O Resumo - Pavimentação
Por: Eduardo Lima • 26/5/2020 • Trabalho acadêmico • 961 Palavras (4 Páginas) • 191 Visualizações
ETAPAS PARA O PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE UMA RODOVIA
- Projeto: permitir perfeita execução da obra
- Estudos: de tráfego, EVTEA, hidrológicos, topográficos, geológicos e geotécnicos, estudo de impacto ambiental (EIA, após o EIA deve ser feito o relatório de impacto ambiental (RIMA))
- Projetos: geométrico (geometria e características técnicas da rodovia), terraplenagem (volumes de corte e aterro), drenagem (drenagem superficial e profunda), pavimentação (seleção de materiais, dimensionamento e definição dos trechos homogêneos além de volumes e distâncias de transporte), obras de arte especiais (pontes, viadutos), interseções, retornos e acessos, obras complementares (dispositivos de funcionalidade e de segurança), sinalização (vertical e horizontal), desapropriação (custo de desapropriação, dados das propriedades e no final um relatório demonstrativo), instalações para operação (pedágios, policia, balanças) e de orçamento (cuidar com DMT e BDI).
- Construção: orienta-se pelo projeto
- Etapas: implantação básica (serviços, obras de arte correntes (drenos, sarjetas e saídas d’água), terraplenagem e serviços complementares (sarjetas e dispositivos de proteção)), obras de arte especiais, túneis e superestrutura (pavimento)
- Operação: analisar o nível de serviço nos trechos para auxiliar na tomada de decisão de eventuais problemas futuros
- Serviços operacionais: inspeção de trânsito, atendimentos pré-hospitalar, mecânico e de incidentes, fiscalização de trânsito e balanças
- Manutenção: garantir boas condições de tráfego, podem ser rotineiras (manutenção diária, com finalidade preventiva) ou periódicas (consertar e refazer trechos envolvendo grandes quantidades de serviços)
- Faixa de domínio: faixa usada para reformas na pista, definido pela superintendência regional, geralmente entre 10 e 20 m
- Área não edificável: 15 m
- DMT: distância média de transporte, deve ser a menor possível pois encarece o projeto
TIPOS DE PAVIMENTO
- Pavimento: é a superestrutura constituída após a terraplenagem e destinada a resistir e distribuir os esforços verticais, melhorar as condições de rolamento e resistir aos esforços horizontais que nele atuam
- Funções do pavimento: conforto (índice de serventia, quanto maior melhor), segurança (sinalização satisfatória e boas condições de drenagem), estrutura durável (resistir às ações do tráfego e ao intemperismo)
- Pavimentos flexíveis: subleito (terreno de fundação do pavimento), reforço do subleito (reduzir a espessura da base e sub-base), sub-base (complementa e reduz a espessura da base, deve ter IG=0 (A-1, A-2 ou A-3)), base (resistir ao carregamento e transmiti-lo ao subleito, podem ser granulares ou coesivos, deve ter IG=0 e expansão < 1%) e revestimento (resistir as ações do tráfego, impermeabilizar, melhorar as condições de rolamento, transmitir o carregamento para as camadas inferiores). Podem ser de materiais betuminosos ou de blocos pré-moldados
- Pavimento pode ser substituído por capa e blinder, por ser mais econômico.
- Índice de suporte Califórnia (ISC): usado na base, varia conforme o tipo e tráfego (>40% - leve, >60% - médio, >80% - pesado)
- Sondagem no subleito: de 0,6 a 1,5 m
- Pavimento rígido: subleito, sub-base (dar suporte uniforme e evitar bombeamento do material do subleito) e laje de concreto (faz o papel da base e do revestimento). A sub-base e a laje são considerados como pavimento.
- A sub-base pode ser de brita graduada simples, concreto plástico ou concreto magro
- Bases e sub-bases podem ser estabilizados por aglutinantes: solo-cimento, solo melhorado com cimento, solo-cal, solo melhorado com cal, solo + betume
MATERIAIS ASFÁLTICOS
- Cimento asfáltico de petróleo (CAP): derivado do petróleo (rocha sedimentar). Pode ser CAP 30/45, CAP 50/70, CAP 85/100 e CAP 150/200 (valores vindos do ensaio de penetração, o último é usado para tratamentos superficiais e macadame betuminoso)
- Emulsão asfáltica (EA): dispersão de água e asfalto. Usado para evitar o aquecimento do CAP e para tratamento superficial. As emulsões podem ser catiônicas, aniônica e não iônicas. São classificadas quanto a velocidade de ruptura (separação do CAP e da água) (RR, RM, RL). Emulsões especiais para lama asfáltica são usadas na recuperação funcional do pavimento.
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