O Melhoria No Processo da Troca Do Rolamento do Sistema de Giro, com Usinagem das Empilhadeiras/Rotomadoras de Pátio
Por: Délcio Filho • 16/4/2018 • Monografia • 3.531 Palavras (15 Páginas) • 414 Visualizações
Melhoria No Processo da Troca Do Rolamento do Sistema de Giro, com Usinagem das Empilhadeiras/Rotomadoras de Pátio
Délcio de Oliveira Filho
d.filho1000@gmail.com
Orientador Técnico: Henrique Augusto Galante
Orientador Metodológico: Breno Augusto Ribeiro Aredes
Coordenação de curso de Engenharia de Produção
Resumo: Com base nas melhorias de processos, este trabalho seguiu a linha de reduzir prazos e custos, enxugar o processo e ser de fato eficaz na execução de serviços no campo. A troca de rolamento de giro ocorre hoje em dia de forma onerosa e lenta, com a melhoria no processo ganha-se em prazo de execução bem como nos custos totais envolvidos.
Palavras Chave: Usinagem de Campo, Melhoria de Processo
1. Introdução
A mineração envolve processos, atividades e indústrias com o objetivo de extrair substâncias minerais do solo. Segundo o DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) a mineração é indispensável para manutenção do nível de vida bem como o avanço da sociedade em que vivemos. Assim, sem a mineração nos níveis de hoje em dia, a sociedade que vivemos hoje não existiria. A revista MINÉRIOS & MINERALES cita altos investimentos de mais de 51 minas no Brasil desde 2012, e embora o mercado para esse segmento esteja desaquecido, reforçando a necessidade de redução de custos através de novas tecnologias, empresas como Beumer Latino América investem nessas tecnologias para melhor produção e extração de minerais.
Quando falamos de avanço nas minerações, inevitavelmente tratamos dos recursos de máquinas e equipamentos que são utilizados para uma maior extração, tornando os processos mais seguros, mais rápidos e mais eficazes. A quantidade desses equipamentos em minas, docas e siderúrgicas passam a casa dos milhares somente aqui no Brasil.
A GSB, nome fictício do dado a empresa estudada nesse trabalho, foi fundada em 1999 é especialista em usinagem de campo, vem realizando com sucesso serviços de manutenção em equipamentos de mineração, siderurgia, caldeiraria, usinas elétricas, áreas portuárias entre outras. A empresa foi fundada com a realização do primeiro serviço na cidade Porto Trombetas/AM, exatamente usinando a sede de um rolamento de giro de uma retomadora/empilhadeira de pátio, desde então vem aprimorando seus processos e especializando-se cada vez mais nesse segmento.
Com o avanço e melhoria nos processos de mineração, hoje são usados em minas, usinas, siderúrgica e outras, equipamentos de grande produtividade de extração e manejado de grãos e commodities, como por exemplo o minério de ferro, enxofre e bauxita. Um dos equipamentos que é de grande importância nesse processo é a Empilhadora / Retomadora de pátio, também conhecida como retomadora roda de caçamba, representado na figura1, equipamento este que hora é responsável por empilhar esses grãos nos pátios de estocagem e hora faz o processo inverso de coleta-los do pátio para correias transportadoras. A ausência desse equipamento, geraria uma demanda de aproximadamente 10 caminhões “truck” e de 3 a 4 carregadeiras, trabalhando em turno de 24 horas, sendo um custo adicional por dia de aproximadamente R$ 50.000,00. Esses dados foram fornecidos pela GSB colhidos em 2007 em serviço realizado em manutenção corretiva de uma retomadora/empilhadeira de pátio de determinada usina de aço em Minas Gerais.
Figura 1: Retomadora/Empilhadeira de pátio
Fonte: Empresa GSB
Esse trabalho realizou em conjunto com a empresa GSB, o levantamento e análise de dados a fim de projetar um novo processo de troca do rolamento com usinagem da sede do rolamento de giro, das Empilhadeiras / Retomadoras de pátio, com o processo de levantamento do equipamento para a troca do rolamento, garantindo o nivelamento já no levantamento, abordou a viabilidade da confecção de relatórios de distribuição de carga, por fim o estudo da diminuição do tempo de troca do rolamento de giro das Empilhadeiras/Retomadoras de pátio, garantindo com maior precisão as tolerâncias de usinagem bem como a troca do rolamento.
2. Referencial Teórico
Segundo Popov (2014) tensões são forças internas, que atuam em áreas infinitesimais de um corte, tem magnitudes e direções variadas conforme Figura 2, Essas forças são de natureza vetorial e mantêm equilíbrio com as forças externas aplicadas.
Chiaverini (1986) aborda resistência a tração, quando se submete uma barra metálica a uma carga de tração, paulatinamente crescente, ela sofre uma deformação progressiva de extensão ou aumento de comprimento. Ainda em tensão-deformação, ele afirma que a relação existente entre a tensão aplicada, que é a carga dividida pela ára da secção transversal da peça que está sendo tracionada, e a deformação resultante, pode ser mais facilmente acompanhada com assistência visual, nos parâmetros de um diagrama “tensão-deformação”, em que a é representada nos eixos das ordenadas e a deformação no eixo das abscissas. Conforme Figura 02.
Figura 02 – Diagrama geral “tensão-deformação.”
Fonte: CHIAVERINI (1986)
Já compressão, Chiaverini (1986) trata sob o ponto de vista de aplicação de carga, o esforço de compressão é o oposto da tração, ou seja, quando uma peça metálica é sujeita à carga de compressão, seu comportamento elástico seja comparável quando sujeito a tração. Tal afirmativa aplica-se principalmente em metais dúcteis, como por exemplo os aços de baixo carbono, assim esse metal quando na fase elástica sob efeito da compressão, obedecerá também a lei de Hooke.
A Lei de Hooke, segundo Halliday e outros (2004), consiste na consideração de que uma mola constante elástica k, que segue os padrões até certo limite, onde a mola testada se torna permanente deformada excedendo esse limite. Os limites onde a lei de Hooke é válida, a mola pode ser tanto alongada quanto comprimida, retornando assim a posição inicial ou de equilíbrio. A lei de Hooke pode é dada pela equação:
F = -k.x
Nesse caso, tem-se a constante de proporcionalidade k e a variável independente x, com tudo pode-se concluir que a força é sempre negativa, sendo sempre oposta a força
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