O Modelo de Precificação de Ativos Financeiros
Por: Natally Fonseca • 15/6/2020 • Trabalho acadêmico • 582 Palavras (3 Páginas) • 234 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
O mercado de capitais tem demonstrado sua importância na economia, por isso cada vez mais o comportamento humano se torna relevante no mercado acionário, podendo influenciar na formação de carteiras eficientes ou não. As carteiras são conhecidas por suas diversificações dos ativos que a compõe, por isso quando se está em uma carteira, se tem um risco menor, pois o risco quando se está em um portfólio é menor que o rico de todos os ativos que os formam.
O Modelo de Precificação de Ativos Financeiros, ou Capital Asset Pricing Model (CAPM) , é um método que procura analisar a relação entre o risco e o retorno esperado de um investimento, levando em consideração a parte dos riscos do investimento , com a parte livre de riscos(poupança), ou melhor com a menos arriscada possível. Além disso o modelo utiliza a rentabilidade de um mercado como um todo, sendo possível assim calcular a rentabilidade de um índice no período desejado.Seu objetivo principal é calcular o equilíbrio entre o risco e a rentabilidade de um projeto, para atribuir uma precificação aos ativos com risco em uma carteira de investimentos, além disso ele ajuda a identificar o valor de um projeto. Portanto através dele é possível prever o valor prever o valor de uma ação para o próximo mês.
No mercado acionário uma das dificuldades é exatamente estabelecer uma fronteira ótima entre o risco da operação e o retorno que esse grau de risco proporciona, o CAPM pode oferecer uma previsão da medida do risco, o que conforta algumas pessoas quando buscam investimentos com baixo grau de risco.
2. DESENVOLVIMENTO
O primeiro autor a citar e considerar o CAPM foi o Markowitz, interessado na seleção de ativos para um portfólio, em 1952 observou que em um plano entre retorno e riscos esperados, as escolhas dos ativos, ou melhor das carteiras estão relacionados aos graus de aversão a risco dos investidores, que passariam a escolher suas carteiras ao longo de uma “fronteira eficiente”, onde se encontra ativos com os melhores retornos para cada nível de risco, “portfólios”eficientes. Pra ele o retorno de uma carteira seria a media ponderada dos retornos esperados dos ativos de acordo com suas participações nas carteiras , já o risco de uma carteira seria as inter-relações entre os ativos nessa carteira, ou seja a covariância entre eles ( Diversificação de Carteiras). Seu modelo de forma geral era aplicado a diversificação de ativos de uma carteira e a sua composição, mas não a precificação de um ativo especificamente.
Tobin em 1958, inseriu a taxa livre de rico, ou seja, encontra-se no nível de risco zero, ou seja, a decisão de cada investidor será a de quanto sua renda alocar entre ativos arriscado e ativo livre de risco.
Com isso foi introduzido os conceitos de risco total( soma dos dois próximos riscos), risco sistemático ou não diversificável( risco presente em todo sistema, ou seja situações que a empresa não pode evitar) e risco não sistemático ou diversificável (riscos inerentes
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