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Os Problema em Pistões

Por:   •  18/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.691 Palavras (7 Páginas)  •  169 Visualizações

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Estefane

  1. Conceito de Falha:

No dicionário falha é caracterizada como defeito ou ausência de perfeição em algo, na mecânica, a falha é caracterizada como a incapacidade de uma máquina ou um elemento que compõe um sistema de realizar as funções que lhes foram designadas, assim ocasionando a parada de produção de uma máquina ou até mesmo de toda uma planta.

Geralmente, os conceitos de falha e defeito são confundidos, para evitar este tipo de constrangimento basta manter em mente que, o defeito ocorre quando uma máquina ou um elemento q a compõe para de funcionar de maneira regular, mas continua funcionando, mesmo que com baixa produtividade, e a falha é a parada total da máquina ou elemento que a constitui.

NICOLAS

  1. Definição e Serventia dos Pistões e Bronzinas:

  1. Pistões – Em motores de combustão interna os pistões são uma das partes móveis que se encontram no bloco do motor, os pistões são as partes do motor que entram em contato com a mistura ar-combustível durante o processo de funcionamento do motor e possuem a função de transmitir a energia mecânica gerada pela explosão da mistura ao eixo de girabrequim pela biela que fica fixada em sua parte inferior. Os pistões possuem duas partes: a cabeça (onde se encontram os anéis de segmento responsáveis pela vedação dos pistões, impedindo a passagem de gases para o cárter, e o topo do pistão, parte que entra em contato com os gases na fase de explosão da mistura.) e a saia( Parte onde se encontra fixada a biela).

  1. Bronzinas – Em motores de combustão interna as bronzinas são encontradas nas partes rotativas do motor e possuem a função de fazer com o que estas partes girem de forma livre e não possua um alto coeficiente de atrito com as outras partes do motor, o que ocasionaria em um desgaste prematuro das peças. As bronzinas de biela são bipartidas e se encaixam nas faces internas da biela para diminuir o desgaste do eixo e da biela, essas bronzinas ao mesmo tempo deve ser resistente para aguentar o movimento do eixo, e macia para não danificar as partes do motor. As bronzinas também são encontradas nas bases dos mancais do eixo de girabrequim.

Julio

  1. Diferenças nos Tipos de Bronzinas:

Cada bronzina é projetada levando-se em conta as características do motor e, em consequência, surgiram diversos tipos de bronzinas que se diferenciam fundamentalmente no revestimento.

  • Alumínio (Al): Alguns motores, como Caterpillar e Volkswagen, usam bronzinas de liga de alumínio que alia a uma boa qualidade antifricção, uma alta resistência à fadiga, permitindo dispensar a capa de aço;
  • Alumínio com eletrodeposição (ALP): São bronzinas de alumínio (Al) que recebem ainda uma camada de chumbo-estanho eletro-depositadas;
  • Babbitt (B): Estas bronzinas possuem a camada antifricção constituída de metal branco, revestindo a chapa de aço. O Babbitt possui ótimas qualidades de deslizamento, de conformabilidade e de absorção de impurezas;
  • Cobre-Chumbo (C): Estas bronzinas possuem uma camada de metal vermelho (liga de cobre e chumbo) revestindo a chapa de aço. Esta liga é mais dura que o Babbitt, tendo maior resistência à fadiga, mas não absorve tão bem as impurezas como o Babbitt;
  • Sinterizadas (G): Possuem a camada de liga de cobre e chumbo sintetizada sobre a chapa de aço. Na sinterização a liga, em forma de pó, é depositada sobre a tira de aço que passa em seguida por um forno de atmosfera controlada. Em algumas bronzinas deste tipo, a operação final consiste na deposição de uma camada de Babbitt, que confere a bronzina a maioria das boas características do metal branco.

