PONTOS DE MELHORIA NO PROCESSO DE GESTÃO DE MANUTENÇÃO NA P-66
Por: Luis Henrique Fernandes • 22/1/2020 • Artigo • 1.639 Palavras (7 Páginas) • 149 Visualizações
BRAINSTORMING
PONTOS DE MELHORIA NO PROCESSO DE GESTÃO DE MANUTENÇÃO NA P-66
Materiais
- Processo de compra lento, não atendendo às necessidades operacionais
- Especificação de material incoerente ou entrega incorreta
- Materiais sobressalentes estratégicos ou consumíveis não parametrizados
- MRP não funciona ou prazo de ressuprimento muito longo
- Demora no processo de especificação de material (FPMT)
- Priorização de compra não eficaz
- O espaço nos almoxarifados é insuficiente ou necessitam de organização
- Fluxo de materiais inadequado ou desconhecido pelos envolvidos
- Fluxo de envio de equipamentos para reparo inadequado ou desconhecido pelos envolvidos
- Dificuldade em associar reservas às específicas Oms em virtude de não se fazer reserva de ordem.
- Materiais chegam a bordo para aplicação imediata e não sabemos qual a aplicação, ordem de manutenção. Definir o fluxo do recebimento de materiais a bordo para aplicação imediata (onde arquivar cópia das RT’s juntamente com o nome do recebedor, inserir informações sobre o recebimento na respectiva ordem, retirar impedimentos, como sinalizar para a programadora que o serviço pode ser programado após o recebimento do material, onde armazenar o material, controle de acesso ao local de armazenamento sob responsabilidade da supervisão...).
- Alocação de material com aplicação em local específico, com cadastro no SAP para visualização pelo PMB
- Estoque no SAP não confiável
- Local adequado e com castro para 'sucata' com possibilidade de reaproveitar
- Local adequado e com cadastro para equipamento aguardando reparo
- Criar um procedimento para empréstimo de ferramentas para outras unidades ( registro fotográfico antes do envio, estipular data para devolução etc).
Planejamento
- PT com falha de localização
- PT com falha na análise de segurança
- PT com informações insuficientes
- Planejamento técnico da ordem inadequado ou insuficiente. Segue problemas técnicos divididos por disciplina :
- Instrumentação: sensores de gás e fogo tem apn-2 apenas para corretivas em área classificada e preventivas de h2s. Sensores de fumaça podem ser agrupados por piso ou por ações na matriz causa efeito. Planejadores tem que saber quais instrumentos são de segurança intrínseca e o que isso significa. Preventivas que incluem apenas preservação, como sdvs, podem ter mais de um tag na pt e não tem apn2. Listagem de quais sensores de gás são iráta.
- Elétrica : quais termografias possuem apn2 e quais realmente possuem risco de contato com parte energizada. Quais painéis não operam e não devem ter termografia.
- Mecânica : quais talhas são iráta? Como deve ser lubrificação do guindaste usando o novo dispositivo : porque estamos usando irata? Lubrificação do spooling device do offloading pode ser pé no chão, detalhar como fazer durante offloading e como fazer abrindo o braço no meio.
- HH planejado não condiz com o real
- Baixa qualidade do planejamento semanal (Planilha PAES)
- Entendimento de premissas não são consenso entre segurança, emitentes e PMB (interpretação dos padrões sobre itens das regras)
- Sistemática de aprovação Paraquedas confusa e toma muito tempo da liderança do PMB.
- Apn-2 genéricas estão vindo com orientações muito conservadoras e até irreais. Elas precisam ser verificadas pelo especialista após ser escolhida pelo TS.
- Quando um instrumento ou equipamento auxiliar precisar do equipamento principal parado, o tag no principal deveria estar no título da PT. Atualmente apenas o tag do instrumento vem na PT, dificultando a análise de disponibilidade daquele instrumento/ carga.
- Por vezes paramos o mesmo equipamentos por dias seguidos ou tiramos até 4 pts para trabalharmos elétrica, mecânica, irata e instrumentação. Precisamos amadurecer a ideia de uma PT e várias disciplinas trabalhando… ou uma forma de amarrar as PTs de apoio para saírem juntas.
- Agregar corretivas com preventivas. Diversas vezes saem preventivas para equipamentos que possuem corretiva há meses, anos.
- Supervisor do pmb não deve perder tempo com burocracias ( pqd, notas epim, rotinas, etc). Isso deve ficar com programadora. O supervisor do pmb deve focar em questões técnicas do planejamento e apoio imediato de bordo.
