PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO

[pic 1]

Centro Universitário Antônio Eufrásio de Toledo

PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO: PRECISÃO E EXATIDÃO DE INSTRUMENTOS, PESAGEM E REALIZAÇÃO DE SOLUÇÕES AQUOSAS

Fabiano Lustre Carlucci

Helton Velasque

Petter Silva Donato

Thaynara Akemi

Professor: Murillo da Silva Paiano

PRESIDENTE PRUDENTE

2016

1. OBJETIVOS

O objetivo desta prática foi o de conhecer experimentalmente alguns procedimentos básicos realizados em laboratório, como o de comparar a precisão e a exatidão de materiais graduados e volumétricos como béquer, proveta, pipeta e bureta; assim como o de fazer uma solução aquosa de iodeto de potássio 0,5 mol/L.

Da mesma forma, dominar técnicas de pipetagem para o desenvolvimento de atividades posteriores, além de calcular o volume real da água destilada a partir de sua massa e densidade.

2. MÉTODOS EXPERIMENTAIS

Para esta tarefa utilizou-se os seguintes materiais:

• Frasco plástico com tampa
• Béquer de 50 ml
• Proveta
• Pipeta volumétrica
• Pipeta graduada
• Bureta
• Termômetro
• Balança analítica
• Balança semi-analítica
• Água destilada ()[pic 2]
• Iodeto de potássio ()[pic 3]

Primeiramente pesou-se o frasco plástico com tampa e anotou-se sua massa (M1), em seguida mediu-se 20 ml de água destilada em um béquer transferindo-a para o frasco e pesou-se novamente (M2), logo depois buscou-se a densidade da água para a temperatura verificada e calculou-se o volume real de água destilada. O mesmo procedimento repetiu-se com a proveta, pipeta volumétrica, pipeta graduada e a bureta.

Posteriormente, preparou-se uma solução aquosa de iodeto de potássio 0,5 mol/L, tomando um béquer de 50 ml colocou-se na balança analítica e pressionou-se o botão “TARA” e com o auxílio de uma espátula transferiu-se 4,15 g de iodeto de potássio para o interior do béquer. Após a pesagem o béquer foi colocado na bancada e transferiu-se uma pequena quantidade de água destilada ao sal para dissolvê-lo totalmente com um bastão de vidro, transferindo quantitativamente o conteúdo deste béquer para o balão volumétrico de 50 ml completando-o até sua marca limite com o auxílio de uma pipeta de Pasteur, em seguida tampou-se o balão identificando nome do composto e concentração.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A manipulação da água destilada em diferentes tipos de vidrarias do laboratório esclareceu e comprovou as diferenças das medidas entre os instrumentos utilizados, não só na parte experimental obtiveram-se esses resultados, mas também através de cálculos.

Para a leitura do volume em pipetas, provetas e balões volumétricos existe a necessidade de se aferir o menisco para uma boa confiabilidade nos resultados, pois a superfície do líquido em tubo de diâmetro reduzido não é reta, ela adquire forma côncava (menisco) devido à tensão na superfície.

A melhor maneira de se aferir o menisco é colocar os materiais que se apóiam por si só (béquer, balão volumétrico e proveta) sobre uma superfície plana e com tapete de borracha, e os materiais que não se apóiam (pipetas e bureta) devem estar sustentados na posição vertical. Os olhos do operador e a linha de aferição dos materiais devem estar na mesma linha horizontal, dessa forma a parte inferior do menisco tangencie a linha de aferição dos materiais volumétricos, já as linhas de aferição gravadas em círculo são de mais fácil visualização.  

No primeiro experimento, após coleta de dados e cálculos matemáticos, confeccionou-se a tabela1 (abaixo), com isso comparou-se os volumes obtidos e dessa forma classificou-se as vidrarias por ordem de precisão:

• Proveta
• Pipeta volumétrica
• Bureta
• Pipeta graduada
• Béquer

Tabela 1: Resultados do volume real da água destilada

Vidraria	M1 (g)	M2 (g)	M3 (g)	Volume (ml)	Temp. (ºC)
Béquer	14,1313	33,3224	19,1911	19,2334	22
Proveta	14,1313	34,0828	19,9515	19,9955	22
Pipeta volumétrica	14,1313	34,0726	19,9413	19,9853	22
Pipeta graduada	14,1313	34,1417	20,0104	20,0545	22
Bureta (balança analítica)	14,1313	34,0532	19,9219	19,9658	22
Bureta (balança semi-analítica)	14,14	34,07	19,93	19,97	22