O Trabalho de Energia Renovável
Por: mandiba12 • 14/5/2020 • Resenha • 1.261 Palavras (6 Páginas) • 235 Visualizações
Universidade Veiga de Almeida
Energias Renováveis
Amanda Cristina Martins Gonçalves – 20151109287
Energia Maremotriz – Viabilidade da Maremotriz em algumas das regiões do Nordeste do Brasil – Resenha Crítica
Rio de Janeiro,2020.
Amanda Cristina Martins Gonçalves – 20151109287
Energia Maremotriz – Viabilidade da Maremotriz em algumas das regiões do Nordeste do Brasil
Resenha crítica sobre o artigo Energia Maremotriz – Viabilidade da Maremotriz em algumas das regiões do Nordeste do Brasi, publicado pela Revista Eletrônica de Energia, v.5, n.2, p. 71-78, jul./dez 2015.Disciplina Energias Renováveis, professor Carlos Eduardo Soares Canejo Pinheiro Da Cunha.
Energia Maremotriz – Viabilidade da Maremotriz em algumas das regiões do Nordeste do Brasil- Resenha Crítica
O fim das principais fontes atuais de geração de energia é um fato, as fontes fosséis além de finitas produzem enorme impacto ambiental em todos os processos que a envolvem. O artigo analisado ressalta não só essas questões como trás a luz a disponibilidade da utilização da geração de energia Maremotriz que demostra ter um potencial significativo para exploração no mundo, nesse ponto podemos ressaltar o que não foi citado no artigo que de forma global essa fonte é capaz de produzir de 500 a 1000 TWh/ano [2], mas então porque ainda os investimentos não são de igual potência? A corrida do petróleo e seus lucros ainda é um dos principais fatores para falta de atenção e investimento em fontes alternativas os interesses de consumo ainda permeiam as economias, hoje seria quase impossível pensar uma vida sem a utilização deste que se tornou um dos principais insumos básicos para produção de uma enorme escala de produtos, combustíveis e energia. Momentos históricos já demostraram a fragilidade dessa dependência em que até mesmo o Brasil teve que optar por outras matérias primas disponíveis iniciando o desenvolvimento da utilização do álcool como alternativa combustível, mas que hoje caminha de forma lenta para evolução e viabilidade de outras fontes.
O artigo considera uma verdade o Brasil é um dos países com maior faixa litorânea do mundo oque surpreende o baixíssimo investimento na área, mas, é preciso considerar que para se produzir energia oriunda das marés é preciso observar características especificas, nesse ponto não o vemos citar, a influência dos fenômenos astronômicos. A energia maremotriz não é um fonte de produção manipulada a vontade humana como fonte renovável intermitente, mas essa mesma característica nos confere a capacidade de previsão já que os fenômenos astronômicos são bem conhecidos e estudados assim como considerar também o principal fenômeno relacionado com as marés também não citado, como a força gravitacional da terra exercida pela lua e pelo sol como demostram os estudos da área, estas não são previsões que garantem exatidão já que essas condições podem se alterar por isso existe também a utilização de equações matemáticas que visam harmonizar as condições físicas as componentes das marés.
Um ponto importante é que hoje já há estudos que identificam quais locais no mundo são os mais favoráveis para a implantação das usinas maremotriz, no Brasil essas condições se encontram localizadas ao Norte do nosso litoral, já que possuem potencial de macromarés (>6m), tendo a região nordeste tirando o MA, uma amplitude de mesomarés (2 a 4m). O artigo tem um enfoque para viabilidade ao nordeste por analisar também a influência dos ventos alísios que sobre a região que possuem um ciclo anual bem definido, nesse ponto o estudo apontado pelo artigo não trás dados das analises de forma especifica mas confirma oque outros estudos já demostraram o único estado da região nordeste que demostra ter potencial significativo para utilização de usinas como a La Rance, França é o Maranhão que por necessitar de ampla amplitude seria uma boa Região de estuário fora do norte do país que é a melhor região para isso.
Trabalhando sobre esses aspectos e os envolvidos para exploração de uma fonte renovável como a discutida o artigo trouxe poucas ou quase nenhuma informação sobre o funcionamento da mesma já que seria a mais indicada dentro das características da marés e a mais indicada no caso para captar essa energia gerada pelas suas correntes. Um fator que também poderia ter sido citado para o litoral do nordeste brasileiro é o da Costa do Ceará com 7,7 Kw/m de potencial das ondas para converter energia através dos dispositivos citados, onshore, nearshore e offshore, sendo o segundo já estudado para utilização ao longo do litoral de Fortaleza(CE), que não citado pelo artigo precisam de estações próximas a costa as quais se ligam por cabo para a transformação e armazenamento da energia gerada. O potencial energético proveniente da maremotriz é da ordem de 72 TWh/ano, o equivalente a 16,8% do consumo nacional do Brasil em 2008, de acordo com dados do Balanço Energético Nacional (EPE, 2009). O artigo cita como principais desafios para os avanços de investimento nessa matriz energética tendo como primeiro os custos, sim estes são consideráveis porém precisamos considerar que para cada utilização há um custo estimado diferente dentro da maremotriz temos : energia das marés, das ondas e analisando de forma profundo temos que considerar também que o custo se dá a falta de investimento em pesquisas tecnológicas na área sem o desenvolvimento de novas tecnologias internas continuaremos reféns da compra e exportação de protótipos já desenvolvidos por outros países, essa mesma dependência nos coloca atrás da corrida na utilização de novas alternativas renováveis como também impede que haja crescimento econômico intelectual e tecnológico que também proporcionaria avanços em larga escala na área trazendo resultados de maior potencial lucrativo e energético para o país, que consequentemente teria a oportunidade de gerar usinas que se adequem melhor as condições topográficas existentes em nossa costa minimizando a dificuldade do segundo desafio apresentado pelo artigo e também o terceiro já que seria possível pensar em maneiras mais eficientes de minimizar os impactos com a produção de tecnologias mais limpas e adequadas com a ética ambiental.
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