O Tempo de efluxo de um tanque
Por: Matheus Modesto • 9/12/2017 • Relatório de pesquisa • 838 Palavras (4 Páginas) • 252 Visualizações
Tempo de efluxo de um tanque
Introdução
Os princípios da mecânica de fluidos podem ser aplicados para sistemas físicos simples de escoamento de um tanque sob a ação da gravidade através da descarga em dutos para predizer a velocidade e o tempo de escoamento de um tanque com um duto qualquer e para determinação de um fator de correção (fator este que será analisado posteriormente).
Escolhendo-se pontos de referência apropriados para a aplicação da equação de energia e fazendo-se suposições sobre os vários termos desta equação pode-se geralmente simplificar a análise de problemas de escoamento de fluido através do fator de correção. Tais suposições, porém, podem conduzir a resultados incorretos, se elas não forem quantitativamente justificáveis.
O uso do fator de correção consiste num modo de simplificação de fatores que influem no escoamento de um fluido.
Objetivo do Experimento
O objetivo dessa investigação é determinar o tempo de escoamento de um fluido através de dutos de comprimentos e diâmetros variáveis, e interpretar os efeitos do diâmetro e do comprimento do tubo de descarga na velocidade de escoamento e no fator de correção, a serem determinados.
Conhecimentos teóricos
Equação da continuidade: através dessa equação, pode-se deduzir que:
[pic 1]
[pic 2] Pela equação de Bernoulli, que é aplicada à velocidade de saída, deduz-se que:
[pic 3]
[pic 4]
Como a densidade é invariável neste experimento, pode-se cancelar os segundos termos de ambos os lados da equação, e considerando-se v2 >> v1, a equação resulta em:
[pic 5]
Torna-se necessário a adição de um fator de correção para suprir perdas devido ao atrito, resistências de entrada e saída, tensão superficial.
[pic 6]
Se não considerarmos v2 >> v1:
[pic 7]
[pic 8]
D
H
D0 L
Lista de Materiais/ Equipamentos:
Os itens necessários para a realização do experimento são:
- Aparato do tanque de efluxo/descarga
- Baldes
- Cronômetro
- Paquímetro
- Termômetro
- Balança
- Pincel
- Álcool
- Papel toalha
Procedimento Experimental:
- Prender o duto de saída escolhido ao tanque.
- Fixar intervalos (mínimo quatro) de mesma variação (quanto menor a variação mais precisa será o resultado, por exemplo 1 cm) no indicador de nível do tanque.
- Colocar um balde abaixo da saída do duto.
- Numerar e pesar baldes, tantos quanto forem os intervalos, para o recolhimento de massa de fluido nos respectivos intervalos.
- Abastecer o tanque e o duto com fluido até altura determinada pelo grupo (um membro do grupo deve prevenir o escoamento vedando, com o dedo, a saída do duto).
- Remover o dedo da saída do duto e deixar o fluido escoar até total remoção do ar, isto deve ser feito antes de se iniciar a cronometragem.
- O cronômetro deve ser disparado assim que o fluido atingir a primeira marcação e o instante anotado assim que o nível de fluido atingir o final da mesma. O cronômetro não deve ser travado, até que seja atingido o final da última marcação.
- O grupo deve ficar atento à troca de baldes, uma vez que se deve recolher apenas a massa nos intervalos de altura pré-definidos pelo grupo. O volume de fluido que não se encontra nestes intervalos é, então, recolhido pelo balde que se encontra abaixo do duto, este não deve ser pesado.
- Pesar a massa recolhida em cada intervalo.
Deve-se repetir todo o procedimento para cada duto escolhido, visando a partir da réplica e da tréplica, diminuir a possibilidade de erro experimental. Lembrando que os baldes devem ser secados entre as amostragens pelo uso de papel toalha.
[pic 9]
- Duto escolhido.
- Tanque de efluxo.
- Final do duto.
- Balde coletor.
- Indicador de nível.
Entrada de Dados:
Duto | Comprimento (cm) | Diâmetro (mm) |
1 | ||
2 |
Balde | Massa do Balde |
1 | |
2 | |
3 | |
4 |
...