O PLANEJAMENTO E GESTÃO DO ARRANJO FÍSICO
Por: Junia Martins • 9/5/2021 • Artigo • 648 Palavras (3 Páginas) • 260 Visualizações
Nome: Júnia Martins Figueredo[pic 1]
RA: 11621378
Resenha sobre o artigo
PLANEJAMENTO E GESTÃO DO ARRANJO FÍSICO: ESTUDO DE CASO EM UM HOSPITAL VETERINÁRIO
O artigo faz uma abordagem, de forma significativa, sobre arranjos físicos, destacando a visão de vários autores sobre o assunto, sua importância e a qualidade que pode ser alcançada através de uma boa organização de processos. Os pontos de vista citados foram diferentes, mas a essência de todos era a mesma, ou seja, que um arranjo físico bem aplicado assegura um funcionamento harmônico na empresa e um bom entrosamento interno. Também foram destacadas algumas técnicas e ferramentas que podem ser utilizadas nos diferentes tipos de arranjos físicos que nos permitem observar os dados e, a partir deles, fazer um bom gerenciamento através dos resultados obtidos.
Por meio do embasamento teórico, foi possível aplicar os conceitos correlatos em um estudo de caso, mais precisamente, foi possível determinar um modelo mais eficiente de disposição física para o Hospital Veterinário Universitário (HVU), que é um local de atendimento e estudo dos alunos da Universidade Estadual de Santa Cruz localizada na cidade de Ilhéus/Bahia. O hospital é um local de deslocamento de clientes, profissionais e alunos e entendeu-se como necessário diminuir as movimentações internas no espaço a fim de se obter mais agilidade nos processos e a melhor utilização dos locais.
Um estudo sobre o funcionamento do hospital e da utilização dos espaços foi previamente realizado e determinou-se que o arranjo físico utilizado na clínica era o arranjo físico funcional, onde o espaço é organizado em seções/departamentos, e cada um desses departamentos executam uma função. Com os dados sobre o funcionamento da clínica e o fluxo de pessoas da mesma, o autor concluiu que as melhores ferramentas de gerenciamento de processos a serem utilizadas para obter um melhor resultado em seu projeto foram as ferramentas PERT/CPM, Balanceamento de Linha de Produção, Mapofluxograma e Carta De-Para.
O PERT/PMC foi uma excelente escolha para a visualização da relação de correspondência das atividades que aconteciam no espaço, ele deixou a compreensão dos processos mais clara e objetiva. O Balanceamento de linha ao meu ver não teve o seu máximo aproveitamento, afinal o projeto consistia em reorganizar uma clínica escola, que tinha como pré-definida a duração das aulas, mas não dos atendimentos, pois cada atendimento tem sua especificidade, portanto, varia em seu tempo de duração. O Mapofluxograma foi essencial no desenvolvimento do trabalho, principalmente no entendimento, pois através dele foi possível entender as movimentações de pessoas que aconteciam no espaço, o que foi completado com a carta De-Para que permite além da visualização dos pontos de movimentação no espaço, o nível do fluxo, ou seja, se a movimentação de um ponto x a um ponto y é grande, média ou baixa.
Aplicando as ferramentas de gerenciamento de processos, foi elaborada uma nova configuração do espaço que obedecia às restrições do hospital, como por exemplo os banheiros, que durante o estudo percebeu-se que era inviável a realocação dos mesmos, e os manteve nos lugares originais. O maior ganho da aplicação do método, foi com a realocação dos setores de maior fluxo em torno da via de acesso principal, ou seja, de mais fácil acesso e os setores de menor utilização em locais mais isolados.
O projeto foi muito bem elaborado, suas restrições foram muito bem estruturadas e o resultado foi muito bom, houve uma redução teórica de aproximadamente 50% no fluxo de movimentação semanal.
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