PROJETO GEOMÉTRICO DE RODOVIA: Projeto Final
Por: deiseraupp • 29/11/2016 • Trabalho acadêmico • 1.876 Palavras (8 Páginas) • 375 Visualizações
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS
UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
DEISE RAUPP PEDROSO
PROJETO GEOMÉTRICO DE RODOVIA:
Projeto Final
SÃO LEOPOLDO
2016
Deise Raupp Pedroso
PROJETO GEOMÉTRICO DE RODOVIA:
Projeto Final
Trabalho apresentado para a disciplina de Infraestrutura de Transportes I, pelo Curso de Engenharia Civil da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, ministrada pela Profa. Dra. Fabiane Bordin
São Leopoldo
2016
SUMÁRIO
1. introdução
2. objetivo
2.1. Objetivo do Trabalho
2.2. Objetivo do Relatório
3. DESENVOLVIMENTO DE CÁLCULOS
3.1. Coeficiente de atrito máximo (µmáx)
3.3. Cálculo do AC ou I e azimutes
3.3.1. Azimute AB
3.3.2. Azimute BC
3.4. Grau da curva
3.5. Deflexão por metro
3.6. Determinação da Tangente
3.7. Estaca PC
3.8. Desenvolvimento da curva
3.9. Estaca PT
4. Tabela de locação
5. conclusão
6. Referências bibliográficas
7. ANEXO
7.1. Planta Planialtimétrica
7.2. Perfil Longitudinal
7.3. Perfis Transversais
introdução
Uma estrada surge através da necessidade (ou conveniência) da ligação entre dois pontos geográficos. Porém, raramente a linha reta que une esses dois pontos (caminho mais curto) poderá ser usada como eixo de ligação devido à existência de vários condicionantes da região. Esses condicionantes interferem e assumem importância na concepção do projeto porque, de acordo com os preceitos da engenharia, não basta pensar apenas na ligação entre os locais, é necessário que essa ligação seja feita de modo a atender aos interesses da comunidade, da forma mais econômica possível. Logo, é fundamental que haja um equilíbrio entre o custo total da obra executada, incluindo os gastos com construção, desapropriações e manutenção e os benefícios diretos e indiretos que virão com a conclusão da obra.
Para confirmar a real necessidade de implantação da rodovia, a área e a comunidade passam por uma pesquisa a fim de descobrir qual fator (social, político ou econômico) será o foco do projeto. Após isso, são realizados estudos para classificar o tipo de topografia da região em que será implantada a rodovia e a classe a que ela irá pertencer, bem como a definição de algumas características básicas (capacidade de tráfego, número de pistas e faixas de tráfegos, velocidades de projetos, etc.). Essas características deverão ser feitas pelo projetista mediante verificação dos volumes de tráfego previstos para a estrada a ser construída, assim como as possíveis variações de volume durante a sua vida útil.
Além disso, são seguidas uma série de normas redigidas pelos órgãos competentes, que visam a segurança e conforto dos usuários, viabilidade técnica e econômica do projeto. A eficiência da estrada é determinada pela harmonia do projeto com a topografia da região, respeitando as características técnicas de um traçado coerente, bom perfil, boa infraestrutura e com o mínimo custo.
Podem-se listar diversas áreas que envolvem o estudo para a elaboração de um projeto de estradas: Estudos sobre o tráfego, hidrológico, topográfico, geométrico, terraplanagem, geológico e geotécnico, pavimentação, sinalização, impacto ambiental, viabilidade econômica, entre outros.
Dentre estas áreas, destaca-se como ponto importante o estudo do impacto ambiental. Na construção de uma rodovia, muitas vezes o traçado precisa cortar zonas com florestas, matas ou simplesmente vegetação local, podendo assim, acabar destruindo a fauna e flora da região, ou mesmo interferindo no habitat dos animais. Como o Meio Ambiente está em contínuo desgaste e destruição, a preocupação com esta variável é de extrema importância no projeto de estradas.
Para a elaboração do projeto geométrico de uma rodovia, é aconselhável fazer a relação entre os elementos físicos do local de implantação (Hidrologia, relevo, topografia, etc.) com as características gerais da estrada (aceleração, frenagem, segurança, conforto, etc.). Alguns critérios são fundamentais na modelagem geométrica de uma construção desse tipo, como: superelevação, declividade das rampas, impacto ambiental produzido pela implantação, volumes de cortes e aterros necessários à execução do projeto, raios mínimos das curvas, entre outros.
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