O Tempo de Retorno de Precipitação
Por: Kilner • 5/10/2021 • Resenha • 362 Palavras (2 Páginas) • 145 Visualizações
Tempo de retorno
O período de retorno (Tr) é dado como o inverso da frequência média da tormenta de projeto (F) [...] A escolha do período de retorno da tormenta de projeto significa a escolha de um risco aceitável para a obra desejada. Essa escolha também está associada ao custo da obra, pois um nível de segurança alto para a obra exige um custo elevado. As dificuldades existentes na escolha do período de retorno levam a escolher valores normalmente aceitos pelo meio técnico. Essa escolha deve ser analisada com maior critério, principalmente nas grandes cidades, onde o grau de impermeabilização e a complexidade do sistema de drenagem são muito grandes, o que agrava as consequências das cheias. (SÃO PAULO, 2012)
A intensidade pluviométrica é tabela de acordo com o tempo de retorno tabela, conforme apresentado na Figura A (ALMEIDA, 2020, pág. 17):
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O habitual, para projetos de redes pluviais é fixar-se o tempo de retorno em 10 anos (BOTELHO, 2017, pág. 70). Para a cidade de São Paulo, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano sugeriu a seguinte proposta para adoção de período de retorno:
Figura B: Períodos de retorno propostos para projetos de drenagem urbana
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Fonte: São Paulo (2012)
Figura C: Períodos de retorno para zoneamento de várzeas e áreas ribeirinhas
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Fonte: São Paulo (2012)
Tempo de concentração
Quanto ao tempo de duração da chuva, igualaremos ao “tempo de concentração” da bacia. Tempo de concentração de uma bacia é o tempo que leva para que toda uma bacia comece a contribuir para a vazão em uma certa seção considerada. (BOTELHO, 2017, pág. 70)
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Para o cálculo de Ts, usaremos a chamada fórmula de George Ribeiro, publicada na Revista do Clube de Engenharia, em fevereiro de 1961
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Referências bibliográficas:
SÃO PAULO (cidade). Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano. Manual de drenagem e manejo de águas pluviais: aspectos tecnológicos: fundamentos. 220 p. São Paulo: 2012.
ALMEIDA, J. C. B. Drenagem Urbana. Curitiba: Contentu, 2020.
BOTELHO, M. H. C. Águas de chuva: Engenharia das águas pluviais nas cidades – 4 ed. rev. – São Paulo: Blucher, 2018.
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