Perspectivas Resíduos Sólidos
Por: 108433 • 15/9/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 419 Palavras (2 Páginas) • 127 Visualizações
Em decorrência da implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que em agosto de 2014 estabeleceu o prazo para encerramento da destinação inadequada de resíduos em todo o país, tem se intensificado as análises de novas perspectivas para alteração no setor de resíduos sólidos urbanos. (BNDES, 2015).
Segundo estimativas, somente 58% do resíduo sólido urbano gerado no país durante o ano de 2013 teve correta destinação, o que representou um acréscimo de 1,7% em relação aos dados anteriores à promulgação da Política Nacional dos Resíduos Sólidos. (ABRELPE, 2013).
Frente a isso, verifica-se a necessidade de uma ampliação dos investimentos do setor para maximizar o percentual de resíduos sólidos urbanos adequadamente destinados, assim como se considera necessário investir em sistemas adaptativos que comportem o crescimento do volume total de resíduos gerados. Paralelamente a isso, deve-se realizar a aplicação recorrente da manutenção da capacidade de recebimento de resíduos pelos parques de aterros instalados. (BNDES, 2015).
Concomitantemente à implantação da Política Nacional dos Resíduos Sólidos, a introdução de novas tecnologias de valorização econômica de resíduos, como o desenvolvimento de práticas de valorização energética, reciclagem e logística reversa, será determinante para o aumento dos investimentos no setor. Estima-se que no período compreendido entre os anos 2015 e 2018 estes investimentos atinjam um montante na ordem de R$ 5 bilhões. (BNDES, 2015).
Tanto na dimensão ambiental quanto na social, a gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos é de extrema importância. Com a destinação correta dos resíduos sólidos, é reduzido o impacto ambiental e também os riscos à saúde, sendo um fator muito preocupante, principalmente das comunidades que residem próximas aos locais onde os resíduos são despejados de formas inadequadas. (MARTINS; STEIN, 2015,p.150)
Ao ser analisado, consegue-se perceber que as empresas devem operar tanto na coleta, quanto o tratamento e a destinação final dos resíduos sólidos. Sendo que, os municípios são os responsáveis pela solução completa, não apenas pela coleta, mas também são responsáveis pela destinação final dos resíduos. Quando analisarmos o operador privado, a destinação normalmente acontece de forma mais elevada do que a coleta em si. Entretanto, as empresas privadas de maior porte, acostumam adotar como estratégia coletando apenas quando forem responsáveis pela destinação final também. (MARTINS; STEIN, 2015,p.151)
Quando observamos a hierarquização da gestão de resíduos sólidos, o principal impacto é o fim da destinação dos Resíduos Sólidos Urbanos em aterros sanitários. Sendo o objetivo tirar tudo que tem de valor no RSU, e dando o destino final em aterros apenas para os rejeitos. Percebe – se, que assim agrega um grande valor na reciclagem. (MARTINS; STEIN, 2015,p.152).
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