O engenheiro de segurança deve atuar como um conceituador e, como tal, o que nos preserva das situações de trabalho sobre as quais nós intervimos?
Por: Diogo Costa • 10/1/2019 • Trabalho acadêmico • 337 Palavras (2 Páginas) • 372 Visualizações
O engenheiro de segurança deve atuar como um conceituador e, como tal, o que nos preserva das situações de trabalho sobre as quais nós intervimos?
O Engenheiro de segurança do trabalho é por si só um conceituador, por sua formação e papel de extrema importância dentro de uma companhia. A atuação do EST deve ser imparcial, baseada em normas, procedimentos e experiência de vida, pois o papel deste profissional é promover um ambiente de trabalho seguro e saudável, sem deixar de lado o processo produtivo.
Quando se refere ao EST como conceituador, significa que o mesmo é conhecedor do processo produtivo, atua de forma prática, frequenta o campo, ou chão de fábrica, observa e avalia as atividades dos colaboradores, layout de máquinas e equipamentos, acessos,
Através de uma atuação consciente do EST é possível obter melhoria na produtividade ou prestação de serviços, aliados à uma formação sólida e estruturada de segurança e saúde no trabalho.
Como nós valorizamos a experiência acumulada no momento de uma intervenção?
A atuação no momento de uma intervenção deve levar em consideração a opinião dos colaboradores que executam atividades, pois possuem grande experiências laborais acumuladas, desde os mais aos menos experientes, utilizar recursos técnicos indicados pelos fabricantes de máquinas e equipamentos. A troca de informações com profissionais do ramo também é fundamental, pois muitos passaram por situações semelhantes e podem ajudar na solução.
De quais ferramentas de reflexão nós podemos dispor?
Podemos dispor de ferramentas ergonômicas e para isso devemos observar, aspectos físicos/ layout do ambiente, processos de trabalho e aspectos cognitivos dos trabalhadores envolvidos. Ao realizar uma análise ergonômica do trabalho, devemos observar o processo produtivo como um todo, uma espécie de olhar externo. Coletar dados através de interação com os funcionários, registros fotográficos através da análise de demanda, com objetivo de identificar a população envolvida (como faixa etária, gênero, absenteísmo e etc), perfil institucional e epidemiológico, avaliar como se executa o processo produtivo do início ao fim, com objetivo final de realização de diagnóstico das condições de trabalho, propondo melhorias no processo.
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