustão ou seção de esgotamento, onde o fluxo do líquido que desce tenha uma proporção maior que o vapor que sobe, concentrando o elemento menos volátil no liquido (BATISTA, 2008).
A separação de misturas líquidas e vapor feita por destilação é realizada fundamentalmente através da ação dos recheios ou pratos, que ocasionam um íntimo contato entre as fases líquido e vapor (MACHADO, 2009). Obtendo maior eficiência na destilação, quanto maior à área de contato maior é a transferência de massa (SOUZA, 2012).
Uma coluna de destilação pode conter pratos com diferentes configurações, que visa um maior contato entre as fases liquido e vapor, consequentemente, maior separação. Sendo assim, existem diversos tipos de pratos, os quais são classificados de acordo com o princípio de funcionamento dos dispositivos (SILVA, 2015).
São eles:
- Pratos com Borbulhadores: Neste, o prato possui uma chaminé acoplada em cima das perfurações e também um capacete sobre ela. A configuração é feita de tal forma, que exista um espaço entre a chaminé e o capacete, para que o vapor escoe pela chaminé e seja direcionado para baixo do capacete, sendo borbulhado no líquido presente (SILVA 2015).
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http://sites.poli.usp.br/p/luiz.terron/destilacao/2_paginas_equipamentos/2_2_distilacao_colunas_internas.htm
- Pratos com Válvulas: Neste, o capacete que está presente sobre as perfurações, é elevado pelo vapor ascendente, fazendo com que ele se mova horizontalmente na direção do líquido, o que faz com que tenha uma melhor mistura (SILVA, 2015).
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http://sites.poli.usp.br/p/luiz.terron/destilacao/2_paginas_equipamentos/2_2_distilacao_colunas_internas.htm
- Pratos com Peneiras (perfurados): Neste, o prato apresenta perfurações, que faz com que o vapor se mova através do líquido acumulado (SILVA, 2015).
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http://sites.poli.usp.br/p/luiz.terron/destilacao/2_paginas_equipamentos/2_2_distilacao_colunas_internas.htm
Já os recheios são ferramentas de contato constante, ou seja, não há separação entre os estágios. Podendo ser de dois tipos: randômicos e estruturados. Os recheios randômicos são recheios discretos, de forma geométrica bem definida (cilindros, selas) que são colocados eventualmente na coluna. Os recheios estruturados são feitos sob medida para um determinado diâmetro e se constituem, a grosso modo, de placas metálicas colocados paralelamente (SOUZA, 2012).
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