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O Pedido de Bolsa

Por:   •  4/8/2019  •  Ensaio  •  816 Palavras (4 Páginas)  •  162 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – UNESP

FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA – FEIS

Fundação de Ensino, Pesquisa e Extensão de Ilha Solteira – FEPISA

A Biodiversidade de Ilha Solteira e seu entorno: 50 anos depois do início das obras da usina hidrelétrica de Ilha Solteira.

Subprojeto 4: Geotecnia ambiental utilizando técnicas de bioengenharia de solos na recuperação de áreas degradadas na Bacia Hidrográfica Dois Córregos, Selvíria – MS.

Bolsista: Fernando Pavanin Martins

Orientador: Helio Ricardo Silva (Coordenador Geral)

Ilha Solteira – SP

Maio de 2019

Sumário

Introdução        1

Objetivo        2

Metodologia        3

Levantamentos para a seleção do local de instalação do experimento:        3

Instalação e acompanhamento do projeto        3

Cronograma de atividades        4

Referências Bibliográficas        4

Introdução

A usina hidrelétrica Engenheiro Souza Dias (Jupiá), com 1.551,20 MW de potência instalada, forma com a usina Ilha Solteira o Complexo Hidroelétrico de Urubupungá. O Paraná é um típico rio de planalto e, por suas grandes quedas d’água, apresenta condições favoráveis à construção de usinas hidrelétricas.

O primeiro plano para o aproveitamento da bacia do Paraná surgiu em 1953, quando se formou uma comissão interestadual que após estudar as condições e a viabilidade técnicoeconômica da exploração da bacia, em 1960 foi finalizado o projeto que previu a construção de duas usinas: Jupiá e Ilha Solteira. As obras civis tiveram início em 1961, tendo o primeiro grupo entrado em operação em abril de 1969. Concluída em 1974, Jupiá foi a primeira unidade do parque gerador da CESP a ultrapassar a marca do milhão de quilowatts.

Associado ao importante aproveitamento energético, a construção de Jupiá trouxe grandes benefícios para o país, como ligação rodoviária entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, eclusa de navegação que permitiu a ligação de São Paulo e do Brasil, pela hidrovia Tietê-Paraná, aos países do Mercosul, até então impossibilitados pelos saltos de Urubupungá e Itapura, respectivamente nos rios Paraná e Tietê.

Em virtude de sua localização, a 670 km da capital, Jupiá obrigou a construção de uma linha de transmissão que atravessa todo o Estado, transportando a energia gerada até a Grande São Paulo, maior consumidor da América Latina.

Segundo CABRAL (2004) a principal causa na diminuição do volume de água utilizável por uma usina hidrelétrica, diminuindo assim a energia gerada, é o assoreamento do reservatório desta usina, que por sua vez causa também redução das áreas navegáveis, enchentes constantes a montante do remanso, erosão a jusante da barragem, abrasão de estruturas e equipamentos e o crescimento de plantas aquáticas (BARBISA; PINTO; CASTRO, [20--]).

Em estudo no reservatório artificial – pacuera, CESP (2009), fez a caracterização da susceptibilidade à erosão natural do reservatório da usina hidrelétrica de Jupiá numa faixa de 2 quilômetros envoltória a este reservatório, baseando-se no cruzamento das características geológicas, ecológicas e principalmente de declividade, concluiu-se que o solo predominante nas margens deste reservatório é enquadrado num grupo de solo com baixa suscetibilidade, ou seja, a erosão por conta da declividade do terreno é baixa. Este fato ressalta a influência da água do reservatório no solapamento das margens (Taludes).


Objetivo

Selecionar as espécies e elementos inertes a serem utilizadas na recuperação ambiental da bacia hidrográfica do Dois Córregos, Selvíria/MS, localizada na região do Complexo Hidrelétrico de Urubupungá, indicando as necessidades técnicas de recuperação, tempo, aspectos edafoclimáticos e ambientais.


Metodologia

Levantamentos para a seleção do local de instalação do experimento:

  • Área da bacia, declividade do relevo e o comprimento de rampa;
  • Geometria das erosões (comprimento, largura e profundidade, declividade do talude) por meio de imagens de satélite de alta resolução;
  • Volume de água de chuva que se deposita na bacia ao longo do ano;
  • Quantificação da erosão utilizando a Equação Universal de Perdas do Solo Revisada (RUSLE).

Instalação e acompanhamento do projeto

  • Levantamento aerofotogramétrico (acompanhamento);
  • Processamento de imagens de VANT e elaboração de modelos digitais (de elevação e de superfície) e ortofotomosaicos.

Cronograma de atividades

Tabela 1. Cronograma de atividades realizadas durante o período vigente da bolsa.

Ano

2019

2020

Atividades/ Bimensal

Mar/Abr

Mai/ Jun

Jul/ Ago

Set/Out

Nov/Dez

Jan/ Fev

Mar/Abr

Determinação e descrição dos pontos pré-selecionados

X

Descrição do Talude

X

X

Obtenção de imagens de satélite de alta resolução

X

Área da bacia, declividade do relevo e comprimento de rampa

X

Estudo da bacia: identificação e caracterização de erosões

X

X

Quantificação da área da chuva que se deposita na bacia

X

X

Cálculo da RUSLE

X

X

Processamento de imagens de VANT

X

X

Acompanhamento

X

X

X

X

X

Elaboração de relatórios

X

X

X

X

X

X

X

Relatório Final

 

 

 

 

 

X

X

RUSLE: Equação Universal de Perda de Solo Revisada; VANT: Veículo Aéreo Não Tripulado

...

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