O REATOR DE MISTURA CONTÍNUO NÃO IDEAL
Por: Paulo Pereira • 28/11/2018 • Trabalho acadêmico • 1.754 Palavras (8 Páginas) • 245 Visualizações
Universidade Federal de São Carlos
Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia
Departamento de Engenharia Química
EXPERIMENTO 4
REATOR DE MISTURA CONTÍNUO NÃO IDEAL
Relatório de experimento apresentado para a disciplina de Laboratório de Engenharia das Reações Químicas.
Professora Adriana Paula Ferreira
Ana Beatriz A. Nogueira – 498475
Bruna Defrein – 630985
João Pedro Moraes – 561231
Nairana Vieira – 614432
Paulo Pereira – 631590
Vitória Prado – 598186
São Carlos, outubro de 2018
- Introdução
Imagens dos gráficos/esquemas que tem nos slides pra explicar...
- Objetivos
- Materiais e Métodos
Precisa colocar a foto da configuração do reator!
- Resultados
A concentração em gramas por litro do traçador azul de metileno foi determinada a partir das medidas experimentais de absorbância e da curva de calibração:
(1)[pic 1]
A fim de comparação, os cálculos foram feitos também para um reator ideal. Assim, a concentração, em função do tempo, para um reator de mistura ideal é dada pela equação 2, que foi obtida a partir do balanço de massa para o traçador.
(2)[pic 2]
Onde .[pic 3]
A figura 1 apresenta o gráfico das concentrações experimentais e ideais em função do tempo. ERRO NAS CONCENTRAÇÕES DO REATOR IDEAL?
Figura 1 - Concentração ideal e experimental de traçador em função do tempo
[pic 4]
Com os dados de concentração pode-se determinar a função E(t) de distribuição de tempo de residência (DTR) usando a equação 3. Através dessa função é possível determinar e analisar a hidrodinâmica do reator, já que representa os diferentes tempos de residência de diferentes átomos no reator.
(3)[pic 5]
Onde v é a vazão de saída do reator e N0 a quantidade de traçador injetada.
Substituindo a equação 2 na 3, obtém-se a função de DTR para um reator de mistura ideal, dada pela equação 4.
(4)[pic 6]
Onde .[pic 7]
A figura 2 mostra o gráfico obtido ao se plotar os dados de DTR para o reator real experimental e para o reator ideal em função do tempo.
Figura 2 - DTR para o reator real experimental e para o reator ideal
[pic 8]
Pode-se ainda determinar a função F(t) como uma alternativa para interpretar a DTR de forma cumulativa. Essa função representa a fração de material saindo do reator que permaneceu no reator num determinado espaço de tempo e atinge até o valor de máximo de 1, que é quando todo o material inserido saiu do reator. A função F(t) é dada pela equação 5.
(5)[pic 9]
O gráfico que mostra o comportamento dessa função F(t) é exibido na figura 3.
Figura 3- Comportamento da função F(t)[pic 10]
A partir da função de DTR pode-se determinar o tempo médio de residência (tm) com a equação 6. Esse parâmetro representa o tempo de permanência dos átomos dentro do reator.
(6)[pic 11]
Ainda, de acordo com Fogler, o tempo médio de residência do reator real equivale ao tempo de residência para o reator ideal, .[pic 12]
A figura 4 apresenta o comportamento da função de DTR multiplicada pelo tempo. A integração dessa curva, ou a área sob a curva, dá o valor de tm. O tempo de residência médio tm obtido foi de 6,7 minutos ou 400,8 segundos.
Figura 4 – tE(t) em função do tempo
[pic 13]
Além disso, foi calculada a variância σ², que representa a dispersão da distribuição, usando a equação 7.
(7)[pic 14]
O valor de variância obtido foi de 39,5 min2 ou 142214 s2.
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