PABLO

  1. O que acelera o processo de inutilização?

Nas bronzinas o processo de inutilização geralmente é obtido com o desgaste normal, porém existem fatores que podem acelerar esse processo como diversos tipos de falha e problemas exemplo:

  • Partículas estranhas no óleo;
  • Montagem defeituosa;
  • Lubrificação insuficiente;
  • Sobrecarga Mecânica e/ou térmica;
  • Corrosão.

  1. Falhas Prematuras em Pistões:

Todas as peças do motor têm sua vida útil prevista, contudo para que isso ocorra, todo o sistema deve estar operando em condições normais. No caso dos pistões, os sistemas de filtração de ar, de injeção de combustível, de lubrificação, de arrefecimento e a operação do equipamento, quando em condições normais de funcionamento, contribuem para que os pistões tenham um desgaste normal durante o período de vida útil do motor.

ESTEFANE

1.1 Falhas prematuras em pistões por erros de montagem:

1.1.1 Expulsão da argola de retenção do pino

Causas:

  • Bielas empenadas;
  • Cilindros desalinhados em relação ao virabrequim;
  • Montagem incorreta da argola;
  • Conicidade no colo do virabrequim;
  • Folga longitudinal (axial) excessiva no virabrequim;
  • Folga excessiva entre o pino e a argola;
  • Falta de paralelismo entre o centro da bucha do pé de biela e da bronzina.

Correções:

  • Alinhar corretamente as bielas (trocar se necessário);
  • Retificar os cilindros devidamente alinhados em relação ao virabrequim;
  • Montar corretamente a argola, cuidando para não deformá-la durante a montagem;
  • Retificar corretamente os colos do virabrequim;
  • Verificar a folga axial do virabrequim.

1.1.2 Folga insuficiente entre o pino e a bucha

Causas:

  • Montagem do pino com folga insuficiente no cubo do pistão e/ou na bucha do pé de biela.

Correções:

  • Montar o pino do pistão com a folga especificada na bucha do pé de biela, observando a existência ou não de classificação pino e pistão.

1.1.3 Zona de contato inclinada

Causas:

  • Bielas empenadas;
  • Cilindros desalinhados em relação ao virabrequim.

Correções:

  • Alinhar corretamente as bielas (trocar se necessário);
  • Retificar os cilindros devidamente alinhados em relação ao virabrequim;
  • Mandrilhar a bucha do pé de biela no esquadro em relação à biela.

1.1.4 Insuficiência de folga de montagem

Causas:

  • Montagem do pistão no cilindro com folga insuficiente.

Correções:

  • Observar a folga de montagem entre o pistão e o cilindro recomendada pelo fabricante.

NICOLAS

1.2 Falhas prematuras por mau funcionamento do motor

1.2.1 Engripamento por refrigeração deficiente

Causas:

  • Excesso de depósitos nos condutos de água no bloco;
  • Engripamento da válvula termostática;
  • Radiador em má condição;
  • Falhas mecânicas na bomba de água;
  • Correia de ventilador frouxa;
  • Falta de estanqueidade pelo tampão do radiador.

Correções:

  • Revisar periodicamente o Sistema de Arrefecimento.

1.2.2 Danificação por detonação

Causas:

  • Não utilização de marchas adequadas a cada condição de carga e velocidade do veículo;
  • Cilindro trabalhando excessivamente aquecido;
  • Carburador com regulagem incorreta (mistura excessivamente pobre);
  • Centelha excessivamente avançada;
  • Combustível de má qualidade (com baixo número de octanas);
  • Distribuidor com calibragem/regulagem incorreta;
  • Sobrecarga do motor;
  • Acúmulo de depósitos no topo do pistão ou no cabeçote;
  • Rebaixamento excessivo do cabeçote com consequente aumento da taxa de compressão;
  • Utilização de velas inadequadas.

Correções:

  • Proceder periodicamente a uma revisão dos sistemas de alimentação e ignição, mantendo-os em condições de funcionamento recomendadas pela montadora/fabricante;
  • Evitar sobrecargas operacionais no motor.

1.2.3 Danificação por pré-ignição

Causas:

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