Os Lançamentos Horizontais E Colisões
Por: Alessandro Lara • 1/10/2023 • Relatório de pesquisa • 711 Palavras (3 Páginas) • 169 Visualizações
RELATÓRIO - LANÇAMENTOS HORIZONTAIS E COLISÕES
- Qual foi o valor médio do alcance horizontal para os lançamentos realizados?
A bolinha metálica número 1 foi liberada do alto do lançador com uma altura de 100 mm em relação a parte plana a folha. Após perder contato com o lançador, ela passa a descrever uma trajetória parabólica colidindo com a folha de carbono em uma posição média de 26,6 cm.
[pic 1]
Figura 1: Imagem das posições das colisões e marcação da posição média
- Qual a velocidade da esfera metálica quando ela perde contato com a rampa?
Para obter essa velocidade podemos adotar duas abordagens: por meio da conservação da energia mecânica durante o tempo em que a bolinha está em contato com o lançador e uma segunda considerando o alcance de impacto obtido na questão 1. Para isso, vamos precisar de alguns valores de altura e distâncias do experimento, que são apresentados na figura a seguir.
[pic 2]
Figura 2: Indicativos dos pontos importantes para obter a velocidade da bolinha ao perder contato com lançador. Os valores de altura e alcance medidos também são indicados.
Na primeira abordagem consideramos que a energia mecânica é conservada enquanto a bolinha está no lançador, ou seja, desprezamos efeitos de atrito com o trilho ou da resistência do ar. A energia mecânica em um ponto é calculada pela soma da energia potencial (U) com a energia cinética (K). Assim, podemos dizer: [pic 3]
[pic 4]
[pic 5]
Sabemos que a energia cinética e potencial gravitacional são calculadas pelas expressões:
[pic 6]
Temos:
[pic 7]
Observamos que todos os termos dependem da massa, assim ela pode ser eliminada. No ponto A, o objeto é liberado do alto do lançador. Então, a velocidade em A é nula, ele parte do repouso. E por uma questão de simplificação, admitimos que a altura do ponto B é nula e assim a altura do ponto A corresponde a altura do lançador, ou seja, 100 mm. Dessa forma, temos:
[pic 8]
[pic 9]
[pic 10]
[pic 11]
Com os valores numéricos:
[pic 12]
[pic 13]
Aqui adotamos apenas o valor positivos para a velocidade, pelo referencial adotado.
A segunda abordagem considera que o movimento da esfera após perder o contato com o lançador é do tipo composto: na horizontal ela continua descrevendo um movimento retilíneo uniforme, de velocidade constate, de valor . Porém, como essa velocidade pode ser diferente da primeira abordagem, vamos indicar como . Já na vertical, ela passa a sofrer com a ação do campo gravitacional por meio da aceleração g entrado em um movimento retilíneo uniformemente variado de velocidade inicial nula . Apesar de serem movimentos independentes, o tempo é o mesmo para os dois eixos. Assim, o tempo para a bolinha viajar em y de altura 300 mm deve ser o mesmo para viajar em x até o alcance 26,6 mm. [pic 14][pic 15][pic 16][pic 17]
Para estimar o tempo de viagem no eixo y, usamos a equação horária de posição:
[pic 18]
Assumimos que a bolinha ao chegar no papel tem y nulo, a velocidade inicial em y é nula e a aceleração tem valor g porém orientada para baixo, assim ela deve ser negativa. Por fim, a altura inicial y0 corresponde ao valor de 300 mm.
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[pic 22]
[pic 23]
Aqui adotamos apenas o tempo positivo, por uma questão de realidade física.
Agora, com o eixo x e a equação horaria de posição do MRU temos:
[pic 24]
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