Os Fundamentos de Gerenciamento de Projetos
Por: dfilho1 • 29/4/2020 • Trabalho acadêmico • 2.471 Palavras (10 Páginas) • 170 Visualizações
Atividade individual
Matriz de análise | ||||||||||||
Disciplina: Fundamentos de Gerenciamento de Projetos | Módulo: 1 a 6 | |||||||||||
Aluno: Dirceu Vargas Batista Filho | Turma: A57840810 | |||||||||||
Tarefa: Estudo de caso da empresa CCC | ||||||||||||
Características do projeto | ||||||||||||
Através do material didático disponível no eclass (ambiente virtual de aprendizagem) do site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), referente a pós-graduação em Gerenciamento de Projetos, na apostila de autoria de Carlos Augusto Freitas, é possível entender diversos conceitos a cerca de Gerenciamento de projetos: “As empresas empregam, cada vez mais, o conceito de Gerenciamento de Projetos com o objetivo de organizar e estruturar o cumprimento de demandas para o negócio, seja: inovação tecnológica; desenvolvimento de um novo produto ou serviço; responsabilidade social ou sustentabilidade; construção de um prédio ou veículo; aquisição de carteira, entre outras”. No estudo de caso proposto na AI (evento promovido pela CCC através da DT Poduções), o objetivo da empresa CCC de lançar uma estratégia para a obtenção de vantagem competitiva no mercado, de modo a ganhar destaque no cenário nacional e fortalecer ainda mais sua marca, traz a necessidade de organizar e estruturar o cumprimento da demanda para o negócio, através de conceitos de Gerenciamento de Projetos. Entende-se que: “Um projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo”. (PMBOK, 2017). Temporário significa que todos os projetos possuem um início e um final definidos. Nesse sentido, um projeto constrói entregas exclusivas, mas uma característica importante é que todos os projetos serão únicos. Pode-se dizer que o evento promovido pela CCC através da DT Produções, um show em Porto Alegre é um projeto único, e é possível identificar facilmente essa característica de temporariedade. Anna Miranda, sócia diretora da empresa Cena&Cenário, em entrevista concedida ao programa conversando Sobre Gestão, diz: “o evento tem começo, meio, fim e é único”. Ela afirma que jamais consegue repetir o mesmo evento, nos trazendo também a característica de exclusividade. Todo projeto é temporário. No entanto, isso não significa que ele seja de curta duração, alguns projetos podem durar até anos, já outros alguns meses. O término de um projeto, dá-se quando todos seus objetivos forem alcançados ou então quando o mesmo não tem mais valia. Os projetos são criados para resultarem em produtos duradouros, apesar do projeto propriamente dito ser temporário. (PMBOK: Guia de Gerenciamento de Projetos: Conceitos Iniciais) O PMBOK: Guia de Gerenciamento de Projetos: Conceitos Iniciais, também nos traz o conceito de característica exclusiva no projeto, onde a função é sempre criar entregas exclusivas ou seja, para cada projeto, elas são únicas. Assim como o objetivo do evento do estudo de caso proposto na AI, a promoção de um grande evento musical em Porto Alegre com as principais bandas de rock da década de 80, onde tal evento, poderá impactar uma geração através da música. O evento promovido pela CCC evidencia outra característica, a que trata a união de temporário e exclusivo (Elaboração progressiva). Tal característica é desenvolvida por etapas e continua por incremento, como por exemplo, o escopo, que inicialmente é descrito de maneira geral e com o decorrer do desenvolvimento é detalhado. Em relação ao estudo de caso proposto na AI, inicialmente tem-se o foco em um show de bandas de rock, porém no decorrer do projeto são necessários os detalhamentos referentes a cada show. Existe também a característica de singulariedade, ou seja, talvez esse seja o único, ou primeiro evento/show desse porte, nas dependências da FIERGS da capital gaúcha. Como resultados do projeto do evento da CCC, pode-se vislumbrar mudanças, benefícios, criação de valor de negócio, etc.., conforme explícito por Carlos Augusto Freitas na apostila Gestão de Projetos (FGV). Há também o conceito de subprojetos, considerados uma divisão de projetos visando facilitar o gerenciamento e o controle. Esse conceito é normalmente usado quando há serviços contratados por uma empresa externa ou outra unidade funcional na organização. No estudo de caso proposto na AI, lembra-se logo das empresas convidadas a apoiar o evento, em especial, as do ramo de fast food, para servir a praça de alimentação que existirá junto ao palco, ou até mesmo a parceria com o Centro de Eventos FIERGS. Segundo Carlos Augusto Freitas (apostila FGV – Gestão de projetos), também podemos dividir o trabalho das organizações em dois tipos: Projetos e Operações. A principal diferença entre elas é que projetos são temporários e únicos, enquanto operações são contínua e repetitivas. Anna Miranda, sócia diretora da empresa