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O USO DE AGROTÓXICOS E AS ANOMALIAS PARA A SOCIEDADE E O MEIO AMBIENTE

Por:   •  9/6/2021  •  Projeto de pesquisa  •  2.955 Palavras (12 Páginas)  •  130 Visualizações

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Curso de Engenharia de Manufatura e Engenharia de Produção

Disciplina: NC202 - Sociedade e Ambiente

Professor: Roberto Donato Da Silva Júnior

Data de entrega: 25/11/2019

O USO DE AGROTÓXICOS E AS ANOMALIAS

PARA A SOCIEDADE E O MEIO AMBIENTE

GRUPO

Aristides A. S. Neto                                                R.A.: 164352

Bruno F. Hercules                                                        R.A.: 213987

Carlos Eduardo P. Penteado                                        R.A.: 232780

Enzo J. Larini                                                        R.A.: 233929

Felipe K. K. Inoue                                                        R.A.: 234254

Felipe S. Costa                                                        R.A.: 234315

Lucas G. J. Carvalho                                                R.A.: 220772

Nicolas L. Mustrangi                                                R.A.: 242504

Rafael Cunha Passos                                                R.A.: 247514

Yuri K. M. Sant´Ana                                                R.A.: 245945

Limeira-SP, 2019

Introdução

        Na sociedade como um todo ­– sobretudo na pós-modernidade – o eixo fundamental do progresso consiste no avanço tecnológico, que propicia  diversos benefícios e condições práticas à população. Entretanto, ao se considerar o impacto que pode ocorrer devido ao crescimento desenfreado desse conjunto de técnicas, é possível perceber o modo com que surgem uma diversidade de riscos às pessoas, que consequentemente são afetadas por tal fenômeno. Nesse contexto, o risco tecnológico e o meio ambiente estão interligados, principalmente, por meio dos agrotóxicos, visto que são produtos químicos parcialmente ocultos dos consumidores. Em decorrência disso, parece existir uma percepção pública generalizada sobre a capacidade de a evolução científica influenciar negativamente a natureza, sabendo que esse tipo de risco é, tendencialmente, visto como “oculto, involuntário e irreversível” (Douglas e Wildavsky, 1998).

Ao longo dos últimos séculos, a agricultura apresentou a necessidade de aumentar sua produção a fim acompanhar o crescimento tanto referente ao consumo de alimentos, quanto para suprir as demandas industriais e comerciais. Para que isso aconteça – e sabendo que o espaço territorial para agricultura não cresceu de maneira significante – foi preciso melhorar o rendimento. Assim, a solução foi a utilização de produtos químicos que tornasse esse processo mais efetivo e acelerado: os chamados agrotóxicos. Com o objetivo de preservar os alimentos, tornando-os mais resistentes, além por possuírem um ótimo custo-benefício, os defensivos agrícolas passaram a ser aplicados com uma frequência e quantidade colossais no ramo da agricultura.

            Em contrapartida aos pontos positivos, com o progresso da tecnologia química, desenvolveram-se pesticidas extremamente poderosos, que contêm elementos tóxicos em sua composição. Esse tipo de agrotóxico é bastante utilizado em plantações, o que pode acarretar na contaminação do solo, ou até mesmo ser ingerido junto com os alimentos, o que causa diretamente problemas de saúde nas pessoas e nos animais.

            Sob uma análise aprofundada no Estado de São Paulo, é possível notar a presença de agrotóxicos que colocam em risco a saúde humana e, nesse caso, a falta de conhecimento da população torna o uso tolerável. Todavia, ao serem relatados e expostos, a população passa a questionar o exagero imprudente que caracteriza tal prática, colocando em xeque fatores como custo-benefício do produto para, então, evitarem a simplória aceitação dos riscos em questão.

Metodologia

O trabalho é de natureza exploratória, ou seja, o planejamento inicial é baseado na coleta de dados sobre o tema, com fins de aprofundar-se no assunto, conhecê-lo mais solidamente, e ainda propagar informações essenciais à cultura e à saúde pública. Nesse sentido, a base teórica parte de textos de autores como Daniel Joseph Hogan, João Areosa e Eduardo José Marandola, que tem como fundamentação as discussões acerca das interações entre a sociedade e o ambiente. Os trabalhos científicos dos autores elencados abordam com intensidade questões relacionadas ao risco que o avanço tecnológico proporciona.

No propósito de direcionar melhor o trabalho, foi feito o uso de fontes secundárias, responsáveis por auxiliar a obtenção de dados específicos e de números absolutos, que certamente serviram como justificativa para a escolha do tema. Durante a seleção das referências bibliográficas que viriam a ser utilizadas, o principal buscador pedagógico foi o Google Acadêmico, onde se permite, de maneira direta e legal, o acesso a repositórios de universidades e de divulgação científica. Dessa forma, para filtrar e encontrar resultados relevantes ao trabalho, as seguintes palavras-chave foram empregadas: agrotóxicos, São Paulo, agrotóxicos em São Paulo, Limeira, Embrapa, coquetel de agrotóxicos, Anvisa, Sisagua entre outras.

Em Segundo lugar, os materiais relacionados foram separados entre os integrantes do grupo para leitura, filtragem e confecção de um resumo seletor de ideias importantes. Nessa etapa, houve a preocupação em incluir os textos que priorizam a interação do avanço tecnológico com o risco ambiental. Já com os resumos finalizados, reuniões semanais foram feitas para a discussão e análise dos dados. Em seguida, buscou-se de conversar com os docentes de forma mais precisa, atitude que encaminhou o direcionamento  do trabalho, bem com a otimização do período letivo disponibilizado para o seu desenvolvimento e elaboração.

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