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PATOLOGIAS EM PAVIMENTOS ASFÁLTICOS

Por:   •  22/6/2016  •  Monografia  •  2.681 Palavras (11 Páginas)  •  733 Visualizações

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Patologias em pavimentos asfálticos – Estudo de Caso: Rodovia GO-080, Estado de Goiás.

Resumo

Texto com no máximo 10 linhas ou 300 palavras que deve ser redigido em português. O resumo deve fornecer ao leitor uma idéia clara sobre o assunto tratado no artigo e sobre a sua abordagem. Deve ser sucinto e conter as seguintes informações: objetivo do trabalho, descrição resumida da metodologia usada no trabalho destacando os principais aspectos, principais resultados obtidos e conclusão ou considerações finais.

Palavras-chave: no máximo cinco palavras em português ou em espanhol de acordo com o idioma do texto.

  1. Introdução

O Brasil é um país de grande extensão territorial, que adotou um sistema rodoviário para interligar seus estados e cidades. Este sistema teve sua implantação iniciada na segunda metade do século XX, a partir das décadas de 40 e 50 a implantação das rodovias teve um grande avanço devido a três principais motivos: A criação da Petrobrás, implantação da indústria automobilística brasileira e a criação de imposto sobre o combustível líquido. Com a mudança da capital do país para Brasília surgiu um grande plano rodoviário que ligasse todo o país à sua capital. (fontes sobre os motivos)

Após a construção de uma extensa malha rodoviária, que segundo dados de 2012 do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) atinge uma extensão de 1.691.215,90 km de rodovias, composta por 1.359.060,60 km não pavimentadas e 202.389,80 km pavimentadas, essa malha apresenta uma série de avarias que começaram a surgir devido à falta de investimento para manutenção das rodovias brasileiras.

O descaso com essa manutenção provoca uma grande perda econômica para o país, pois uma rodovia deficiente aumenta o custo da manutenção em veículos e gastos com combustíveis e pneus. De acordo com a pesquisa Confederação Nacional do Transporte (CNT) uma rodovia em bom estado pode resultar em uma economia de 5 % no consumo de combustível em relação a uma rodovia em estado de conservação inadequado, consumo que poderia ser evitado beneficiando a população e o meio ambiente, já que contribuiria para uma menor emissão de poluentes.

De acordo com a última pesquisa de rodovias do CNT, em 2012, seria necessário um investimento total de 177,50 bilhões de reais para a modernização rodoviária no Brasil, sendo R$ 23,70 bilhões em construção de novas rodovias, R$ 80,40 bilhões em duplicação, R$ 15,40 bilhões em pavimentação, R$ 45,90 bilhões de recuperação do pavimento representando 25,86% do total de investimentos e R$ 12,10 bilhões em outras intervenções.

Investimento

Reais(R$)

Porcentagem(%)

Construçao de novas rodovias

R$ 23,70 bilhões

13,35%

Duplicação

R$ 80,40 bilhões

45,30%

Pavimentação

R$ 15,40 bilhões

8,68%

Recuperação de pavimentos

R$ 45,90 bilhões

25,86%

Outras intervenções

R$ 12,10 bilhões

6,82%

Fonte: CNT 2012.

O Brasil é dependente desse sistema rodoviário, o qual 65% do transporte de carga e 92% do transporte de passageiros dependem deste meio de transporte. O Estado de Goiás, possui cerca de 74.984,20 km de estradas não pavimentadas e 95.707 km pavimentadas de acordo com pesquisas realizadas em 2012 pela CNT.

 Segundo Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento (SEGPLAN) Goiás possui a nona economia brasileira com PIB de R$ 97,60 bilhões, que representa 2,60% do PIB nacional. Tem sua economia principalmente concentrada no setor agropecuário e por ser um estado localizado no Centro-Oeste do país depende diretamente de rodovias para transporte de produtos.

Estudos recentes da CNT mostram que de todas as rodovias pavimentadas em Goiás 35,1 % estão em estado ótimo/bom e 64,9 % em estado regular/péssimo. Número que impressiona acarretando num preço final do produto já que o estado depende muito desse meio de transporte para escoamento de sua produção.

Classificação das rodovias

Porcentagem (%)

Ótimo/Bom

35,1%

Regular/Péssimo

64,9%

Fonte: CNT 2012

Diante da importância econômica e social das rodovias, a identificação das patologias mais frequentes na malha rodoviária do Estado de Goiás, possibilita minimizar os efeitos de paralizações e possíveis prejuizos motivados pelas manutenções das mesmas, propondo soluções ou alteração nas implantações.

  1. Objetivo

O principal objetivo desta pesquisa foi diagnosticar a situação de rodovias no Estado de Goiás como forma de verificar patologias mais frequentes.

Como objetivo específico buscou-se conhecer melhor as patologias recorrentes nas rodovias do Estado e propor alternativas para minimizar seus efeitos e o impacto de suas manutenções.

  1. Revisão Bibliográfica

O pavimento rodoviário é classificado em dois tipos básicos, conforme o tipo de revestimento do pavimento: rígidos, pavimentos de concreto-cimento, e flexíveis, pavimentos asfálticos.

O pavimento é uma estrutura constituída de diversas camadas, projetado para suportar as cargas dos veículos, e tem como objetivo garantir a trafegabilidade, proporcionando conforto e segurança aos usuários, em qualquer período climático (BERNUCCI et al, 2006).

Segundo SENÇO (1997) a fundação do pavimento é chamanda de subleito, responsável por suportar os esforços gerados pelas cargas de tráfego, logo acima se localiza a sub-base que possui mesmas funções da base e por receber esforços menores pode ter características inferiores, cuja a função é distribuir os esforços provenientes das cargas dos veículos.

Conforme (BERNUCCI et al, 2006) o revestimento é a camada do pavimento, que recebe a carga do tráfego e a ação do intemperismo, deve ser impermeável e resistente aos esforços do veículo em movimento, que são variados conforme a carga e a velocidade. Essa camada pode ser dividida em dois tipos, revestimento asfáltico e revestimento de concreto (SILVA, 2008), o mais utilizado no Brasil e o revestimento asfáltico flexível.

O revestimento asfáltico flexível é uma mistura de agregados minerais com ligantes asfálticos que devem ser dosados de forma adequada para garantir a impermeabilização, flexibilidade, estabilidade, durabilidade, resistência à derrapagem, resistência à fadiga e ao trincamento térmico, de acordo com o clima e o tráfego previstos para o local.

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