PLANEJAMENTO E IMPLANTAÇÕES DE UM ARRANJO FÍSICO

PLANEJAMENTO E IMPLANTAÇÕES DE UM ARRANJO FÍSICO (LAYOUT)

Ana Rosa Carlos dos Santos

Ana Ligia Silva dos Santos

Claudenir Costa Moreira da Silva

Darlene Rodrigues Marques

Dayseane Abreu da Silva

Lanna de Cleves Marques Luz

Liana de Paula Martins

Maria Lucia Carvalho Alves

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR FRANCISCANO - IESF

RESUMO

Este trabalho discorre acerca do que é o arranjo físico também comumente chamado de layout e de sua importância para o gerenciamento estratégico da produção, cita ainda para que serve, onde se encontra como são utilizados quais os principais modelos assim como suas vantagens. Devido a elevada concorrência existente nos dias de hoje, mudanças a todo tempo e reinvenção e melhoria do modo de produção, as empresas precisam sempre investir em qualidade de seus produtos e serviços. Buscando com isso diminuir os custos e aumentar seus lucros com a finalidade de permanecerem no mercado competitivo. Para se planejar a implantação de um layout, é importante definir quais são os objetivos específicos da organização, a quem pretende atender, o que precisa produzir e o prazo que possui para não perder o cliente, uma vez que decidido o tipo de layout, deverá decidir o projeto do trabalho, a localização física, os equipamentos, máquinas, o pessoal que irá constitui o trabalho, o espaço determinado a serem executadas as tarefas.

O arranjo físico determina a forma, a aparência, a capacidade e o ritmo da operação produtiva.

Palavras chaves: Arranjo Físico. Produção. Atendimento Eficaz.

1.INTRODUÇÃO

Existem inúmeras razões pela qual um arranjo físico é considerado essencial para uma empresa, escolher uma delas é uma tarefa difícil e que acarreta uma grande responsabilidade pois o motivo de escolher entre um determinado tipo de layout ditará todo o ritmo e o ciclo produtivo da organização e consequentemente a quantidade de lucro ou prejuízo.

Afim de realizar a escolha mais assertiva possível torna-se necessário coletar informações sólidas sobre todo o processo desde a entrada dos materiais até seu acabamento e também o seu transporte, pois não havendo uma elaboração inicial afetará todo o seu fluxo acarretando assim em

atraso de produção e possível insatisfação do cliente, tornando assim o processo demorado e desinteressante, tendo um acumulo excessivo de trabalho, perda de tempo, desistência por parte dos cliente e consequentemente o prejuízo e até a possível falência da empresa. Para isso, serão apontados fatores favoráveis e desfavoráveis em todos os arranjos físicos, para que cada empresa tenha a opção de escolher o seu layout e se comprometer com suas desvantagens, tendo em vista

que escolher o arranjo assume-se obrigatoriamente um compromisso com o custo e seus pontos negativos, e ainda conseguir o objetivo que é utilizar racionalmente o espaço físico disponível, reduzir as movimentações de materiais, produtos e pessoas padronizar fluxos, estoques, evitar filas, inconveniências para clientes entre outras coisas.

2 INFORMAÇÃO NECESSÁRIAS

Os recursos tangíveis são sumamente importantes para o processo produtivo maquinas instalações, edifícios, matérias-primas, mão-de-obra, capital eram indispensáveis.

A modelagem de um arranjo físico é fator de extrema importância para o desenvolvimento de uma empresa.

Segundo Martins (2006) para elaboração do layout, são necessárias informações sobre especificações e características do produto, quantidades de produtos e de materiais, sequências de operações e de montagem, espaço necessário para cada equipamento, incluindo espaço para movimentação do operador, estoques e manutenção e informação sobre o recebimento, expedição, estocagem de matérias primas e produtos acabados e transportes.

Nenhuma empresa independente do porte ou capital que possui poderá investir em todos os meios de produção e de melhoria do que já possui, precisará analisar-se através da SWOT e escolher uma frente de investimento para ganho de mercado através do atendimento aos desejos dos clientes entregando o que o mercado consumidor deseja da maneira e no prazo desejado. O layout é uma das ferramentas disponíveis para diminuição de custos e atendimento eficaz do mercado, indispensáveis quando se encara a concorrência do mercado, através dele é possível detectar pontos de melhoria e ganho de eficiência. O arranjo físico nada mais é do que a fotografia do ambiente.

2.1 Elaboração do Layout

Ao elaborar o arranjo físico alguns cuidados devem ser tomados a fim de evitar erros no projeto e futuras dores de cabeça ao tentar readequar o que foi montado. Alguns dos cuidados fundamentais estão citados abaixo:

a) espaço suficiente para acesso às máquinas, para transporte e serviços auxiliares (manutenção, controle de qualidade, etc.);

b) reservar áreas pensando em possíveis pequenas alterações no produto ou processo;

c) permitir fluxo progressivo e contínuo;

d) muito material em processo, congestionando o ambiente;

e) espaço mal aproveitado;

f) cruzamento excessivo na movimentação de materiais e pessoas;

g) produção ineficiente;

h) dificuldade de supervisão e controle.

Entre as citadas uma observação não pode ser deixada de lado em hipótese alguma, o espaço para uma possível modificação do arranjo físico caso necessário para melhor atendimento das exigências e volume demandado do mercado

Conforme Araújo (2001), o estudo do layout pode trazer consequências desastrosas se não forem observadas algumas recomendações. A melhor justificativa para todo cuidado em estudos dessa natureza é o fato de que a mudança de uma mesa e cadeira de um ponto da sala para outro pode causar um conflito maior do que a transformação estrutural de uma organização.

É certo que o espaço físico que utilizamos é de muita importância para nós mesmos. É possível considerar que o brasileiro, em zela, zela muito pelo espaço que utiliza e cada vez mais tem necessidade de maior conforto. Contudo não é apenas o aspecto visual e de conforto. Contudo não é apenas o aspecto visual e de conforto que deve prevalecer no estudo de aproveitamento do espaço físico, mais do que isso importa o fluxo inexistente entre pessoas e papéis. A função do gerente é justamente investir nas questões de espaço físico que envolve a burocracia.