Patologia

ANHANGUERA EDUACIONAL[pic 1]

FACULDADE ANHANGUERA DE JOINVILLE - UNIDADE - 2

ENGENHARIA CIVIL

ALLAN JOHNNYS CARDOSO RA:4436875443

OVÉSSIO FAGNER FRANCHINI RA: 4251864108

PATOLOGIAS EM GRANDES ESTRUTURAS

PROFESSOR: CARLOS FRITZ

PONTES

JOINVILE

2016[pic 2]

     Patologia pode-se definir como alterações nos elementos construtivos como: água, cimento, areia e aço. Podendo ser causada por agentes químicos, físicos, biológicos ou por erros na execução ou até mesmo por falta de manutenção durante o uso da edificação. De acordo com o IBDA (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Arquitetura) patologias podem se manifestar de diversos tipos, tais como: trincas, fissuras, infiltrações e danos por umidade excessiva na estrutura. Por ser encontrada em diversos aspectos, recebe o nome de manifestações patológicas.

     As causas biológicas são causadas pelo ataque de bactérias e fungos que agem no concreto e no aço dissolvendo-os e causando danos a estrutura. Segundo Trindade (2015. p. 32) A alta porosidade do concreto ou fissuras e trincas geradas por falhas permitem a entrada de raízes de plantas e até mesmo algas que se instalam e geram compostos nocivos ao concreto.

     As causas químicas são causadas pelo próprio material utilizado no concreto de acordo com Trindade (2015. p.31) tem origem na própria composição do material, tais como; reação álcalis-agregado, presença de cloretos e elevação interna da temperatura do concreto.

     As causa Físicas tem origem devido os agentes de deterioração das estruturas tem-se a variação da temperatura, insolação, vento e agua e tem atuação principalmente durante o período da cura no endurecimento do concreto, variando seus efeitos conforme a composição interna da estrutura de concreto armado. (TRINDADE. 2015. p. 32).  

     As grandes estruturas recebem cargas e estará sempre sujeitas a vários fatores que podem prejudicar o funcionamento dos elementos que compões a edificação devido à ação de cargas e sobrecargas, estáticas, dinâmicas, vibrações, impactos, assim como a recalques diferenciados em pontos da fundação com o decorrer dos anos e erosão e cavitação por ação de agentes sólidos e líquidos em reservatórios, canais, tanques. Tudo isso tem que se levado em conta no planejamento da obra.

     A formação das fissuras, como explica o engenheiro Renato Sahade, diretor técnico da ATS Engenharia e Consultoria, está ligada a situações externas ou internas. Entre as ações externas aos componentes, estão às fissuras causadas por movimentações térmicas, higroscópicas, sobrecargas, deformações de elementos de concreto armado e recalques diferenciais. Entre as ações internas, as causas das fissuras estão ligadas à retração dos produtos à base de cimento e às alterações químicas dos materiais de construção.

     Segundo o engenheiro o engenheiro Paulo Grandiski, do Ibape-SP (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo): "Em uma visão geral, simplificada, as origens das fissuras de uma edificação podem surgir na fase de projetos - arquitetônico, estrutural, de fundação, de instalações -, de execução da alvenaria, dos vários sistemas de acabamento e, inclusive, na fase de utilização, por mau uso da unidade".

      Além de todos esses fatores temos os agentes da natureza que é de suma importância para elaboração do projeto. Devemos levar em conta o local onde a obra será executada levanto em conta tudo eu possa afetar a estrutura.                                Conforme o IBEP (Instituto Brasileiro de Avaliação e Pericia) existem as fissuras com origem exógenas às obras. "Não bastassem as fissuras e trincas endógenas à obra, nela podem surgir fissuras com origem na natureza - como sismos, ventos, enchentes etc. - e com origem em obras vizinhas - como rebaixamento do lençol freático, trepidações causadas pelo cravamento de estacas, escavações lindeiras etc".  

      De acordo com a revista TÉCHNE apesar de muitas vezes a configuração de uma fissura parecer semelhante à outra, suas causas podem ser bastante diferentes. "Uma fissura de deformação de estrutura, por exemplo, pode ser parecida com uma de recalque de fundação. Uma de dilatação térmica pode ser igual a uma de retração de secagem. Por isso, é preciso ter um treinamento e certa experiência para, com uma inspeção visual, chegar à causa", afirma Ercio Thomaz, pesquisador do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas). Segundo ele, na maior parte das vezes a fissura é inspecionada visualmente e, assim, o diagnóstico é muito dependente da experiência do profissional. Mas é possível, também, fazer análises com auxílio de instrumentação.