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Patologias nas Edificações

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Por:   •  1/5/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  7.192 Palavras (29 Páginas)  •  292 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

ESCOLA DE ENGENHARIA

Departamento de

Tecnologia das Edificações III

Patologias nas Edificações

Alunos: Aneliza de Souza Braga

Diva Karla Rocha Goncalves

Roberto Hastenreiter

Tânia Alencar de Morais

Vanessa Mara

Prof.: Dalmo

Belo Horizonte, maio de 2009

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 3

OBJETIVO 5

PATOLOGIAS EM CONCRETO ARMADO 6

Armaduras Expostas e Concretos Danificados 6

PATOLOGIA EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS 9

Origem das patologias 9

Principais patologias em revestimentos cerâmicos 11

PATOLOGIAS EM REVESTIMENTO DE PINTURA 19

PATOLOGIAS EM estruturas metálicas 23

PATOLOGIA EM CONSTRUÇÕES DE MADEIRA 29

Agentes destruidores da madeira 29

Danos produzidos pelos diferentes agentes 31

Os Famosos Cupins 32

CONCLUSÃO 35

REFERÊNCIAS 36

INTRODUÇÃO

A ocorrência de patologia nas construções tem aumentado nos últimos anos. Isto se deve a mão-de-obra não qualificada da indústria de construção. A falta de planejamento obriga a indústria da construção civil a trabalhar em repetidos ciclos que causam perdas dos elementos.

A qualidade dos materiais utilizados também contribui para o aparecimento das patologias, pois podem trazer defeitos de fabricação, afetando assim o produto fina. O recebimento e armazenamento devem ser considerados para evitar possível depreciação do material.

O uso inadequado de materiais, aliado à falta de cuidados na execução e somado à falta de manutenção, tem criado despesas extras aos usuários que muitas vezes com até menos de cinco anos de uso já necessita consumir recursos financeiros em reparos, reparos estes que poderiam inteiramente ser evitados.

A combinação da má execução da impermebialização ou a sua ausência, o concreto permeável, a rigidez inadequada de elementos estruturais apresentaram elevada incidência na construção civil hoje. Essa combinação associada a falhas de execução explicam os problemas precoces de infiltrações, fissuras, corrosão da armadura, trincas, dentre outros.

Segundo Pichhi, vários são os fatores que interferem na qualidade final do produto da construção civil, dentre eles podem-se citar:

- No Planejamento, a definição dos níveis de desempenho desejados;

- No projeto, a programação de todas as etapas da obra, os desenhos, as especificações e as descrições das ações;

- Nos materiais, a qualidade e a conformidade com as especificações;

- Na execução, a qualidade e a conformidade com as especificações;

- No uso o tipo de utilização previsto para o ambiente construído aliado ao programa de manutenção.

Para se obter a diminuição ou a eliminação dos problemas patológicos deve haver grande controle de qualidade nestas etapas do processo. Nas Figura 1 e Figura 2 apresentadas a seguir, seguem exemplos de algumas patologias comuns em obras civis.

Figura 1: Corrosão nas armaduras e infiltrações próximas as tubulações

Figura 2: Corrosão nas armaduras, lixiviação do concreto provocado pela água

OBJETIVO

O objetivo deste é fazer uma apresentação das diversas patologias que podem se manifestar nas estruturas de concreto e das placas cerâmicas, incluindo suas origens, características e conseqüências.

Conceito de Manutenção

De acordo com SOUZA e RIPPER (2003), entende-se por manutenção de uma estrutura o conjunto de atividades necessárias à garantia do seu desempenho satisfatório ao longo do tempo, ou seja, o conjunto de rotinas que tenham por finalidade o prolongamento da vida útil da obra, a um custo compensador. Nota-se aqui a presença do usuário/proprietário como elemento participante, pois este é considerado um co-responsável pela manutenção, devendo estar sempre disposto a suportar o custo com o sistema de manutenção concebido pelos projetistas, que deverá ser respeitado e viabilizado pelo construtor.

A associação entre desempenho, vida útil, durabilidade e manutenção é inevitável. Sabe-se que as estruturas e seus materiais deterioram-se mesmo quando existe um programa de manutenção bem definido, sendo esta deterioração, no limite, irreversível. O ponto em que cada estrutura, em função da deterioração, atinge níveis de desempenho insatisfatórios, varia de acordo com o tipo de estruturas. Algumas delas, por falhas de projeto ou de execução, já iniciam as suas vidas de forma insatisfatória, enquanto outras chegam ao final de suas vidas úteis projetadas ainda mostrando um bom desempenho.

Por outro lado, o fato de uma estrutura em determinado momento apresentar-se com desempenho insatisfatório não significa que ela esteja necessariamente condenada. A avaliação desta situação é, talvez, o objetivo maior da Patologia das Estruturas, posto que esta é a ocasião que requer imediata intervenção técnica, de forma que ainda seja possível reabilitar a estrutura. Logo, a situação ideal é desenvolver o projeto de forma que a execução seja bem feita e o trabalho de manutenção facilitado, mantendo-se a deterioração em níveis

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