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O USO DO CRACK: Um Problema Social Restrito às Metrópoles?

Trabalho Universitário: O USO DO CRACK: Um Problema Social Restrito às Metrópoles?. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  15/4/2013  •  2.227 Palavras (9 Páginas)  •  6.492 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 CONCLUSÃO..........................................................................................................10

REFÊRENCIAS..........................................................................................................11

1 INTRODUÇÃO

O objetivo desse trabalho é possibilitar a sociedade compreender que o uso do Crack esta presentes em todas as Regiões do Brasil, tantos nos grandes quanto nos pequenos municípios, e que o mesmo representa um grave problema social que precisa ser enfrentado não apenas pelo Poder Público, mais por toda sociedade.

Cerca de cinco vezes mais potente que a cocaína, sendo também relativamente mais barata e acessível que outras drogas, o crack tem sido cada vez mais utilizado, e não somente por pessoas de baixo poder aquisitivo, como vem ocorrendo há alguns anos. Ele está, hoje, presente em todas as classes sociais e em diversas cidades do país.

A droga atinge grave e diretamente a saúde física e mental dos usuários. Mais que isso, e de forma muito rápida, debilita laços familiares e relações sociais. Nesta medida, constitui indiscutível fator de aumento das taxas de criminalidade, violência e outros problemas sociais.

2 DESENVOLVIMENTO

Em meados dos anos 80, uma nova droga surgiu. Devido ao seu baixo custo, rápido e intenso, o crack rapidamente ganhou popularidade entre seus usuários, especialmente nas áreas urbanas mais pobres.

O uso de crack, no Brasil, vem crescendo de modo avassalador, sendo a maioria de seus usuários do sexo masculino.

O problema do crack tem assolado nossas famílias e tem deixado a sociedade em pânico diante do problema e diante das poucas ações que deveriam ser travadas pelo Poder Público em relação ao problema. A situação em questão atinge frontalmente os jovens que ao mergulharem no vício terão em pouco tempo a vida destruida pelos efeitos da droga ou pela violência associada ao tráfico e ao processo de geração de marginalidade ou inclusão no mundo do crime. A constatação imediata de que o problema tem de ser enfrentado pelo Poder Público e pela sociedade é iminente, pois é urgente que sejam tomadas providências fortes que estão relacionadas com a própria estrutura da sociedade.

A melhor forma de prevenção contra as drogas é a informação. Esta deve ser clara, objetiva e fundamentada cientificamente. A prevenção passa por toda a sociedade, nelas estão incluídas escolas, famílias, poder público, organizações não governamentais, etc.

A luta contra o crack. é um problema de toda a sociedade.

Caracterizamos o problema do crack como complexo, pois envolve diversos setores da sociedade, como família, escola e poderes públicos.

Um fator importante para o consumo da droga ter se alastrado por todo o país é a nossa cultura do consumo desenfreado. Neste modo de vida, a felicidade se mede pela quantidade de produtos que uma pessoa consome. Usar uma substância psicoativa é um ato individualista, na busca do prazer. O indivíduo usaria drogas, substituindo o prazer de estar com outras pessoas ou o de estar produzindo algo, por exemplo. Proporciona um prazer rápido e passageiro,em um modo de vida imediatista. O efeito do crack acontece em cinco segundos após o consumo e tem curta duração.

O consumo de crack interfere diretamente no aumento da criminalidade e violência.

O uso e abuso de substâncias transformou-se em um grave problema de saúde pública em praticamente todos os países do mundo. Está altamente associado com comportamentos violentos e criminais, como acidentes de trânsito e violência familiar.

Os fatos criminosos em todas as partes e em todos os lugares do país, as desagradáveis conseqüências na área policial, educacional, saúde, social e familiar e o degredo causado pelo crack, comprovam que essa droga trouxe malefícios sem precedências para a nossa sociedade. O crack mata os sonhos das pessoas, aniquila o futuro de tantas outras e aumenta a criminalidade em todo canto que se instala.

Em virtude do dependente do crack pertencer em grande maioria à classe pobre ou média da nossa sociedade e assim não dispor de dinheiro para manter o seu vício, então passa ele a prostituir-se em troca da pedra ou de qualquer migalha em dinheiro, a se desfazer de todos os seus pertences e a cometer furtos em casa dos seus pais, dos seus parentes, dos seus amigos ou noutros lugares quaisquer, para daí logo passar a praticar assaltos, seqüestros e latrocínios, sem contar que também fica nas mãos dos traficantes para cometer homicídios ou demais crimes que lhes for acertado em troca do crack.

Assim, o usuário do crack vende seu corpo, sua alma, seus sonhos para viver em eterno pesadelo.

Concluímos então que o perfil da sociedade se transformou e os problemas da segurança pública mudaram consideravelmente para pior a partir do advento do crack. Aumentaram-se todos os índices de crimes possíveis por conta do crack.

Para o assistente social, uma das formas de combater os males causados pela droga seria a retomada de uma função saudável de autoridade. Hoje, muitos de nós temos saudade da cena da mesa de família, com respeito aos mais velhos, limites, com diretos e deveres. O crack se caracteriza como uma pedra no caminho dos jovens e suas famílias.

É importante esses jovens criarem um projeto de vida, envolvendo a família, escola e poderes públicos. Também destacou-se a necessidade de se criarem outras formas de obter prazer e proporcionar momentos de debates como a audiência pública. Frisamos a importância de uma construção de identidade e resgatar a auto-estima através de atividades produtivas. Para nos, existe no meio da drogadição a identidade de prazer com o crime, gostar de ser bandido. O assistente social tem que salientar que projetos de profissionalização e o apoio de programas de Estado são fundamentais. No papel da família, apontamos que muitos pais não conseguem ver a decepção dos filhos. A vida não vai ser só de prazer, nem só de tristezas. Tem que ter equilíbrio, um caminho do meio.

É necessários proporcionar outras formas de prazer aos jovens, além de dar limites e conscientizar a família de sua responsabilidade. O limite deve ser dado pela família e a escola deve reforçar.

A

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