Cena&Cenário, em entrevista concedida ao programa conversando Sobre Gestão, diz: “A demanda do evento não é repetitiva, pois cada cliente tem personalidades diferentes, culturas diferentes, tornando o evento uma obra de arte, diferente de uma linha de produção, continua, repetitiva, utilização de carimbos, exemplificou”. Ela citou a diferença clara entre atividades de um projeto (algo temporário) e das operações (contínuas e repetitivas). No gerenciamento de projetos organizacional, podemos considerar ciclos desde a tomada de decisão até a implementação dos projetos estratégicos. Observe que, quanto maior a empresa, maior a complexidade e os atores envolvidos (apostila FGV – Gestão de projetos). Na figura a seguir, o PMBOK® apresenta a estrutura do gerenciamento de projetos organizacional: [pic 3] | ||||||||||||
Fases do projeto e possíveis processos de gerenciamento a serem utilizados em cada fase | ||||||||||||
Como projetos e gerenciamento de projetos são executados em um ambiente mais amplo que projetos propriamente ditos, a equipe de gerenciamento de projetos precisa entender esse contexto, que é amplo, que compreende em saber selecionar, de forma adequada, as fases do ciclo de vida, os processos, as ferramentas e as técnicas adequadas para cada projeto. Fonte: PMBOK: Guia de Gerenciamento de Projetos: Ciclo de Vida do Projeto. Ciclo de vida do projeto: Para um melhor controle gerencial, um gerente de projeto pode dividir o projeto em fases, onde essas fases são conhecidas como ciclo de vida do projeto. Algumas organizações identificam um conjunto de ciclo de vida de projeto para todos os projetos da empresa, já outros definem cada ciclo para cada projeto. Fonte: PMBOK: Guia de Gerenciamento de Projetos: Ciclo de Vida do Projeto. O ciclo de vida de um projeto é um conceito que deve ser melhor compreendido por quem ocupa posições de liderança nas empresas. Afinal, não é raro que ocorram erros e imprecisões por parte dos tomadores de decisão quando o assunto é gestão de projetos. (artigo: https://artia.com/blog/ciclo-de-vida-de-um-projeto, por Roberto Gil Espinha). O ciclo de vida de projeto define as fases do projeto que une o início de um projeto ao seu fim, por exemplo, quando uma organização visa iniciar um projeto, inicialmente ela deve avaliar se este é viável, cujo o gerente de projeto pode definir o estudo da viabilidade como uma das primeiras fases do ciclo de vida do projeto. Fonte: PMBOK: Guia de Gerenciamento de Projetos: Ciclo de Vida do Projeto A depender da complexidade e do escopo do projeto, cada fase pode ser dividida em subunidades, de modo a conferir uma melhor organização ao trabalho desenvolvido. Esse é um ponto-chave para que as equipes saibam se situar à medida que as etapas avançam. Afigura abaixo demonstra um exemplo de fases do ciclo de vida de um projeto. [pic 4] As fases do ciclo de vida de projetos são definidas pela organização ou pelo gerente de projetos, conforme aspectos específicos da organização, do setor ou da tecnologia empregada, geralmente essas definições são feitas em uma reunião kick-off, a qual ocorre logo após o planejamento, com o objetivo de botar os pingos nos is antes que o trabalho se inicie (artigo: https://artia.com/blog/ciclo-de-vida-de-um-projeto, por Roberto Gil Espinha). Após o entendimento e a definição das fases de um projeto, é necessário realizar a aplicação dos possíveis processos de gerenciamento a serem utilizados em cada fase. O módulo III da apostila de Carlos Augusto Freitas (FGV), apresenta o conjunto de processos, ferramentas e técnicas que devem ser avaliados para adaptação e aplicação em cada projeto, na visão do guia PMBOK. No que se refere a grupo de processos, na visão do Guia PMBOK®, temos a seguinte estrutura:
O PMBOK® determina cinco (05) grupos de processos: iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle, e encerramento. Vejamos cada um deles: 1. iniciação – formaliza o início de um novo projeto ou fase junto com as principais partes interessadas; 2. planejamento – estrutura o plano do projeto e os seus componentes auxiliares; 3. execução – executa o plano com objetivo de concluir o trabalho definido para construção das entregas do projeto; 4. monitoramento e controle – acompanha as ações em execução e avalia o desempenho com base no plano – avaliar o “planejado” versus “realizado” – e 5. encerramento – formaliza o término do projeto, fase ou contrato junto com as principais partes interessadas. Para o estudo de caso proposta na AI, o projeto de um evento com a utilização do know-how da equipe da DT Produções para promover um grande evento musical em Porto Alegre com as principais bandas de rock da década de 80, pode-se utilizar as técnicas de gerenciamento de projetos abordadas até aqui. É possível definir as fases contidas no ciclo de vida do projeto e identificar os processos de gerenciamento que irão acontecer em cada fase, conforme tabela abaixo.
|