- A coordenação solicitante não avalia a necessidade da nota
- Colocar como tarefa do solicitante da nota, o cadastro dos itens básicos da PT no aplat
- Definir e inserir em cartilha se o próprio executante será o responsável em bloquear serviços que estarão impedidos de dar continuidade por FMAT, FDOC, FPMT.......... Atualmente esse ponto não esta totalmente alinhado, assim alguns serviços voltam para planejamento pelo simples fato de não terem sido devidamente bloqueados. Esse é mais um ponto que evitaria o cancelamento de serviços, mesmo se o executante tivesse esquecido de alterar o status da ordem. A dificuldade é que muitas vezes o executante não consegue realizar o bloqueio durante a baixa da ordem, porque o Emitente ainda não deu baixa na PT “quitada não concluída”, pois a etapa só permite essa ação após a quitação da PT associada a mesma. Como sinalizar pelo próprio SAP que o respectivo APLAT precisa ser bloqueado ???
Planos de Manutenção e Rotas
- Baixa efetividade dos planos de manutenção (não agregam confiabilidade aos equipamentos)
- Manutenção preventiva pode inserir falhas em equipamentos (necessário eliminar ou diminuir frequência de intervenções)
- LTMs possuem muitos erros
- Rotas possuem verificações desnecessárias ou não abrange o que realmente é necessário
- Tratamento das pendências de rotas é ineficaz
- Regras do Epim não acrescentam qualidade às manutenções. Não conformidades geradas são banais, mas tomam muito tempo de toda equipe.
- Plano de lubrificação não possui credibilidade.
- Coleta de descargas parciais não serve pra nada,nenhuma ação tomada.
- Análise dos estatística das preventivas, para aumentar a periodicidade
- Epim insere planos após o início do mês
Programação
- Baixa qualidade da programação diária, incorrendo em cancelamentos de PT
- Na programação diária, normalmente não se verificam questões de liberação operacional, incorrendo em cancelamentos de PT
- Na programação diária, normalmente não se verifica com antecedência a existência de materiais e ferramentas a bordo, incorrendo em cancelamentos de PT
- O fluxo de programação diária é confuso e varia de acordo com as equipes a bordo
- Serviços importantes são postergados devido falta de autorização gerencial no tempo previsto
- Os horários de início de turno das equipes (emitente ou requisitante) não é adequado, incorrendo em perda de HH produtivo durante a jornada
- Impossibilidade de executar serviços APN-2 A noite por causa da falta de segurança.
- Atividades sem PT não são mensurada na programação. Rotas, lopad, treinamentos, itens de GD e outras demandas da noite não são considerados.
- PAES com etapas não analisadas dificulta realizar serviços por oportunidade ou organizar antecipar serviços quando outros têm algum impedimento.
- Mau aproveitamento da mão de obra a bordo : técnico de automação, delineador, turno da noite, técnico de medição, tecom, macgayver.
- Não está claro qual a participação do pmb e qual a participação de bordo na programação diária. Pergunta : o pmb é o unico responsável pela programação ou o pmb faz o grosso da programação e a equipe de bordo faz o pente fino e otimização da mão de obra? Definir em um papel o que se espera da equipe de bordo e de base.
- Supervisor da noite já deve deixar ordens, pts, matrizes isolamento prontas e impressas para grupo do dia.
- A coordenação de manutenção usa o módulo de pt do aplat como ferramenta de programação de atividades, veja a planilha diária impressa pelos supervisores. Mas a função do aplat não é programar atividades, mas sim planejar e liberar permissões de trabalho. Que ferramenta podemos ter para programar atividades englobando atividades com PT, sem PT (termografias, rotas, atividades de oficina) e atividades de estudo\pesquisa?. A planilha PAES é efetiva? O que o supervisor deveria imprimir a noite para orientar a equipe sobre a programação de atividades nas próximas 24 horas e também para orientar os gerentes.
- Definir qual a responsabilidade de cada disciplina no tratamento da planilha, como por exemplo:
COORDENAÇÃO EMITENTE: Responsável em sinalizar se o problema ainda existe, se o sistema ou equipamento pode ser liberado e se o aplat cadastrado encontra-se devidamente preenchido com as características do trabalho(localização, Analise preliminar, se existe a necessidade de cadastrar inibições e etc)
COORDENAÇÃO EXECUTANTE: Responsável em sinalizar se existem ferramentas e matérias para a execução da atividade, verificar se no campo descrição as ferramentas apontadas para execução estão corretas e etc)
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